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ARTIGO

O voto do medo

"A tensão desequilibra o debate político enquanto a ameaça de morte amedronta as campanhas de rua"

03.out.2018 às 18h45
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
Porto Alegre (RS)
Maria Helena Weber
"O medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão"

"O medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão" - Foto: Alexandre Garcia

A marca das eleições de 2018 no Brasil é o medo. Presente em partidos, internet, campanhas e imprensa, o medo amplia nossas dúvidas e contextualiza este peculiar momento histórico. O PT, Lula, militância e candidatos foram escolhidos como inimigos comuns da política nacional e, assim, foi criada uma polarização agressiva entre direita e esquerda. O medo e o silêncio impostos a Lula não o calaram, assim como é citado nos discursos dos principais candidatos à presidência, como aquele que honrou o Brasil, ou aquele que o destruiu. De qualquer modo, seu legado e votos são disputados, mesmo que a volta do seu projeto político amedronte àqueles que desejam um país pobre e dependente do capitalismo internacional.

A disputa eleitoral está na violência das palavras e das imagens; na propaganda e nas notícias; até nas entrevistas da Rede Globo, onde os candidatos são acuados. O ápice dessa violência foi a tentativa de assassinato do candidato à presidência, Jair. A tensão desequilibra o debate político enquanto a ameaça de morte amedronta as campanhas de rua.

Desde 2014, as crises políticas colocaram em dúvida o equilíbrio dos poderes da república e atiçaram medos públicos e privados, com a visibilidade da corrupção; o impeachment da presidenta Dilma; a injusta prisão do ex-presidente Lula; o declínio econômico e a dúvida sobre a verdade própria das organizações midiáticas e instituições jurídicas. À deriva, os brasileiros se perguntam: quais as instituições que protegem nossos direitos?

São muitos os medos colados em nossos votos, à direita e à esquerda: o PT pode voltar ao poder; a ditadura militar pode ressuscitar; a fome e a falta de moradia podem ser naturalizadas; os limites moralistas sobre a educação e a ciência podem ser legalizados; medo da violência, do crime à espreita nas esquinas. No entanto, o medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão.

* Maria Helena Weber – Pesquisadora e professora do Curso de Comunicação da UFRGS


Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 6) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: comunicação
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