Sindical

Greve geral: Confira a agenda de atividades desta sexta-feira (30) em todo o país

Paralisação será contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo golpista de Michel Temer

Brasil da Fato | São Paulo (SP) |
Ato realizado durante paralisação do dia 28 de maio em São Paulo (SP), no Largo da Batata
Ato realizado durante paralisação do dia 28 de maio em São Paulo (SP), no Largo da Batata - Brasil de Fato

Atualizada em 29/06/2017, às 14:31

A greve geral convocada pelo conjunto das centrais sindicais brasileiras, que será realizada nesta sexta-feira (30), será acompanhada por atos de rua em todo o país, chamados por centrais sindicais. As manifestações também contarão com o apoio e mobilização das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e estão marcadas em todos os estados do país.

Continua após publicidade

Em São Paulo (SP), a atividade deve ocorrer na Avenida Paulista, a partir das 16 horas. Em Belo Horizonte (MG), a manifestação ocorre às 9 horas na Praça da Estação.

Continua após publicidade

Já em Porto Velho (RO), será realizada às 8 horas na Praça Três Caixas D’Água. Em Fortaleza (CE), acontece às 9 horas na Praça da Bandeira.

Continua após publicidade

No Rio de Janeiro (RJ), o protesto acontecerá a partir das 17 horas, com concentração na Candelária, no centro da cidade. A ideia é unir forças à mobilização convocada por alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que passa por um momento complicado de cortes de verbas e periga fechar. Confira abaixo a relação de locais e horários das mobilizações pelo país.

Ainda na agenda de combate às reformas, os presidentes das centrais devem ser recebidos em audiência no Senado para manifestar sua posição contrária às reformas nesta terça (27). As entidades já sinalizaram que pretendem realizar uma manifestação em Brasília (DF) na data da votação final da reforma trabalhista, ainda indefinida

Categorias

Nesta segunda-feira (26), os bancários de São Paulo se reuniram em assembleia na quadra do sindicato e decidiram por unanimidade paralisar as atividades.

Trabalhadores das refinarias, plataformas e centros de distribuição da Petrobras  também vão aderir à paralisação. A decisão é resultado da em assembleia da Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizada na última quinta-feira (22). A greve da categoria, que começa nesta sexta, deve se estender por tempo indeterminado nas refinarias contra o desmonte da estatal.

Os metroviários de São Paulo e os trabalhadores dos Correios também indicaram apoio ao dia de greves e protestos das centrais sindicais.  

Pautas

Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares, que integra a Frente Brasil Popular, indica que as pautas são as reformas do governo Michel Temer, em especial as mudanças na Previdência e na legislação trabalhista. "Como os movimentos estão juntos, os atos [de rua] incluem a questão da saída de Temer e a convocação de eleições diretas”, afirma. 

Para Edson Carneiro, secretário-geral da Intersindical e integrante da Frente Povo Sem Medo, é necessário derrotar politicamente o governo para que as reformas sejam vencidas. 

“Pelo que estamos acompanhando, o Senado até pode votar antes a matéria da [reforma] trabalhista, mas não em plenário. A expectativa é que a votação em plenário se dê depois, na primeira ou segunda semana de julho. Esperamos realizar um grande dia de luta, apontando que a manutenção de Temer ou a substituição por eleição indireta significam a agenda de desmonte de direitos, proposta pelo grande capital”, avalia.

Pressão

Para Carneiro, as manifestações populares já têm surtido efeito sobre o Congresso. Um exemplo seria a rejeição da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, por 10 votos a 9:

“Na votação da CA, houve votos contrários ao relatório de Ricardo Ferraço [PSDB-ES] até de senadores da sua própria legenda. Alguns parlamentares da base do governo votaram contra o governo. Isso aponta que a mobilização social, principalmente a greve geral do dia 28 de abril e a ocupação de Brasília em 24 de maio, surtiu efeito. Claro que isso também está combinado com a crise do governo, que vai perdendo as condições de se sustentar”, analisa. 

