Puxado pelo Movimento Nasce Leonina, cerca de 50 mulheres organizaram um bloco de carnaval para cobrar do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, a abertura da maternidade humanizada Leonina Leonor Ribeiro. O prédio da maternidade está pronto há 6 anos e promete ser referência em procedimentos humanizados, mas ainda não foi inaugurado.
A Leonina Leonor foi prometida para 2009, porém, terminou de ser construída em 2011. A estrutura possui sete quartos, sendo seis suítes com banheira, e capacidade para receber 300 partos por mês. Foi projetada para oferecer partos normais com assistência humanizada, com o mesmo caráter da maternidade Sofia Feldman, também em Belo Horizonte.
O bloco das Leoninas se apresentou em frente à prefeitura em 5 de março, na Feira Hippie, local de alta concentração de pessoas na cidade.
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Crise financeira no Sofia
A única maternidade de parto humanizado na capital mineira, a Sofia Feldman, também sofre ameaças de funcionamento. Uma crise financeira resulta em uma dívida de R$ 1 milhão por mês, que está afetando a compra de remédios, o pagamento de fornecedores e o salário de funcionários. A instituição depende exclusivamente de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e conta com 185 leitos. A causa do déficit seria a diferença entre o repasse de verba municipal e o custo dos procedimentos, que são mais caros do que o valor recebido.
No dia 8 de março defensores do hospital organizam o evento “Abrace o Sofia”, com o objetivo de dar visibilidade ao problema. “Estamos asfixiados. Podemos morrer por inanição”, alerta a descrição do evento. O “abraço” acontece às 9h, na rua Antônio Bandeira, 1060, Tupis.
Edição: Joana Tavares
