Minas Gerais

2º TURNO

Editorial | Nosso voto deve ser por direitos

Os mais ricos estão Bolsonaro, contra os direitos dos trabalhadores

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
Encontro de juristas com Haddad, em São Paulo
Encontro de juristas com Haddad, em São Paulo - Ricardo Stuckert

Nessa reta final do segundo turno, ainda existem pessoas indecisas ou mesmo confusas em relação a quem votar. Muitas não conhecem as propostas dos candidatos. No cenário nacional há duas candidaturas com propostas muito diferentes. Uma parcela do povo brasileiro ainda não entendeu que o que está em jogo são os direitos da classe trabalhadora.

As propostas de Bolsonaro são todas em benefício das empresas e do capital internacional. Todos os grandes empresários, os que vivem de especulação, as grandes mineradoras e a indústria armamentista, para ficar apenas com alguns, estão ao seu lado. Não é por acaso. Seu programa aprofunda as medidas tomadas por Temer e propõem entregar as nossas riquezas naturais.

A prática do ex-capitão pode ser avaliada quando olhamos para a sua atuação política nos últimos 30 anos. Ele, como deputado federal, sempre votou contra a classe trabalhadora. Votou pela reforma trabalhista que retirou direitos. Seu vice já falou que é preciso acabar com o 13o terceiro salário. Bolsonaro foi contra a aprovação dos direitos trabalhistas para as empregada domésticas. Afirma que vai acabar com as reservas indígenas. Não por acaso sua campanha está sustentada no envio de milhares de notícias falsas nas redes sociais. É possível percebermos quem vai governar de fato: os grandes capitalistas. Não se iluda!

Já a outra candidatura, de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, tem em seu plano de governo propostas de políticas públicas que irão beneficiar o povo brasileiro com melhorias na saúde, na educação, mais empregos, creches, em defesa do meio ambiente, geração de trabalho e renda para superação da crise.


Nossa tarefa
O jogo ainda está sendo jogado. Nesse segundo turno precisamos dialogar com todas as pessoas, sobretudo com os indecisos. O futuro do nosso país é responsabilidade de cada um. Nosso diálogo faz a diferença e ainda temos chance de virar essa partida.

Não podemos votar com o discurso de ser contra o PT. Você não gosta do PT? Tudo bem. Mas pense no futuro e no povo brasileiro na hora do seu voto e escolha o projeto que vai beneficiar você, seus familiares, seus amigos. Escolha um governo com o qual pelo menos você vai poder manifestar a sua insatisfação. Bolsonaro já mostrou que vai “metralhar” todos que forem contra seu governo. Devemos votar com a consciência e não com o ódio. Vote pelos seus direitos.

Edição: Joana Tavares