Lista de atos pelo país

Acre

Rio Branco
Palácio do Governo do Estado às 8h

Alagoas

Maceió
Praça dos Martírios às 10h

Delmiro Gouveia
Coreto às 6h    

Arapiraca
Praça Luis Pereira Lima às 13h30    

Amazonas

Manaus
Praça do Congresso às 8h

Amapá

Macapá
Praça da Bandeira às 8h    

Bahia

Salvador
Iguatemi às 6h
Campo Grande às 15h

Ceará

Fortaleza 
Praça da Bandeira às 9h

Iguatu
Caixa Economica às 7h30

Distrito Federal

Brazilandia    
Estacionamento da BRB às 8h

Paranoá    
Avenida Central às 9h

Taguatinga    
Praça do Relógio às 9h

Planaltina
Terminal Rodoviário às 9h

Valparaíso        
Câmara Municipal às 8h

Formosa
Praça Anisio Lobo às 8h

Espírito Santo

Vitória
Assembleia Legislativa (ALES) às 12h

Goiás    

Goiânia    
Cívica às 8h

Maranhão

São Luís
Frente ao Porto de Itaqui às 6h30 

Mato Grosso

Cuiabá
Praça Ipirança às 15h                        

Rondonópolis
Praça Brasil e Praça dos Carreiros às 8h                        

Sinop
Praça da Bíblia às 7h

Mato Grosso do Sul

Campo Grande
Praça Ary Coelho às 9h

Minas Gerais

Belo Horizonte
Praça da Estação às 9h

Uberlândia
Praça Ismene Mendes às 16h

Viçosa    
4 Pilastras às 16h

Paraná

Curitiba 
Boca Maldita às 17h

Foz do Iguaçu 
Bosque Guarani às 8h  

Araucária    
Prefeitura às 8h30

Continua após publicidade

Cascavel    
Núcleo Regional de Educação às 10h

Guarapuava    
Praça 9 de Dezembro às 8h30

Londrina
Calçadão às 9h

Paranavaí    
INSS às 9h

Ponta Grossa
Praça Barão de Guaraúna às 8h30

Paranaguá
Praça 29 de julho às 16h

Maringá    
INSS às 9h

Pará

Belém
Praça da República às 11h

Marituba
Entrada da Alça Viária às 7h

Marabá
Estádio Zinho Oliveira às 7h30

Santarém        
Praça São Sebastião

Altamira    
Mercado Municipal às 8h 

Paraíba
    
João Pessoa
Lagoa às 12h

Pernambuco

Recife 
Praça do Derby às 15h

Petrolina  
Praça do Bambuzinho às 8h30

Piauí

Campo Maior
Praça Luis Miranda às 10h

Teresina
Praça Rio Branco às 8h

Picos
Fórum às 7h

Rio Grande do Norte

Natal
IFRN às 15h

Mossoró
Igreja do alto de Sao Manoel às 15h

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro
Candelária às 17h

Rondônia

Porto Velho
Praça das Três Caixa d'água às 8h

Roraima

Boa Vista
Bloqueio da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes às 6h

São Paulo

São Paulo 
Aeroporto Congonhas às 8h
MASP às 16h

Sorocaba
Praça Coronel Fernando Prestes às 9h

Guarulhos    
Aeroporto  às 4h30    

São Bernardo do Campo    
Sindicato dos Metalúrgicos às 9h

Ribeirão Preto    
Rua Alvares Cabral às 9h

Mogi das Cruzes    
Praça Marisa às 6h

Santos        
Avenida Presidente Wilson às 6h

Jundiaí        
15 de novembro às 9h

Bauru    
Avenida Rodrigues Alves às 6h 

Campinas    
Largo do Rosário às 17h

São Carlos    
Praça Santa Cruz às 7h

São José do Rio Preto    
Terminal Urbano às 17h

Araraquara    
Praça Santa Cruz às 7h

Santa Catarina

Florianopolis
Ticen às 15h

Chapecó
Trevo da BR 282 às 9h

Lages    
Praça João Costa às 16h30

Caçador
Largo Caçanjure às 9h

Blumenau
Praça Victor Conder às 13h30

Campos Novos    
BR 282 às 8h

Rio do Sul
Praça da Catedral às 9h

Itajaí    
Centro às 17h

Araranguá    
INSS às 8h

Sergipe

Aracajú
General Valadão às 14h

Tocantins

Palmas 
Avenida JK (Colégio São Francisco) às 8h

Continua após publicidade

 

Continua após publicidade

(*) com informações de Rafael Tatemoto

Edição: Camila Rodrigues da Silva e Vanessa Martina Silva