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DIREITOS

Internacionalmente reconhecido, Sistema Único de Saúde (SUS) está ameaçado

No Rio, ele se divide entre os atendimentos primário, secundário e terciário e conta com diversos serviços

31.ago.2018 às 09h03
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Unidades de Pronto Atendimento são alguns dos serviços oferecidos pelo SUS

Unidades de Pronto Atendimento são alguns dos serviços oferecidos pelo SUS - Tomaz Silva/Agência Brasil

Apesar de todas as tentativas de desmonte da saúde pública do Brasil pelo governo de Michel Temer, o Sistema Único de Saúde (SUS) é internacionalmente reconhecido como uma das propostas mais bem-sucedidas na área. No Rio de Janeiro, ele se divide entre os atendimentos primário, secundário e terciário, além de contar com laboratórios, centros de pesquisa e fabricação de medicamentos. 

Em entrevista ao Brasil de Fato, o diretor do Sindicato dos Médicos do Rio e conselheiro municipal de saúde, Alexandre Telles, lembrou que a Emenda Constitucional 95/2016 do governo federal, mais conhecida como a PEC do Teto de Gastos, que congela investimentos públicos em saúde e educação pelos próximos 20 anos, é uma das principais ameaças à continuação do SUS. 

“Nós temos um sistema de cobertura universal, que é um direito de cidadania de toda a população brasileira e que cobre a todos. Ele é diferente daquele modelo médico-previdenciário de antes da Constituição de 1988, o Inamps. Mas o SUS hoje sofre de um sub-financiamento crônico”, critica o representante dos médicos no Rio. 

Segundo Telles, a falta de investimentos na saúde pública será agravada nos próximos anos “porque vivemos uma transição, com aumento de doenças crônicas que demandam mais gastos e com a população envelhecendo. E com a mesma verba na saúde e sem ganho real”, completa o presidente do sindicato. 

Desmonte 

Moradora de Parada de Lucas, na zona norte do Rio, agente de saúde e usuária do SUS, Josinete Nascimento alerta que a volta de doenças como a meningite já é um sinal do desmonte da saúde pública. Ela faz um apelo para que a população apoie a luta dos agentes de seus bairros e se mobilize, sobretudo agora no período eleitoral, para cobrar dos candidatos a governador e presidente propostas de continuidade do atendimento. 

“A população tem que estar junta com os agentes. Quando a gente vai para as ruas, a gente pede para que não acabe o SUS. Quando a população chega na Clínica da Família e não tem o médico, a primeira pessoa que ela vai atacar é o agente, mas por trás de nós tem um vereador, um deputado, um governador, um presidente da República. Quando a gente chama para a rua, é no interesse de que o SUS não acabe. Por isso, a população precisa chegar junto também”, afirma Josinete, que tem dois filhos e marido, todos pacientes da rede pública. 

Uma das principais qualidades do SUS, a atenção primária, que consegue resolver nos centros municipais de saúde e nas clínicas da família entre 80% e 90% dos problemas dos pacientes, pode ter um final trágico. Alexandre Telles lembra que nos Estados Unidos, onde não existe saúde pública e todos pagam plano de saúde, o cidadão pode chegar com um corte na mão e “sair do hospital com uma dívida altíssima”.

“Com o fim do SUS, todos esses serviços, como as clínicas de família, os hospitais, as redes de farmácia, deixam de existir. A atenção primária acaba também e a gente volta para aquela lógica antiga, de que saúde é mercadoria e pode ser comercializada. O SUS rompe com essa lógica. Perdendo ele, a pessoa terá que ter plano de saúde ou pagar consultas de maneira privada, o que é muito prejudicial”, avalia o médico. 

Você sabia? 

Com modelo similar ao funcionamento da saúde pública do Reino Unido, que também é pública e universal, o SUS tem gasto cinco vezes menor por pessoa que o do país europeu. Enquanto o governo britânico investe aproximadamente $2.766 per capita, no Brasil esse custo por pessoa não chega aos $600 .  

Editado por: Mariana Pitasse
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