O mercado de quadrinhos brasileiros é vasto e contém trabalhadores de diferentes níveis na produção dessa linguagem artística, como roteiristas, desenhistas, coloristas, arte-finalistas, dentre muitos outros. Mas, apesar desse leque amplo de profissionais qualificados e produções que não deixam a desejar em nada para os quadrinhos de outros países, como os Estados Unidos, a realidade do setor é bastante desafiadora para quem vive de HQ no Brasil.
Diante desse cenário e buscando organizar os trabalhadores dos quadrinhos para reivindicar melhorias nas condições de trabalho da categoria, o coletivo “Quadrinistas, uni-vos!” vem exercendo um papel importante para pensar o futuro desses profissionais independentes. Mas não só isso. O coletivo tem se posicionado fortemente sobre o genocídio palestino em Gaza e questionado a participação da quadrinista israelense Rutu Modan, na Bienal de Quadrinhos de Curitiba, que será realizada em setembro.
Nesta segunda-feira (4), o Conversa Bem Viver, programa do Brasil de Fato, convida os quadrinistas Maju Montero e Diogo Mendes a explicar mais sobre esses posicionamentos dentro do universo artístico, mas também político, dos quadrinhos brasileiros.
“É muito difícil aceitar um posicionamento desse em cima do muro. Acho que essa é a principal questão, mesmo que ela não seja sionista, não se trata disso”, diz Maju sobre a suposta neutralidade da quadrinista israelense sobre o genocídio. “Trata-se realmente da gente fazer um debate mais qualificado de não normalizar essa situação e de não simplificar como se fossem dois irmãos brigando.”
“É muito louco a gente querer colocar dois lados quando um lado está assassinando crianças, está matando o povo de fome, está matando pessoas com bomba na cabeça”, completa Diogo.
Maju é roteirista, escritora, desenhista, arte-finalista, ilustradora e militante da Marcha Mundial das Mulheres. Entre seus principais trabalhos, Maju lançou em 2023 a HQ Para onde vou, uma história sobre o medo do futuro e a incerteza, ambientada no metrô de São Paulo.
Diogo é quadrinista, ilustrador, arte educador e musicista. Em 2019, ele lançou a webcomic Astro Não Mia, que ficou entre os finalistas do 32º Troféu HQMIX na categoria Web Tira.
Confira entrevista na íntegra:
Falem um pouco sobre como a gente precisa entender o mundo dos quadrinhos no Brasil e por que é tão plural, como a gente exporta bastante conhecimento, arte e literatura mundo afora.
Diogo: Hoje a gente tem no Brasil, especificamente no mercado de quadrinhos, algumas coisas muito bem consolidadas. A Turma da Mônica, quando a galera fala de quadrinho brasileiro, é o que vem à cabeça, né? Tem sempre aquela mística que a galera diz que aprendeu a ler com o quadrinho da Turma da Mônica, que é uma coisa que se repete a todo custo. Fico com dó das professoras que tanto batalham para dar aula para falarem isso, mas enfim. E hoje em dia, esse espaço mercadológico brasileiro está sendo muito ocupado pelos quadrinhos da Marvel e da DC, que são o que a galera mais conhece.
Por um lado, eles estão lá fazendo esse papel de ocupar mercadologicamente, no sentido do imperialismo cultural, do colonialismo cultural e tudo mais. E a gente acaba sendo jogado de lado, no mercado de quadrinhos, como sendo os quadrinistas independentes. Eu acho essa palavra muito engraçada porque não sabemos do que somos independentes.
Talvez a gente só seja independente de ter algum tipo de sucesso financeiro, de conseguir viver desse trabalho que é sempre ingrato. A gente gasta muita energia, trabalha muito, é um trabalho muito solitário também e tem pouco retorno nesse sentido.
Mas acho que a gente faz por ter muito o que contar, por ter muito o que falar. Eu gosto sempre de falar que o quadrinho brasileiro não perde para ninguém. Tem um mercado muito plural para todo tipo de gosto, desde gente que gosta de quadrinho de porradinha, quadrinho de carro, quadrinho de relações sociais, sobre relacionamentos, quadrinho LGBT etc. O que não falta é espaço para discussão em quadrinho e os quadrinhos brasileiros especificamente acho que cumprem esse papel melhor do que o mercado americano, pelo menos o que a gente conhece dele.
