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Início Política

Patrimônio

Trabalhadores de estatais declaram guerra política contra privatizações

Luta ganhou força após medida cautelar que impediu a venda de ações de empresas públicas sem aprovação do Congresso

01.fev.2020 às 18h43
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Protesto no Rio de Janeiro, em 2016, contra políticas do governo golpista de Michel Temer (MDB)

Protesto no Rio de Janeiro, em 2016, contra políticas do governo golpista de Michel Temer (MDB) - Mídia Ninja

O programa de "desinvestimentos" de Michel Temer (MDB), que inclui a privatização de empresas públicas estratégicas como a Eletrobras e a Caixa Econômica Federal, é uma das prioridades do grupo político que sustenta seu governo desde o golpe de 2016, que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) e inverteu a agenda política do governo federal.

Como faltou articulação política para concluir o projeto de venda de ativos e empresas estatais nos últimos dois anos, porém, a continuidade do projeto conservador depende do resultado das eleições deste ano, marcadas para outubro. De olho nesse calendário, movimentos populares e sindicais planejam intensificar mobilizações contra a venda de patrimônios.

:: Tomada neoliberal da Petrobras conta com tropa de choque golpista

No próximo dia 5 de julho, quando trabalhadores da rede bancária irão realizar o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos, outros segmentos ligados às estatais deverão se somar à iniciativa.

A união de forças pelo objetivo comum de impedir as privatizações é uma orientação do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas com o objetivo de construir uma rede de defesa do patrimônio estatal. Nesta sexta-feira (29), em Brasília, o grupo, que funciona como um fórum e reúne diferentes organizações, entre centrais sindicais e outras entidades, realizou reunião para consolidar essa diretriz.

Segundo a coordenadora do Comitê, Maria Rita Serrano, o objetivo é dar fôlego à luta coletiva em defesa das empresas públicas e garantir que esse assunto seja debatido profundamente durante a disputa eleitoral. Ela acrescenta que o movimento também irá intensificar, nos próximos meses, o corpo a corpo com atores políticos envolvidos nas eleições de 2018.

"A nossa ideia é procurar todos os candidatos a presidente com uma carta-compromisso e divulgar quem vai se comprometer com o patrimônio, com as empresas públicas. É fazer da eleição presidencial um momento importante de discutir essa pauta com a sociedade", explica.

Vitória no STF

O movimento começa essa jornada no embalo de uma vitória no Supremo Tribunal Federal. Na última quarta-feira (27), o ministro Ricardo Lewandowski deliberou que estados, municípios e o governo federal não podem vender o controle acionário de estatais e suas subsidiárias sem a aprovação do Legislativo e sem licitação prévia. A venda parcial de capitais das empresas continua permitida.

A decisão de Lewandowski ainda precisa ser confirmada pelo plenário do STF, mas tem efeito imediato e trava parcialmente os interesses do Planalto no que se refere à venda de capitais de 57 empresas públicas.

A decisão do ministro vai de encontro às iniciativas do governo golpista de Michel Temer (MDB), que tem tentado diferentes caminhos – entre projetos de lei e medidas provisórias – para liberar a privatização da Eletrobras.

Além disso, os bancos públicos e a Petrobras estão na mira da cúpula do Executivo, sendo alvos de diferentes ações de caráter privatizante.

Para o assessor político do Comitê, Neuriberg Dias, a medida cautelar de Lewandowski impulsiona o fortalecimento do movimento de defesa dos serviços públicos. “De fato, é uma grande vitória, que joga peso sobre o Poder Executivo, que perdeu força no Congresso Nacional e estava apostando toda a força no Judiciário”, afirma.

Rejeição

A pauta das privatizações conta com grande rejeição popular. Uma pesquisa realizada em maio deste ano pela CUT/Vox identificou que 60% dos brasileiros são contra a venda da Petrobras e da Caixa Econômica, enquanto 58% se colocam de forma contrária à privatização do Banco do Brasil. Além disso, 57% rejeitam a venda da Eletrobras.

Quando colocada de forma mais genérica, sem citar nomes de empresas públicas específicas, a pauta tem rejeição maior ainda. A constatação parte de uma pesquisa publicada em dezembro de 2017 pelo Datafolha segundo a qual 70% dos brasileiros são contra as privatizações.

O engenheiro Ikaro Chaves, do Coletivo Nacional dos Eletricitários, destaca que, por conta da forte reprovação, historicamente, o tema encontra dificuldade de aceitação nas eleições nacionais.

“Apesar de toda a ofensiva midiática, a gente sempre soube, olhando em retrospecto, que tinha espaço pra ganhar esse debate. A população sabe que a privatização não melhora o serviço e encarece as tarifas”, finaliza.

A luta social em defesa das estatais aglutina diferentes atores. A manifestação mais recente partiu da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que, na última quarta-feira (27), manifestou-se oficialmente contra a política de privatizações, afirmando que considera preocupante “a dilapidação do patrimônio nacional”.

Editado por: Diego Sartorato
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