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Políticas públicas

Debate sobre questão racial marca a semana na Vigília Lula Livre

Sem política de cotas dos governos petistas, estima-se que a desigualdade entre brancos e negros seria de 100 anos

23.jul.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Curitiba (PR)
Camila Vida
“Boa noite, presidente Lula!” neste domingo (22) na Vigília Lula Livre

“Boa noite, presidente Lula!” neste domingo (22) na Vigília Lula Livre - Cláudio Kbene

Neste domingo (22) o boa noite direcionado a Lula foi diferente. Ao invés do já tradicional ato inter-religioso, foi realizada uma mística em homenagem aos 100 anos de Nelson Mandela e aos 107 dias da Vigília Lula Livre e da prisão do ex-presidente.

No chão, os dizeres "Vigília Lula Livre é quilombo" foram escritos com sal e depois inflamados com álcool, simbolizando a resistência dos dois líderes. Manifestantes de movimentos populares ditavam palavras como "liberdade", "justiça" e "força" em formato de jogral, para que Lula pudesse ouvi-las.

Mandela

Nelson Mandela, símbolo mundial da luta antirracista e por liberdade para seu povo, foi o primeiro presidente negro da África do Sul, depois de ter sido condenado à prisão perpétua e permanecido recluso por 27 anos, em decorrência da acusação de traição ao regime segregacionista do Apartheid, vigente no país por 46 anos.

O regime, instaurado em 1948, era baseado no conceito de que, caso houvesse integração racial, haveria perdas de personalidade para todos as etnias. As leis eram racistas e proibiam, por exemplo, a relação sexual e casamento entre pessoas de grupos étnicos distintos. A Lei de Terra Nativas garantia que 92,5% das terras fossem destinadas à população branca, que compunha dois quintos do povo sul-africano. Aos negros, que compunham dois terços do contingente populacional, a lei destinava o acesso a 7,5% do território.

Em 1950, foi sancionada a Lei de Supressão ao Comunismo, que colocou diversas organizações de combate e oposição ao Apartheid na clandestinidade. Dentre elas, o Congresso Nacional Africano (CNA), da qual Mandela fazia parte.

Florestan Fernandes

Para Ana Carolina Dartora, professora e pesquisadora na área da educação, O Brasil se descobriu um país racista graças à África do Sul. "Sempre houve o mito da democracia racial e a ONU delegou a Florestan Fernandes que fizesse um estudo sociológico que demonstrasse que era possível que relações pacíficas inter-raciais fossem possíveis, pensando em demonstra-las à África do Sul, que na época vivia sob o regime do Apartheid", explica.

O Sociólogo, na década de 1950, descobriu durante seus estudos encomendados pela UNESCO, que as relações sociais no Brasil se compunham, na verdade, em questões de raça e classe. "Isso ajudou a tirar o véu de paz racial que envolvia o Brasil", completa.

Segundo Ana Carolina, a primeira mudança real de postura quanto a esta realidade foi mantida pelos governos de Lula e Dilma, que sancionaram uma série de leis que promoviam o acesso da população negra e pobre a bens de consumo e à educação superior. "Com cotas nas universidades, estima-se que a diferença de igualdade entre negros e brancos seja de 20 anos. Sem cotas, esse número era 100 anos", pontua a professora. Ela afirma ainda que esse é um dos maiores legados dos governos do PT à população negra, juntamente com a sensação de pertencimento da qual a população negra desfruta hoje no Brasil, a partir de leis que incluem a África no currículo escolar obrigatoriamente.

Foi também durante esse período que o Brasil estabeleceu relações econômicas e diplomáticas com o país natal de Mandela, com a criação do BRICS, bloco de comércio entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Ações como estas destacaram o Brasil internacionalmente, aumentando sua referência externa e soberania nacional interna, numa postura descrita pelo próprio Lula como "ativa e altiva".

Nelson Mandela, após assumir a presidência de seu país, também se preocupou com ações afirmativas e se usou de muitos símbolos para a reconciliação nacional, como o rugby, esporte que é paixão nacional na África do Sul e que passou a ter uma seleção mais igualitária, como descrito no filme "Invictus".

Com isso, a nação sul-africana, que já acumulava sanções econômicas de muitos países por conta do seu regime racista, recuperou sua imagem internacional depois que elegeu Mandela democraticamente. Em suas palavras: "Parece impossível, até estar feito".

Editado por: Pedro Carrano
Tags: curitibadebatevigília lula livre
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