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Editorial | Paraná está no foco da política, mas figuras locais não estão à altura

Os políticos locais se apequenaram. Começando pelo prefeito Rafael Greca

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Com prisão do ex-presidente Lula e da organização da vigília Lula Livre, o Paraná voltou a ter a atenção do mundo
Com prisão do ex-presidente Lula e da organização da vigília Lula Livre, o Paraná voltou a ter a atenção do mundo - Mídia Livre

O Paraná sempre foi considerado um estado de pouca influência política nacional e, ao mesmo tempo, de baixa mobilização nas ruas. Mas essa ideia mudou junto com o agravamento da crise econômica do país. Desde 2015, a luta dos trabalhadores do estado passou a figurar na agenda nacional. Isso porque a segunda gestão Richa impôs uma agenda de arrocho que penalizou os servidores. Ao protestar, os trabalhadores sofreram a repressão do dia 29 de abril, conhecida como “Massacre” do Centro Cívico”.

Hoje, a partir da prisão do ex-presidente Lula e da organização da vigília Lula Livre, o estado voltou a ter a atenção do mundo. Porém, é fato que os políticos locais se apequenaram. Começando pelo prefeito Rafael Greca, que não se manifestou sobre o atentado, no dia 27 de abril, contra os apoiadores do ex-presidente, e o máximo que faz é pedir a transferência de Lula da Polícia Federal. Álvaro Dias, Cida Borghetti, entre outros também ficaram mudos nesses dias.

Episódios como esse e os inaceitáveis tiros que a caravana de Lula sofreu anteriormente revelam que as figuras citadas acima têm dificuldade de se posicionar pela defesa da democracia e quando um grupo contrário é atingido.

 

Edição: Pedro Carrano