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ELEIÇÕES GERAIS

México realiza a maior eleição de sua história neste domingo

Em sua primeira eleição geral depois da reforma política de 2014, país irá escolher candidatos para 18.299 cargos

01.jul.2018 às 10h47
Cidade do México
Fania Rodrigues
Cerca de 86 milhões estão aptos a votar; no México, o voto não é obrigatório

Cerca de 86 milhões estão aptos a votar; no México, o voto não é obrigatório - Foto: Rádio W/México

Além de escolher o próximo presidente da República, neste domingo (1º) o México também irá eleger 18.299 candidatos, entre governadores, senadores, prefeitos e deputados, na primeira eleição unificada pela reforma política de 2014. As urnas foram abertas às 8h (10h, no horário de Brasília) e fecham às 18h (20h, no Brasil). Ao todo, 86 milhões de mexicanos estão habilitados a votar, e o voto não é obrigatório no país.

O Instituto Nacional Eleitoral (INE), a máxima autoridade eleitoral mexicana, informou que os primeiros resultados preliminares devem ser divulgados por volta das 23h (1h, na hora de Brasília). Como o voto no México é em cédula de papel, esse resultado representa uma contagem preliminar feita pelos mesários e testemunhas locais, em seguida comunicada via telefone. Depois, as urnas são enviadas para o INE e é feita uma nova contagem.

As pesquisas prévias apontam favoritismo de Andrés Manuel López Obrador, do Movimento de Regeneração Nacional (Morena), legenda de centro-esquerda com pouco mais de três anos. Obrador aparece 24 pontos à frente do segundo colocado, Ricardo Anaya, do Partido de Ação Nacional (PAN). Se vencer, López Obrador quebrará um com quase 89 anos de apenas dois partidos comandando o México, o PAN e o Partido Revolucionário Institucional (PRI).

Nestas eleições, serão escolhidos 500 deputados federais,128 senadores e o presidente da República, para um mandato de seis anos. Além disso, 30 estados irão realizar eleições locais para prefeitos e vereadores. E oito estados também vão escolher seus governadores. Cada unidade federativa possui seu próprio calendário eleitoral, por isso as datas de alguns processos não coincidem. 

Outra novidade dessas eleições são as candidaturas independentes. Os candidatos já não precisam estar filiados a um partido político para concorrer aos cargos representativos. Para presidente, é preciso, no entanto, apresentar um abaixo-assinado com 1% do total de eleitores. Um dos atuais candidatos à presidência fez essa opção, trata-se de Jaime Rodríguez, conhecido como El Bronco.

Com a reforma, o México também passou a adotar o financiamento público de campanha, com objetivo de diminuir a corrupção e a influência política de grupos do crime organizado na política. 

Violência e fraude

As eleições de 2018 foram marcadas pela violência. Cerca de 130 candidatos foram assassinados nos últimos oito meses, segundo dados da imprensa mexicana. Essa já é considerada a campanha política mais violenta da história do México. Além disso, o mês de maio representou uma alta histórica nos índices de violência no país, com um número recorde de assassinatos.

O jornalista Luis Hernandez Navarro afirma que a política mexicana “está permeada pela violência”. “O México vive uma situação de violência extrema, provocada pelo crime organizado, pela delinquência comum e pela intervenção dos atores armados estatais no conjunto da política”, disse, em entrevista ao Brasil de Fato.

Para o escritor mexicano Paco Ignácio Taibo II, um dos fundadores do Morena, partido de Andrés Manuel López Obrador, a violência política tem diferentes origens, mas se concentra sobretudo nas disputas locais e regionais. “Em alguns casos, os assassinatos de políticos têm o objetivo de frear o avanço do Morena. Essa é uma pequena parte dos casos. Portanto, a enorme maioria é um reflexo da intervenção direta do narcotráfico em situações em que eles identificam ‘traições’ de políticos locais”, afirma o escritor.

“Vamos supor que um grupo narcotraficante tem ligações com um candidato do PRI, que vai ser prefeito de uma pequena cidade, em uma das rotas-chave para a saída de drogas do país, e esse candidato negocia com outro cartel de drogas. Então, esse candidato é assassinado”, explica Taibo, que nessas eleições é presidente de mesa eleitoral, na Cidade do México, capital federal do país.

Taibo, que é um dos maiores escritores mexicanos, faz questão de ser mesário. O INE informou que mais de 1,4 mil voluntários serão responsáveis por fiscalizar o processo. As últimas duas eleições, em 2006 e 2012, foram marcadas por denúncias de fraude eleitoral. Centenas de observadores internacionais também estão no país, na capital e em 23, dos 32 estados, para acompanhar esse processo eleitoral.

O Brasil de Fato está nas ruas da Cidade do México e acompanha os centros de votação,  entrevistando cidadãos para testemunhar de perto como ocorrem as eleições. Acompanhe nossa cobertura aqui no site e através de nossas redes sociais.

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: méxico
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