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Ouça o Programa Brasil de Fato - Edição Minas Gerais 08/09/2018

Grito dos Excluídos deste ano discute golpe, ataques à democracia e violência

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |

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Ato em BH aconteceu na sexta (7) e contou com a presença de pastorais sociais, movimentos populares, partidos e sindicatos
Ato em BH aconteceu na sexta (7) e contou com a presença de pastorais sociais, movimentos populares, partidos e sindicatos - Divulgação

A 24ª edição do Grito dos Excluídos de BH aconteceu na sexta-feira (7) e contou com milhares de manifestantes das pastorais sociais, movimentos populares, sindicatos e partidos políticos. Com o tema “Desigualdade gera violência: basta de privilégios”, o Grito deste ano promove um debate com a sociedade em torno de três eixos, que envolve o contexto de perda de direitos e de ataque à democracia. Há também uma reflexão sobre os setores que são privilegiados com a exclusão no país, como as elites empresariais, e a violência estrutural do Estado, materializada, por exemplo, no extermínio da juventude negra, de indígenas e quilombolas. 

O Museu Nacional, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, foi atingido por um incêndio de grandes proporções na noite do domingo (2). A instituição federal, que é gerida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), era o museu mais antigo do país e contava com o maior acervo de história natural e arqueológica da América Latina. Desde 2016, o orçamento sofreu uma série de cortes e caiu de R$ 415 mil para R$ 54 mil neste ano, o que acarretou, inclusive, no fechamento da visitação à unidade por conta da ausência de funcionários da limpeza. O prédio estava afetado por cupins e com diversos problemas na parte elétrica.

Um grupo de 30 indígenas, sendo nove crianças ou idosos, decidiram criar uma comunidade em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A aldeia surgiu de uma ocupação feita em novembro de 2017. O local reúne diferentes etnias e recebeu o nome de Naô Xohã, que na língua patxohã significa espírito guerreiro. A área fica em terras exploradas pelo empresário Eike Batista e pela atividade de mineração.

 

Edição: Minas Gerais