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Livre pensar

Vigília Lula Livre recebe aula pública sobre o golpe de 2016

Em entrevista, professor Luis Felipe Miguel (UnB) aborda a trajetória do curso e a formação de coletivo de universidades

16.maio.2018 às 18h43
Updated On 01.fev.2020 às 18h43
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas
Aula pública aconteceu com manifestantes que fazem cotidianamente a Vigília Lula Livre, em frente à Policia Federal

Aula pública aconteceu com manifestantes que fazem cotidianamente a Vigília Lula Livre, em frente à Policia Federal - Joka Madruga

Professores de diferentes universidades brasileiras que ofertam, desde janeiro de 2018, cursos e disciplinas sobre o golpe de 2016 aproveitaram a passagem por Curitiba, durante o Seminário Nacional “O golpe de 2016 e o futuro da democracia”, e ofertaram uma aula pública aos manifestantes que fazem cotidianamente a Vigília Lula Livre, em frente a Superintendência da Policia Federal. Os professores também participaram do Programa Democracia em Rede, na Casa da Democracia, que fica nas proximidades do Acampamento Marisa Letícia.

Em entrevista ao Brasil de Fato Paraná, Luis Felipe Miguel, professor da Universidade de Brasília (UnB) e autor do primeiro curso lançado sobre o golpe de 2016, contou sobre toda a trajetória, desde a ideia de se criar uma disciplina para falar a respeito do golpe de 2016, até a formação de um grande coletivo de universidades que se mantêm unidos no objetivo de aprofundamento sobre o grave momento histórico que o país passa.  

Confira a seguir a íntegra da entrevista.

Brasil de Fato: Como surgiu a ideia de criar uma disciplina sobre o Golpe de 2016? 

Luis Felipe Miguel: Foi uma proposta totalmente normal de oferta de disciplina optativa. Eu tinha direito a oferecer uma na grade de 2018 e então resolvi vincular ao projeto de pesquisa que eu fazia parte e que vinha estudando a conjuntura política do país. Com a conjuntura se deteriorando, então achei que seria necessário a Universidade, aprofundar a reflexão sobre o golpe de 2016.

Portanto, a disciplina foi aprovada pela Coordenação, pelo Colegiado por unanimidade, e seguiu trâmite normal como todas as outras disciplinas.

Após o anúncio que a aula seria ofertada, o que aconteceu?

Eu estruturei a disciplina pelos meses de novembro de dezembro de 2017 e, como todos os anos, após o planejamento do cronograma, divulgo em minha página no Facebook. Então, um pouco antes do início das aulas, fiz isso, divulguei na minha página do Facebook. Um site jornalístico (comandado por um jornalista que integrou a grande mídia) resolveu, em tom bastante sensacionalista, a partir desta minha publicação e divulgação, noticiar a disciplina como se fosse “uma crítica ao governo”, misturando a compreensão do que é governo e Estado.

A partir dessa notícia e outros sites de direita que reverberaram, o então ocupante do Ministério da Educação publicou nota dizendo que a disciplina seria proibida, numa total ignorância sobre a autonomia das universidades.

Com o anúncio sobre a censura à disciplina, professores e pesquisadores de todo o país começaram a se solidarizar, e sem nenhum tipo de programação, começaram a ser anunciados outros cursos sobre o golpe, em diferentes modalidades: cursos livres, de extensão, aulas públicas, etc. Resultado é que os cursos foram realizados, continuam sendo realizados. A minha disciplina, por exemplo, não acabou. No momento, devido à crise que a UnB passa, os alunos estão em greve. Mas, tão logo retomem as atividades, continuaremos.

De que forma estes cursos e a sua disciplina tem contribuído para a formação dos alunos e da sociedade civil?

Da parte da disciplina que oferto, temos uma rotina normal de aulas, com provas, muita leitura, cobrança de frequência, etc. O que trabalhamos é a história do país, conceitos de teoria política para, por exemplo, explicar o que caracteriza um golpe de Estado. O que temos fornecido aos participantes dos cursos, em geral, são ferramentas para aprofundar o debate além do bate boca das redes sociais e, inclusive, ofertando uma bibliografia e falas bastante plurais. Esta é a função da Universidade.

Por que usar a palavra golpe no nome da disciplina ofertada aos alunos?

Toda disciplina tem um ponto de partida. Temos como o início do golpe a derrubada da presidente Dilma, a ruptura democrática, a destruição do pacto firmado pela Constituição Federal. Quando estudamos Ciência Política, trazemos o conceito do que é um golpe de estado. Então, o estudante ao ler a ementa já tem esta explicação da onde partimos. Temos, hoje, nomes importantíssimos das Universidades, da área da Ciência Política, que partem deste conceito, de que a nossa atual conjuntura tem todas as características de golpe de Estado. Mas acho também importante tornar legitimo neste momento o uso da palavra golpe. Há uma censura também às palavras: não se pode usar golpe, nem ideologia de gênero, entre outros exemplos. Essa pretensa neutralidade não existe. É importante que não nos deixemos seduzir pelo discurso da neutralidade. 

Qual é a importância da reunião de todas as universidades num grande Seminário Nacional realizado, em Curitiba?

Após a censura do Ministro, as reações e atitudes pela realização de cursos sobre o golpe de 2016, foram acontecendo de forma espontânea. Só depois que fomos nos organizando, conversando e chegamos então na realização deste Seminário na Universidade Federal do Paraná. A importância se dá justamente porque consolidamos uma rede bastante plural para dialogar e aprofundar– a partir dos estudos e reflexões – caminhos para a sociedade brasileira. Já que o golpe está em curso, é preciso continuar.

Editado por: Laís Melo
Tags: curitiba
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