Eu imagino que lá também deva ter uma margem do mercado editorial estadunidense, de pessoas que fazem quadrinhos como nós. Mas aqui no Brasil, infelizmente essa galera que lá ganha muito dinheiro, também ganha muito dinheiro aqui, e para nós não sobra basicamente nada.
Maju: O quadrinho independente é um mercado muito informal, muito precarizado. Inclusive, o “Quadrinistas, uni-vos!”, junto com outros grupos de quadrinistas, está organizando um Censo para ver como é a situação dos quadrinistas hoje, porque quando a gente conversa, ninguém trabalha só com quadrinhos. Mesmo que trabalhe só com arte, vai trabalhar também com ilustração, vai fazer ilustração para livro didático ou simplesmente tem um outro emprego, mesmo que não tenha a ver com arte, não vive exclusivamente de quadrinhos.
Mas vem crescendo. Inclusive, eventos de quadrinho, ainda é um pouco nichado, mas já tem uma noção que vai além da Turma da Mônica, ainda que o símbolo do quadrinho nacional seja a Turma da Mônica. E a gente tem um mercado muito variado, tem para todos os gostos, terror, romance, mangá. Inclusive em eventos de anime e de mangá, a gente vê um aumento na parte dos artistas. Quando eu comecei a ir nesse tipo de evento, eu era adolescente, tinha umas impressões ruins, umas mesas de plástico num canto… Hoje já é um espaço muito maior, dentro do que é possível, muito mais profissionalizado.
Então é um mercado que está crescendo, mas que ainda é essa coisa muito independente da editora. A gente fazendo, roteirizando, desenhando, cuidando da impressão, fazendo a parte de divulgação, fazendo tudo, mas acho que tem um crescimento do mercado de quadrinhos. Mas ainda é muito informal, precarizado.
Eu queria aproveitar para falar de uma movimentação que vem sendo articulada por meio do coletivo “Quadrinistas, uni-vos!” junto com outras federações que não tem nada a ver com o mundo dos quadrinhos, no sentido que não dialogam exatamente sobre essa pauta, no caso a Fepal, que é a Federação Árabe Palestina do Brasil, o Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade do Paraná e também o Comitê de Solidariedade a Palestina de Curitiba, que estão fazendo uma movimentação para questionar a Bienal de Quadrinhos de Curitiba, que acontece esse ano, no próximo mês. É um evento que já está consideravelmente consolidado dentro do mercado nacional, é a oitava edição desse evento e vem sendo questionado porque eles convidaram uma autora israelense de quadrinhos, a Rutu Modan. É importante a gente falar desde já que não é que ela é a favor do genocídio em curso na Palestina. Ela não tem falas nesse sentido, mas ao mesmo tempo, ela não tem falas que condenam de forma nítida, cristalizada. Muitas falas dela vêm sendo consideradas como, digamos, em cima do muro. Eu queria entender porque é grave essa escolha e porque o movimento dos quadrinhos também precisa se posicionar sobre uma coisa que não necessariamente diz sobre técnica, sobre conteúdo, mas sim diz sobre posicionamento político quando a gente pensa na construção e no debate sobre quadrinhos no Brasil.
Maju: Na verdade, eu conhecia essa autora, já tinham me mandado o material dela antes de tudo isso e já tinha achado algumas coisas difíceis de saber sobre ela pelo perfil do Instagram. E aí eu acho colocamos isso até na nossa própria nota que, quando as pessoas não sabem que você é contra ou não ao genocídio, significa que você não está sendo contra o suficiente. E pensando numa autora israelense que não se coloca de forma enfática contra o genocídio, ela pode, inclusive, contra a vontade dela, acabar virando uma peça de propaganda israelense.
