Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

ARTIGO

O voto do medo

"A tensão desequilibra o debate político enquanto a ameaça de morte amedronta as campanhas de rua"

03.out.2018 às 18h45
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
Porto Alegre (RS)
Maria Helena Weber
"O medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão"

"O medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão" - Foto: Alexandre Garcia

A marca das eleições de 2018 no Brasil é o medo. Presente em partidos, internet, campanhas e imprensa, o medo amplia nossas dúvidas e contextualiza este peculiar momento histórico. O PT, Lula, militância e candidatos foram escolhidos como inimigos comuns da política nacional e, assim, foi criada uma polarização agressiva entre direita e esquerda. O medo e o silêncio impostos a Lula não o calaram, assim como é citado nos discursos dos principais candidatos à presidência, como aquele que honrou o Brasil, ou aquele que o destruiu. De qualquer modo, seu legado e votos são disputados, mesmo que a volta do seu projeto político amedronte àqueles que desejam um país pobre e dependente do capitalismo internacional.

A disputa eleitoral está na violência das palavras e das imagens; na propaganda e nas notícias; até nas entrevistas da Rede Globo, onde os candidatos são acuados. O ápice dessa violência foi a tentativa de assassinato do candidato à presidência, Jair. A tensão desequilibra o debate político enquanto a ameaça de morte amedronta as campanhas de rua.

Desde 2014, as crises políticas colocaram em dúvida o equilíbrio dos poderes da república e atiçaram medos públicos e privados, com a visibilidade da corrupção; o impeachment da presidenta Dilma; a injusta prisão do ex-presidente Lula; o declínio econômico e a dúvida sobre a verdade própria das organizações midiáticas e instituições jurídicas. À deriva, os brasileiros se perguntam: quais as instituições que protegem nossos direitos?

São muitos os medos colados em nossos votos, à direita e à esquerda: o PT pode voltar ao poder; a ditadura militar pode ressuscitar; a fome e a falta de moradia podem ser naturalizadas; os limites moralistas sobre a educação e a ciência podem ser legalizados; medo da violência, do crime à espreita nas esquinas. No entanto, o medo mais mobilizador está dirigido ao candidato presidencial que pisoteia os direitos humanos, enquanto as mulheres gritam #elenão.

* Maria Helena Weber – Pesquisadora e professora do Curso de Comunicação da UFRGS


Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 6) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: comunicação
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Tradição

A festa não acaba no São João: ritos tradicionais duram o ano inteiro no Maranhão

É DIA DE ROCK, BEBÊ

Festival de rock agita o Agreste a partir deste sábado (5), com programação ao longo de todo o mês

Cúpula do Brics

Lula defende multilateralismo para conter protecionismo e estabelecer diretrizes inteligência artificial

BENEFÍCIO

Saiba como vai funcionar a tarifa social de energia, que passa a valer neste sábado (5)

ALTERAÇÃO

Lei acaba com atenuantes para crimes sexuais contra mulheres

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.