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Crime no campo

Em Haia, Tribunal internacional faz ‘julgamento moral’ da multinacional Monsanto

Parecer legal dos cinco juízes será divulgado em dezembro, apesar de não ter valor jurídico; empresa diz ser 'farsa'

19.out.2016 às 18h37
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Opera Mundi
Redação
Durante três dias, cinco juízes ouviram 30 depoimentos de pessoas prejudicadas pela Monsanto em tribunal popular realizado em Haia

Durante três dias, cinco juízes ouviram 30 depoimentos de pessoas prejudicadas pela Monsanto em tribunal popular realizado em Haia - Durante três dias, cinco juízes ouviram 30 depoimentos de pessoas prejudicadas pela Monsanto em tribunal popular realizado em Haia

Organizações da sociedade civil montaram um tribunal internacional que, na sexta-feira (14/10), iniciou um “julgamento moral” da gigante do agronegócio Monsanto. Realizado em Haia, cidade holandesa sede da Corte Internacional de Justiça da ONU, o tribunal não tem valor jurídico.O evento, chamado de Tribunal Monsanto, contou com o apoio de 200 organizações e teve a intenção de, pela primeira vez, julgar a multinacional por supostos prejuízos a pessoas e ao meio ambiente decorrentes de seus agrotóxicos e/ou sementes geneticamente modificadas.

Durante três dias, cinco juízes ouviram 30 depoimentos de vítimas e opiniões de especialistas de 15 países diferentes para emitirem uma opinião legal sobre o comportamento da Monsanto em seis aspectos: direito a um ambiente saudável, direito à saúde, direito ao alimento, liberdade de expressão e pesquisa acadêmica, cumplicidade em crimes de guerra (a Monsanto produziu o Agente Laranja, usado na guerra do Vietnã) e crime de “ecocídio”.

De acordo com os organizadores, a companhia promove um “modelo agroindustrial que contribui com pelo menos um terço das emissões globais de gases estufa, é largamente responsável pela depredação de recursos do solo e hídricos, extinção de espécies e declínio da biodiversidade, e o deslocamento de milhões de pequenos fazendeiros anualmente”.

“O tribunal dará uma opinião legal no dano ambiental e de saúde que supostamente foi causado pela multinacional. Ele também dará a pessoas ao redor do mundo um arquivo legal bastante embasado para ser usado em futuros processos contra a Monsanto e companhias químicas similares”, afirmou ao jornal britânico The Guardian uma porta-voz do Tribunal Monsanto.

O parecer dos juízes será divulgado em dezembro. A empresa foi convidada a se defender perante eles durante o julgamento, mas não compareceu.

Em carta aberta, a Monsanto classificou o evento como uma “encenação” e uma “farsa”, afirmando que ele teria sido organizado e apoiado por organizações de comida orgânica “que são fundamentalmente opostas à agricultura moderna”.

“Nós acolhemos uma construção genuína e construtiva com ideias e perspectivas diversas sobre comida e produção agrícola. [No entanto] este não é um verdadeiro diálogo. É um evento encenado, um julgamento paródico em que críticos antiagricultura, tecnologia e Monsanto interpretam os organizadores, juiz e júri, e onde o resultado é pré-determinado”, disse aoGuardian a diretora de Direitos Humanos da Monsanto, Martha Burmaster.

A Monsanto, que foi comprada pela empresa farmacêutica e de bioquímica Bayer em setembro, produz sementes geneticamente modificadas e agrotóxicos, como o glifosato — agrotóxico mais usado no Brasil, mas proibido em alguns países.

Editado por: Redação
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