Este é mais um Visões Populares, trazendo para você entrevistas exclusivas, produzidas pelo Brasil de Fato MG. No programa de hoje, nossa conversa é com a Makota Célia Gonçalves Souza, mais conhecida como Makota Celinha. Ela é jornalista, empreendedora social da Rede Ashoka e coordenadora geral do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab). A makota é ainda Doutora Honoris Causa pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e colunista do jornal Brasil de Fato MG.
“É preciso entender que a Lei Áurea foi uma lei inacabada, incompleta. Porque não assegurou àqueles ‘libertos’ o acesso à terra, ao trabalho e à educação. Não lhes assegurou nada, ao contrário, jogou essas pessoas no limbo social. É preciso entender que essas pessoas, historicamente, vêm resistindo e são resiliência pura”, destaca.
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Por conta do 13 de maio, dia em que foi assinada a Lei Áurea, que aboliu a escravidão negra no Brasil, abordamos a interpretação dessa data pelo movimento negro, o resgate das lutas populares e abolicionistas que culminaram no fim da escravidão e o cenário da busca por igualdade racial no Brasil e em Minas gerais. Confira a entrevista na íntegra.