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Comunicações

Gestão da internet pode sofrer alterações pelo governo; entenda o que pode mudar

A pressão por mudanças na composição do CGI.br viria principalmente de operadoras de telefonia e produtores de conteúdo

19.jul.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
São Paulo (SP)
Rafael Tatemoto
Especialistas apontam que os direitos dos usuários podem estar sob risco

Especialistas apontam que os direitos dos usuários podem estar sob risco - Especialistas apontam que os direitos dos usuários podem estar sob risco

Criado em 1995 para estabelecer diretrizes para o funcionamento da internet no país, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) pode sofrer mudanças por parte do governo interino de Michel Temer.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab estuda reduzir a quantidade de integrantes e modificar o número de cadeiras destinados a cada setor. Hoje, o CGI.br tem 21 membros, sendo dez indicados pelo governo e o restante dividido igualmente entre empresas, representantes da comunidade científica e da sociedade civil.

Os integrantes do Comitê são eleitos de acordo com esses setores por meio do voto de entidades que se cadastram para o processo de escolha. Cada segmento, portanto, escolhe seus próprios representantes.

Neste momento, está ocorrendo o cadastramento das organizações da sociedade civil para a próxima eleição, que deve ocorrer em abril de 2017. O mandato de cada membro do CGI.br dura três anos, sem limite numérico para reeleições.

A pressão por mudanças na composição do CGI.br viria principalmente de operadoras de telefonia e produtores de conteúdo audiovisual, especialmente estúdios de cinema, incluindo estrangeiros.

O teor das alterações que podem ocorrer, entretanto, não é claro. “Existem movimentações dentro do governo interino, pressões de setores importantes para mudanças no CGI.br. O que realmente pode mudar, ainda é incerto”, diz Veridiana Alimonti, coordenadora do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, organização que acompanha os debates sobre internet no país.

Para Flávia Lefèvre, uma dos quatro representantes da sociedade civil e advogada da Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, realizar modificações, principalmente relacionadas à restrição de cadeira, seria “uma perda”.

“O CGI.br é um modelo de referência internacional. Caso se queira aperfeiçoá-lo, é preciso entender que esse não é o melhor momento, muito menos sem realizar uma discussão ampla com a sociedade. É uma conjuntura política conturbada, um governo provisório… O processo eleitoral para a sociedade civil está aberto desde maio, ou seja, seria mudar a regra no meio de jogo”, afirma Flávia.

Banda larga em disputa

“As informações que nos chegam é que as teles estão extremamente incomodadas com o fato de que o Marco Civil reforçou o papel do CGI.br, e o decreto que o regulamenta deixa isso ainda mais claro”, diz Flávia.

De acordo com ela, as posições do Comitê contrariam as medidas defendidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A movimentação das empresas de telecomunicação seria, portanto, dupla: aumentar sua presença no CGI.br e transferir toda a regulação da internet para a Anatel.

No Brasil, a Anatel regulamenta os aspectos relacionados à infraestrutura da internet. O provimento de acesso, hoje, não é considerado serviço de telecomunicações. Se passar a ser, também passará a ser regulado pela agência.

Caso isso ocorra, Flávia afirma que diversas conquistas favoráveis aos usuários estabelecidas no Marco Civil estariam “fortemente sobre risco”.

“É óbvio que as teles preferem o ambiente regulatório da Anatel, que, sendo generosa na análise, é muito mais fácil para elas administrarem do que o espaço do CGI.br, onde o voto delas vale o mesmo que o meu”, aponta ela. Uma das questões que estaria sobre risco é a neutralidade da rede, através da proposta de limitação do acesso através de franquias.

“A Anatel defende o bloqueio. O CGI.br, ainda que não tenha dito que não pode limitar, afirmou que antes de alterar o modelo de prestação de serviços são necessários estudos empíricos, técnicos e legais, além de um debate amplo com a sociedade. É uma medida extremamente restritiva e violenta, que desagrada a todas as classes de consumidores. A Federação do Comércio, por exemplo, já se posicionou contra. Além disso, o Marco Civil proíbe expressamente a interrupção, exceto em caso de débito. A Anatel diz que pode interromper”, contextualiza Flávia.

A ofensiva das empresas ocorre por conta de aplicativos como o WhatsApp e o Netflix, que reduzem os custos dos usuários com comunicação e entretenimento e, por outro lado, atingem o mercado das companhias de telefonia e audiovisual.

As franquias de internet retomariam os ganhos das empresas, em detrimento do livre acesso dos consumidores, que, obviamente, já pagam pelo acesso à internet.

Sem reposta

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas não obteve resposta até o final da edição.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
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