E a gente acaba, inclusive, normalizando a existência de Israel como se fosse uma questão só de extremos. E isso ela coloca muito no posicionamento dela. A gente não teve uma primeira resposta da Bienal quando questionamos no Instagram. A gente queria saber porque não dava para saber pelas posições públicas dela, na rede social dela. Então a gente perguntou: E aí, quem é essa mulher? O que que ela pensa, o que ela fala? E fomos atrás de ler o quadrinho dela, de entrevistas dela, os posfácios que estão ali na edição brasileira do quadrinho.
Nesses textos fica clara a posição dela, que diz assim: “Ah, eu sou contra a ocupação, mas é complexo”. E aí, depois de dizer que é complexo, ela vai lá e resume tudo a “são dois lados que não conversam e que não querem abrir mão da sua posição”.
Então ela diz que é complexo e depois simplifica, tratando a questão como se fosse uma briga de irmãos, um cabo de guerra que ninguém quer ceder. Todo mundo quer ter a sua pauta totalmente atendida e a gente sabe que é mais complexo do que isso, mas, ao mesmo tempo, não é tão complexo, né? É colonialismo e imperialismo.
Normalizar esse tipo de posição também é complicado. Precisamos fazer um debate mais qualificado sobre a questão palestina, principalmente neste momento. Eu acho que uma questão que traz à tona, que talvez mostre para as pessoas a gravidade dessa situação, é que quando a gente vê os sionistas falando, é assustador. Eles são muito parecidos com os nazistas.
E aí eu fico pensando: será que a gente aceitaria tranquilamente alguém dizendo, por exemplo: “Ah, a revolta do gueto de Varsóvia foi um ataque terrorista”. Será que a gente aceitaria de boa alguém falando assim: “É entre nazistas e judeus, mas ninguém quer ceder. Poxa vida, se eles conversassem um pouquinho entre si, se eles ouvissem a voz da razão”. A gente aceitaria esse tipo de posicionamento?
Se a gente não aceita isso com relação ao nazismo, por que a gente aceita com relação ao sionismo? Então acho que esse paralelo põe o nosso pé no chão e mostra: “Olha, a situação agora é grave”. É muito difícil aceitar um posicionamento desse em cima do muro. Acho que essa é a principal questão, mesmo que ela não seja sionista, não se trata disso. Trata-se realmente da gente fazer um debate mais qualificado de não normalizar essa situação e de não simplificar como se fossem dois irmãos brigando.
Diogo: Acho que está rolando assim no nosso próprio campo uma certa normalização desses dois lados, porque há sionistas que se dizem de esquerda. Eu acho isso uma loucura, que é uma certa aceitação, uma certa normalização, e até propaganda de um neocolonialismo do bem, que é o que vem acontecendo no genocídio do povo palestino.
A gente coloca aqui: “tem que atender um pouco das pautas de cada lado”, porque se a gente for parar para pensar, o atendimento das pautas do povo israelense é o que está sendo responsável pelo genocídio do povo palestino há muitos anos já, não é de hoje essa questão. E é muito louco a gente querer colocar dois lados quando um lado está assassinando crianças, está matando o povo de fome, está matando pessoas com bomba na cabeça. As pessoas sabem que todo dia vai cair uma bomba, só não sabe a hora, mas sabe que em algum algum momento vem. E Israel já está há um tempo sistematizando esses ataques.
Agora, no final das contas, eu acho que um saldo positivo que podemos trazer dessa mobilização e dessa nota que foi solta pela “Quadrinistas, uni-vos!”, em conjunto com a Fepal e também com o Comitê de Solidariedade à Palestina de Curitiba e o Comitê Árabe Brasileiro do Paraná, é justamente o fato de que essa movimentação abriu um espaço de diálogo que aparentemente já estava se iniciando para que houvesse reuniões entre essas organizações com a própria organização da Bienal de Curitiba.
E a partir daí, conseguimos encontrar um caminho onde as vozes das pessoas que estão sendo assassinadas, exterminadas, morrendo de fome, possam ser ouvidas e possam ser entendidas. Esse processo está acontecendo.
