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Início Política

Repressão

Sindicato e associações reagem à censura e aos ataques contra jornalistas

Presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo afirma que Bolsonaro não sabe conviver com a imprensa livre

23.out.2018 às 15h59
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
São Paulo (SP)
Juca Guimarães
Marina Atoji, gerente-executiva da Abraji, vê como grave a tentativa de impedir que a população tenha acesso a informações sobre as eleições

Marina Atoji, gerente-executiva da Abraji, vê como grave a tentativa de impedir que a população tenha acesso a informações sobre as eleições - Alice Vergueiro / Divulgação Abraji

Sindicatos de jornalistas, associações e meios de comunicação independentes se manifestaram sobre o ambiente de violência, censura e ataques à liberdade de imprensa instaurado por apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.

A tática da extrema direita consiste em desacreditar os veículos e intimidar os jornalistas, a fim de reduzir os impactos das frequentes denúncias de corrupção contra o candidato. Mesmo as reportagens que comparam propostas ou ressaltam a fragilidade e superficialidade do plano de governo de Jair Bolsonaro são alvos de ataque. 

A repressão à imprensa e aos jornalistas é mais um reflexo do perfil autoritário de Jair Bolsonaro, segundo o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Paulo Zocchi. 

"Esse candidato e seus apoiadores não podem conviver, eu não diria nem com a crítica, mas com as notícias e o noticiário sobre o que de fato fazem e o que de fato pensam", disse.

Cartas marcadas

Bolsonaro tem evitado qualquer contato com os profissionais de imprensa. As raras exceções são entrevistas controladas, com perguntas previamente combinadas, como aquela transmitida pela rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (23). 

Por quase 20 minutos, o candidato do PSL respondeu ao vivo a perguntas brandas do âncora Rogério Mendelski, que "quicaram a bola" para o candidato atacar o deputado Paulo Pimenta, a presidenta Dilma Rousseff e Fernando Haddad, todos do PT. 

A condição para conceder a entrevista, além das perguntas amenas e enviesadas, é que ninguém mais fizesse perguntas além do apresentador, que é amigo do candidato há 30 anos.

O jornalista Juremir Machado da Silva, que trabalha há uma década no programa, revelou a trama da entrevista combinada ao afirmar que se tratava de "censura" — situação descrita por ele mesmo como "humilhante". 

Silva pediu demissão no ar e saiu do estúdio. Centenas de internautas enviaram mensagens de solidariedade e compartilharam o vídeo e o áudio do pedido de demissão.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidades representativas dos jornalistas gaúchos e brasileiros, também divulgaram nota em solidariedade a Silva e em repúdio à prática de censura.

Na reta final da campanha, a equipe de Bolsonaro, seus financiadores e apoiadores intensificaram os ataques de difamação aos meios de comunicação. Sites noticiosos como The Intercept Brasil, Ponte Jornalismo, Jornalistas Livres, entre outros, sofreram algum tipo de represália. A gerente-executiva da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Abraji, Marina Atoji, vê como grave a tentativa de impedir que a população tenha acesso a informações sobre as eleições: "A Abraji acompanha com a mesma preocupação os ataques a mídias alternativas e à mídia tradicional. O recolhimento do jornal Brasil de Fato, por exemplo, é considerado pela entidade como um ato de censura".

O site The Intercept Brasil foi alvo de ataques após revelar que um portal ligado ao partido PRB e à Igreja Universal estava pressionando os jornalistas para produzirem conteúdo pró-Bolsonaro. 

"Sabemos como funciona a máquina de lama da qual estamos falando. Repórteres e editores honestos estão com medo. Alguns donos de empresas de jornalismo estão compondo com Bolsonaro pra continuar se aproveitando do Estado nos próximos anos", comentou Leandro Demori, editor-executivo do The Intercept Brasil, sobre a repercussão da reportagem e o patrulhamento feito pelos meios de comunicação que apoiam o candidato da extrema direita.

Nesta terça-feira (23), o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo organizou um ato público em defesa dos direitos e da democracia. "A candidatura de Jair Bolsonaro é um retrocesso. É a candidatura de uma pessoa que defende a tortura, que é contra os direitos trabalhistas, que é contra os direitos sociais, e que é favor de destruir o patrimônio público através de privatizações. E que diz claramente que quer eliminar os adversários", finalizou Zocchi.

A Ponte Jornalismo também sofreu censura judicial, difamação por parte da PM e perseguição de seus jornalistas por extremistas. A Abraji fez um levantamento dos casos de jornalistas alvos de violência durante a cobertura das eleições 2018.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: bolsonarocensurajornalistasradioagênciasindicato
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