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Início Política

Plano Popular de Emergência

Crise política: a necessidade de ampliar a participação do povo na democracia

Além das Diretas, democracia participativa é um dos principais eixos do Plano Popular de Emergência 

12.jun.2017 às 09h26
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
São Paulo (SP)
Júlia Dolce
Ato cultural pelas "Direta Já" reúne mais se 100 mil pessoas em São Paulo

Ato cultural pelas "Direta Já" reúne mais se 100 mil pessoas em São Paulo - Ato cultural pelas "Direta Já" reúne mais se 100 mil pessoas em São Paulo

O sistema de democracia representativa vivido no Brasil, em que o povo participa da vida política do país de quatro em quatro anos apenas para eleger os candidatos aos poderes executivo e legislativo, é tido como um dos grandes entraves para democratização do Estado brasileiro.

Somado a isso, ainda existe a enorme influência de grandes empresas privadas nos processos eleitorais, que contribuíram com R$ 5 bilhões em doações somente nas eleições de 2014. Esses seriam apenas alguns dos fatores que contribuem para a falta de credibilidade e o não reconhecimento da população em relação às instituições do país, como mostra a pesquisa realizada pela organização GfK Verein, ao constatar que o brasileiro é o povo que menos confia em seus políticos entre as grandes economias do mundo, realizada em 2016.

Para José Antonio Moroni, cientista político e integrante do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o direito ao voto é somente a base da democratização, mas da forma como o temos hoje, ele "não pode ser a única expressão de soberania popular".

Moroni ainda destaca que as elites políticas e econômicas brasileiras nem sequer são capazes de respeitar o mínimo estabelecido, já que em 2014 destituíram a ex-presidenta eleita democraticamente Dilma Rousseff, assumindo o governo de Michel Temer, responsável por implementar uma agenda política contrária aos interesses do povo brasileiro, como as reforma trabalhistas e da Previdência.

"A gente percebe que as nossas elites, tanto políticas quanto econômicas, não tem apreço nenhum ao princípio básico da democracia, que é o respeito ao voto", ressalta Moroni.

Nesse sentido, o cientista político aponta a necessidade de ampliar a participação da população nas decisões do Estado, para garantir o fortalecimento de uma democracia direta, com a construção de instrumentos como referendos revogatórios e convocações de plebiscitos. "Hoje não temos nenhum mecanismo institucional de expressão da soberania popular para resolver essa crise. Não somos chamados para resolvê-la, quem resolveria é o judiciário e as elites, e essa é a mensagem que nos passam a todo momento", disse.

Primeiro passo

Todavia, para que tal avanço pudesse ocorrer, Moroni destaca que o primeiro passo para a democratização do Estado é a antecipação das eleições diretas, uma das medidas defendidas pelos setores progressistas da sociedade para restabelecer a democratização do Estado. No Plano Popular de Emergência, documento elaborado pelos movimentos que compõem a Frente Brasil Popular (FBP) – que é formada por mais de 80 organizações -, mais quatro medidas retratam a necessidade de uma maior soberania popular no país.

A aprovação urgente de uma Reforma Política, com adoção do voto em lista partidária, do financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais e de um revezamento entre homens e mulheres, com cotas raciais e geracionais; é outro ponto destacado. Além disso, a revisão da atual lei do Impeachment e a democratização da mídia e do Poder Judiciário, também estão representados no Plano.

Diretas Já

A antecipação das eleições presidenciais já parece ser um consenso entre a população, já que uma recente pesquisa realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Vox Populi, no último dia 5 de junho, revelou que a antecipação das eleições presidenciais no Brasil para 2017, sob o mote das "Diretas Já", é defendida por 9 em cada 10 brasileiros. A cassação do presidente golpista Michel Temer é o desejo de 85% dos entrevistados, enquanto apenas 3% aprovam seu governo.

A pesquisa contemplou 118 municípios do Brasil, de todos os estados e do Distrito Federal, e reflete a popularização cada vez maior das "Diretas Já". Não à toa, uma série de manifestações vêm sendo marcadas por todo o Brasil para exigir a antecipação das eleições, principalmente após o dia 17 de maio, quando áudios vazados por um dos sócios da empresa JBS, Joesley Batista, revelaram o envolvimento de Temer em casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato.

Entre maio e junho deste ano, diversos atos culturais pelas Diretas Já, com apresentações de artistas conhecidos, estão sendo marcados em cidades como  Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Recife. No Rio de Janeiro, a manifestação reuniu 150 mil pessoas. Em São Paulo, 100 mil pessoas acompanharam os shows.

Em suas redes sociais, o ator Wagner Moura, um dos artistas que participou da divulgação dos atos, destacou a importância do evento. "Pelo direito do brasileiro votar. Nossa crise é de legitimidade, não podemos deixar que nosso Congresso, com mais de 200 deputados investigados, eleja o nosso próximo presidente", afirmou.

O Deputado Federal Ivan Valente (Psol-SP), que compareceu ao ato de São Paulo, afirmou que, na sua opinião, a adesão à palavra de ordem só tende a crescer. "Vai se estender para o Brasil inteiro. Quanto mais o governo Temer sangrar e a elite brasileira quiser uma solução para continuar suas reformas anti-povo, mais vai crescer o movimento das diretas. Portanto, Diretas Já é devolver a soberania ao povo brasileiro", disse.

Na mesma linha, a professora da rede pública estadual, que também compareceu ao ato cultural pelas Diretas Já em São Paulo, Maria Eduarda Silva destacou que a participação social na democracia é essencial para garantir a melhoria da crise institucional que vivemos. 

"A democracia brasileira vem sendo sistematicamente atacada desde o golpe, e eu acredito em uma democracia participativa. Acho que esses atos mostram a participação ativa da sociedade na democracia. Nosso Congresso não tem legitimidade nenhuma para fazer uma eleição indireta, e a única forma de fazer a vontade do povo ser respeitada é estando na rua", ponderou.

Nesse sentido que Moroni aponta que o maior desafio para a bandeira da democratização do Estado é transformar o engajamento na campanha das Diretas Já em uma mobilização física. "Como transformar essa maioria favorável às eleições diretas em mobilizações de rua, outras formas de luta, para que a gente possa disputar um projeto político no campo popular? Isto não está dado, mas há um grande potencial de luta em cima dessa bandeira", acredita.

Editado por: Luiz Felipe Albuquerque
Tags: diretas jáeleições diretasfrente brasil popularradioagência
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