Hoje vivemos numa dinâmica em que as redes sociais são bastante complicadas. Então, às vezes a gente vai querer trazer uma discussão que vai trazer essas temáticas que muito não se entende e muito se reproduz no senso comum da televisão e das mídias. Agora talvez um pouco menos, mas as mídias ainda passam uma certa mão na cabeça do que Israel vem fazendo na Palestina.
Eu acho que é importante dizer também que não fazemos isso porque queremos acabar com um espaço extremamente importante, como é o caso da Bienal de Quadrinhos de Curitiba. Pelo contrário, é bom dizer que a prática é o critério da verdade e na última Bienal que houve, nós estávamos lá fazendo uma ação de solidariedade de classe, arrecadando alimentos, doando alimentos para as populações indígenas da região.
Então, é mais uma tentativa de um diálogo que não houve em um primeiro momento, quando indagamos nas redes sociais e houve um silêncio. E aí quando houve essa outra indagação de uma forma um pouco mais elaborada e mais formal, tivemos esse retorno que está resultando nestes desdobramentos que podem vir a dar alguns frutos, acho que a gente tem que ficar de olho também para ver o que que pode vir a dar nas próximas semanas.
Como a gente pode encontrar mais o trabalho de vocês e qual a perspectiva de vocês sobre o poder dos quadrinhos, de conseguir realmente quebrar imaginários e o quanto a gente precisa valorizar outras narrativas, outros futuros possíveis? E como é importante a gente incentivar que as pessoas também busquem essas alternativas, esses quadrinhos à margem que não estão aí nas principais plataformas de divulgação?
Maju: Eu acho que esse potencial dos quadrinhos é justamente para pensarmos um outro mundo possível, a gente precisa ter imaginação. Então acho que os quadrinhos trazem isso para a gente. Precisamos ser capazes de imaginar um outro mundo para conseguirmos construir esse mundo.
Então os quadrinhos são um espaço em que a gente consegue fazer isso também. Mesmo que eles não sejam claramente sobre política, mas também são. Estamos colocando ali as nossas ideias, nossos sentimentos. Meu trabalho nos quadrinhos, por exemplo, é um trabalho muito mais intimista e reflexivo. Meu trabalho político está mais nos cartazes. E ser mais reflexivo não deixa de ser político também. Mas um artista pode se expressar politicamente das mais variadas formas.
A principal rede social que eu uso é o Instagram, @maju.montero e tento colocar lá alguns quadrinhos, algumas das ilustrações que eu faço e dá para entrar em contato comigo também para comprar os quadrinhos. Meus quadrinhos são impressos.
Diogo: Eu não consigo imaginar futuros possíveis que não sejam justamente a gente imaginando eles, acho que os quadrinhos cumprem um papel essencial nesse lugar, a Maju colocou muito bem. E quando eu faço quadrinho é nesse lugar que eu estou.
Eu costumo falar, às vezes até assino isso, que façamos os quadrinhos ferramentas de construção revolucionária, mas eu também não sou ingênuo de achar que ele sozinho vai construir essa revolução ou essa mudança social. Mas a fagulha pode vir dali.
Eu venho construindo esse tipo de narrativa no coletivo Estúdio Molotov HQ, onde vocês podem me encontrar inclusive no Instagram @molotovhq, onde fazemos narrativas falando justamente sobre o passado como ele é, o presente como ele é e os futuros possíveis. Temos aí a perspectiva de construir uma narrativa que leve uma ruptura com o atual modo de produção que a gente tem. Então a gente escreve sobre isso.
