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Distraídos cantaremos

Coluna | Blindagem, a banda que cantou o fim das Sete Quedas na construção de Itaipu

Veia social marcou produção do grupo paranaense; música denuncia dezenas de milhares de famílias atingidas pela barragem

02.set.2017 às 16h16
Curitiba (PR)
Ricardo Pazello
A banda Blindagem esteve entre os que choraram o desaparecimento das Sete Quedas do Iguaçu

A banda Blindagem esteve entre os que choraram o desaparecimento das Sete Quedas do Iguaçu - Arquivo

Intelectuais e militantes do Paraná deram o nome de Quarup – ritual de despedida dos mortos – para o protesto contra a destruição das Sete Quedas. Era o início da Usina de Itaipu e sua grande barragem. A data, julho de 1982.

Lá estava a banda Blindagem, junto a outros artistas paranaenses, para chorar o desaparecimento dos sete saltos de Guaíra e suas 19 cachoeiras. Em outubro, depois de 14 dias, as quedas se foram ou, como dissera o poeta Drummond, “sete quedas por mim passaram, e todas sete se esvaíram”.

Cinco anos depois, Blindagem lança seu segundo LP, “Cara X coroa”. Era o ano da constituinte e de um novo Brasil. O lado A do disco começava anunciando as possibilidades do futuro – “tá na hora de mudar e lutar…” – com guitarras distorcidas e bateria agressiva. O lado B, porém, trazia a suavidade do diálogo entre roquenrol e música caipira. A última música do álbum era um adeus, “Adeus Sete Quedas”.

Ouça a composição:

A composição assinada por Ivo Rodrigues, Paulo Teixeira, Alberto Rodriguez e Paulo Juk (os quatro, junto a Rubén Pato Romero, fariam a formação mais longeva do grupo, que já completou mais de 40 anos) foi um eco de defesa socioambiental, mas que também representa em grito em favor das dezenas de milhares de famílias atingidas pelo alagamento e até hoje não reparadas.

A veia social do Blindagem marcou sua produção. As parcerias com Paulo Leminski, o ousado compacto de 1985 – “Operário padrão” – e a rebeldia mantida na música “Dias incertos”, de 1997, atestam o potencial contestador – hoje, infelizmente, enfraquecido – do roque paranaense nascido entre as décadas de 1960 e 70, que ficou nacionalmente conhecido nos anos 80.

No ano em que o Movimento dos Atingidos por Barragens realiza seu oitavo encontro nacional, nada mais justo que lembrar o adeus do Blindagem às Sete Quedas. Mas é bom lembrar também que 30 anos depois, em 2012, uma ponta dos saltos e de suas pedras reapareceram. Nunca sabemos quando a natureza voltará para cobrar a conta.

Para ficar por dentro

– Livro “Blindagem: muito além do silêncio” (2016), de Luiz Felipe Fagundes

– DVD “Rock Em Concerto” (2008), com Blindagem e Orquestra Sinfônica do Paraná

– Página da banda

 

*Ricardo Prestes Pazello é professor do curso de direito da UFPR, pesquisador do IPDMS e militante da Consulta Popular do Paraná.

Editado por: Ednubia Ghisi
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