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Diplomacia

Macri visita Brasil pela primeira vez desde que foi empossado, no final de 2015

Presidente da Argentina há um ano e dois meses, Macri foi recebido por Michel Temer e falou de integração regional

07.fev.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
São Paulo (SP)
Rafael Tatemoto
Presidentes sinalizaram tentativa de aproximação com México

Presidentes sinalizaram tentativa de aproximação com México - Presidentes sinalizaram tentativa de aproximação com México

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, realizou visita oficial ao Brasil nesta terça-feira (7). Ele foi recebido por Michel Temer (PMDB), e os dois debateram aspectos relacionados ao Mercosul, principalmente sobre uma maior abertura comercial entre os países que compõe o bloco.

Esta foi a primeira visita de Macri ao país após ter sido empossado, em 10 de dezembro de 2015. Após se reunirem, os dois deram declarações à imprensa. Segundo Temer, ambos trataram sobre medidas para a eliminação de “obstáculos comerciais”.

“Para tornar mais fluidos os fluxos de comércio e de investimentos, temos que reduzir ao mínimo as barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias”, afirmou o peemedebista. A medida atenderia às principais reclamações de exportadores brasileiros.

Macri, por sua vez, disse que os dois países devem ser “aliados no século 21”, pontuando também a possibilidade de o México se aproximar do bloco neste momento, além dos outros países da Aliança do Pacífico, formada por Chile, Colômbia, Peru e Costa Rica.

Mudança internacional

Para o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), a sinalização ao México decorre de uma alteração na conjuntura internacional desde as eleições presidenciais nos EUA.

“O que está acontecendo é que Trump pegou tanto a diplomacia argentina quanto a brasileira em um contra-pé. Qual era a perspectiva de [José] Serra [chanceler do país]? Dava como certa a eleição de Hillary Clinton, a maior liberalização do comércio internacional e a implantação do Acordo Trans-Pacífico", diz Maringoni.

“Trump, ao investir contra o Nafta e o Acordo, sinalizando uma política protecionista e tentando trazer de volta empresas americanas – coisa difícil de se conseguir -, muda totalmente a bússola das relações internacionais, em especial nos países da América do Sul”, analisa.

Maringoni ressalta que a economia mexicana seria extremamente afetada caso o projeto de Trump de extinguir o Nafta se concretize. Além das questões econômicas, existe uma “identidade política” entre os governos Macri e Temer, que ele caracteriza como de inspiração “ultraliberal” em um mundo no qual há uma “tendência internacional antiliberal de direita”.

A proximidade entre as duas gestões também se dá em relação à situação doméstica em ambos países. Ele lembra da previsão de que a a economia brasileira cresça apenas 0,5% em 2017, o que não aponta para uma superação vigorosa da recessão e que leva setores produtivos internos a cobrarem publicamente Temer, revelando um “descontentamento na base de apoio do golpe [de 2016]".

Vizinhos

Na Argentina, a gestão Macri também enfrenta resistência. “O que se vê na Argentina hoje são medidas que sobrecarregam a classe trabalhadora e que têm atingido principalmente a população mais pobre. São medidas que estão resultando em uma piora real na vida dessas pessoas”, afirma Daniel Arashiro, cineasta brasileira que reside no país há cinco anos. Ele faz parte do Coletivo Passarinho, articulação que reuniu brasileiros residentes na Argentina durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).

“A retórica que o governo sustentou durante praticamente todo o ano de 2016 foi a de que os 'sacrifícios', o 'sofrimento' e o ajuste fiscal se davam como consequência da 'herança maldita' que receberam do governo anterior. Esse discurso vem perdendo força e tem gerado uma percepção de que as decisões que afetam a vida da população foram e são responsabilidade do governo atual”, contextualiza.

Arashiro elenca exemplos dessas medidas: o aumento dos preços dos serviços públicos de forma generalizada, política que ficou conhecida como “tarifaço”; a desvalorização imediata da moeda em mais de 40% que provocou um aumento acentuado da inflação (para se ter uma ideia da desvalorização, no fim do ano passado começaram a circular notas de 500 pesos e, neste ano, vão começar a circular as notas de mil); a correção salarial abaixo da inflação; a demissão em massa no setor público com o desmonte de programas sociais; o fim de medidas de proteção ao consumidor como os Preços Cuidados e o fim das parcelas sem juros.

“Essas medidas reduziram a renda média do trabalhador argentino, o consumo, geraram um aumento da pobreza (entre 2 e 4 milhões de novos pobres no país, dependendo do instituto de pesquisa), resultaram em mais de 11 mil novos indigentes somente na cidade de Buenos Aires (dados oficiais do INDEC), o aumento do desemprego e da violência”, resume.

Na Argentina, o desemprego chegou a 9,3% no segundo semestre de 2016, afetando quase 1,2 mi de pessoas.

O presidente argentino será lembrado principalmente pelo tarifaço, explica Arashiro. “Nos serviços de abastecimento – eletricidade, gás e água -, o aumento variou entre 100% e 400% no ano passado, e um novo tarifaço nas contas de luz já foi anunciado para os próximos meses. No transporte público, esse aumento foi de 100% no ano passado e, para o metrô (que passou de 3,50 para 7,50 pesos em julho), já há um novo aumento previsto – para 10 pesos – para este início de ano”, enumerou o cineasta.

Essa situação levou antigos apoiadores de Macri à oposição ao seu governo. “No ano passado, diversos setores e movimentos populares, incluindo parte de seus eleitores, ocuparam as ruas, expressando seu descontentamento com suas políticas e lutando para manter seus direitos. E eles continuam ocupando. Isso já fez com que o governo recuasse em algumas iniciativas, como o próprio tarifaço do gás”, recupera.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
Tags: argentinabrasilméxico
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