Entendemos que é um caminho que eu não vejo mais ninguém escrever, muitos escrevem sobre distopia, eu quero falar de utopia e a Molotov HQ, ela cumpre esse papel. E para quem quiser conhecer meu trabalho mais em nível pessoal, vocês podem me procurar também no Instagram @eu_diogomendes. Lá vai ter um pouco da minha militância, do meu corre político e pode ser um espaço também que vai ajudar a gente a construir, conversar e dialogar nesse sentido para além da própria arte visual dos quadrinhos.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS); Rádio Cantareira (SP); Rádio Keraz; Web Rádio Studio F; Rádio Seguros MA; Rádio Iguaçu FM; Rádio Unidade Digital ; Rádio Cidade Classic HIts; Playlisten; Rádio Cidade; Web Rádio Apocalipse; Rádio; Alternativa Sul FM; Alberto dos Anjos; Rádio Voz da Cidade; Rádio Nativa FM; Rádio News 77; Web Rádio Líder Baixio; Rádio Super Nova; Rádio Ribeirinha Libertadora; Uruguaiana FM; Serra Azul FM; Folha 390; Rádio Chapada FM; Rbn; Web Rádio Mombassom; Fogão 24 Horas; Web Rádio Brisa; Rádio Palermo; Rádio Web Estação Mirim; Rádio Líder; Nova Geração; Ana Terra FM; Rádio Metropolitana de Piracicaba; Rádio Alternativa FM; Rádio Web Torres Cidade; Objetiva Cast; DMnews Web Rádio; Criativa Web Rádio; Rádio Notícias; Topmix Digital MS; Rádio Oriental Sul; Mogiana Web; Rádio Atalaia FM Rio; Rádio Vila Mix; Web Rádio Palmeira; Web Rádio Travessia; Rádio Millennium; Rádio EsportesNet; Rádio Altura FM; Web Rádio Cidade; Rádio Viva a Vida; Rádio Regional Vale FM; Rádio Gerasom; Coruja Web; Vale do Tempo; Servo do Rei; Rádio Best Sound; Rádio Lagoa Azul; Rádio Show Livre; Web Rádio Sintonizando os Corações; Rádio Campos Belos; Rádio Mundial; Clic Rádio Porto Alegre; Web Rádio Rosana; Rádio Cidade Light; União FM; Rádio Araras FM; Rádios Educadora e Transamérica; Rádio Jerônimo; Web Rádio Imaculado Coração; Rede Líder Web; Rádio Club; Rede dos Trabalhadores; Angelu’Song; Web Rádio Nacional; Rádio SINTSEPANSA; Luz News; Montanha Rádio; Rede Vida Brasil; Rádio Broto FM; Rádio Campestre; Rádio Profética Gospel; Chip i7 FM; Rádio Breganejo; Rádio Web Live; Ldnews; Rádio Clube Campos Novos; Rádio Terra Viva; Rádio interativa; Cristofm.net; Rádio Master Net; Rádio Barreto Web; Radio RockChat; Rádio Happiness; Mex FM; Voadeira Rádio Web; Lully FM; Web Rádionin; Rádio Interação; Web Rádio Engeforest; Web Rádio Pentecoste; Web Rádio Liverock; Web Rádio Fatos; Rádio Augusto Barbosa Online; Super FM; Rádio Interação Arcoverde; Rádio; Independência Recife; Rádio Cidadania FM; Web Rádio 102; Web Rádio Fonte da Vida; Rádio Web Studio P; São José Web Rádio – Prados (MG); Webrádio Cultura de Santa Maria; Web Rádio Universo Livre; Rádio Villa; Rádio Farol FM; Viva FM; Rádio Interativa de Jequitinhonha; Estilo – WebRádio; Rede Nova Sat FM; Rádio Comunitária Impacto 87,9FM; Web Rádio DNA Brasil; Nova onda FM; Cabn; Leal FM; Rádio Itapetininga; Rádio Vidas; Primeflashits; Rádio Deus Vivo; Rádio Cuieiras FM; Rádio Comunitária Tupancy; Sete News; Moreno Rádio Web; Rádio Web Esperança; Vila Boa FM; Novataweb; Rural FM Web; Bela Vista Web; Rádio Senzala; Rádio Pagu; Rádio Santidade; M’ysa; Criativa FM de Capitólio; Rádio Nordeste da Bahia; Rádio Central; Rádio VHV; Cultura1 Web Rádio; Rádio da Rua; Web Music; Piedade FM; Rádio 94 FM Itararé; Rádio Luna Rio; Mar Azul FM; Rádio Web Piauí; Savic; Web Rádio Link; EG Link; Web Rádio Brasil Sertaneja; Web Rádio Sindviarios/CUT.
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