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Início Bem Viver Cultura

Arte de rua

Bloco pré carnavalesco curitibano comemora 20 anos de resistência da alegria

Garibaldis e Sacis surgiu para quebrar a crença que a cidade não gostava de Carnaval

19.jan.2019 às 17h31
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Curitiba
Ana Carolina Caldas
Bloco Garibaldis e Sacis sobe o  Largo da Ordem, no centro histórico de Curitiba.

Bloco Garibaldis e Sacis sobe o Largo da Ordem, no centro histórico de Curitiba. - Ana Caldas

“Vamos levar nossa alegria por aí, vamos brincar com Garibaldis e Sacis, a nossa turma vem só para se divertir. ”  Este é o hino do Bloco de pré carnaval de Curitiba, o Garibaldis e Sacis, que completa 20 anos neste ano. Foi fundado por amigos artistas no ano de 1999 com o objetivo de mostrar que o curitibano, que tinha fama de tímido e mais sisudo, gostava sim de Carnaval. O nome tem a ver com o trajeto que é feito nas saídas do bloco, do Bar Sacy até a Sociedade Garibaldi, no Largo da Ordem, no centro de Curitiba. Neste sábado, 19, o bloco comemorou os 20 anos fazendo o mesmo trajeto e reunindo centenas de foliões.

O multiartista maranhense Itaercio Rocha, um dos fundadores do bloco, disse hoje durante a comemoração, que “o carnaval é justamente a resistência ao feio, ao triste e ao poder. O humano e o social precisam dessa catarse, que pode inclusive refletir sobre política, mas através da alegria. ” Itaercio foi quem deu o pontapé inicial a criação do bloco, em 1999, com uma provocação que fez ao programa de rádio Samba de Bamba, propondo um grito de carnaval convidando as pessoas a brincarem nos domingos que antecediam o Carnaval. “Do início até aqui temos também a dedicação dos integrantes em melhorar, com composições próprias, confecção de fantasias, ensaio da bateria. E, mais do que isso, outros blocos foram surgindo pela cidade. ”  Atualmente existem mais de 10 blocos de pré-carnaval em Curitiba.

O músico Pedro Solak, que está à frente da bateria dos Garibaldis e Sacis, lembrou emocionado da morte de Yuka, na madrugada de ontem, um dos fundadores da banda Rappa, e associou à resistência do bloco. “Hoje comemoramos os 20 anos deste bloco que ousou levar alegria para a rua. Mas não tenho como não associar ao Yuka, um dos grandes defensores da arte de rua, que dizia que para muita gente estar na rua era quase uma vingança, mas é fazer a arte resistir. ” A música “Minha Alma”, da banda Rappa, foi a primeira a ser cantada pelo bloco na comemoração de hoje.

Uma história de 50 para mais de 20 mil pessoas e a alegria espalhada pela cidade

Em 1999, pessoas ligadas à FAP (Faculdade de Artes do Paraná), ao Grupo Mundaréu, ao Conservatório de MPB e ao Teatro de Bonecos, encontravam-se rotineiramente aos domingos de janeiro no Saccy Bar, no centro histórico de Curitiba, visando organizar como a festa seria realizada. Foram realizadas reuniões, registradas atas e eleito o nome do bloco. No trajeto o bloco desfilava convidando as pessoas a participarem de um carnaval de rua à moda antiga.

No começo, cerca de 50 pessoas faziam o trajeto, a maioria amigos e conhecidos dos fundadores do bloco. As marchinhas de carnaval e depois as composições que foram sendo feitas pelos integrantes eram cantadas no gogó, depois com megafone, até chegar em 2010, quando o Bloco começou a reunir mais de 5 mil pessoas no Largo.

Ali, o bloco já estava inserido no calendário da cidade, informalmente. A cada final de semana, um tema, como: Invertidos, Super Heróis, Garibaldis e Sacis vai à praia, etc..Os já milhares de foliões curitibanos apareciam no Largo da Ordem com fantasias conforme o tema.

Com o número de foliões aumentando, a Prefeitura chamou os organizadores do bloco para organizar o Pré Carnaval oficial e a partir de 2010, Garibaldis e Sacis começa a sair em cima de um trio elétrico. As saídas também começaram a se diversificar por vários cantos da cidade e inclusive nos bairros.

 

Fotógrafo lança livro contando a história dos Garibaldis e Sacis

“Eu resolvi fazer o livro para contar a história destas pessoas que merecem. Fizeram quase o impossível na cidade, ” explica Júlio Garrido que fotografa o bloco há 08 anos. Ele lançou o livro “Uma rua chamada Alegria”, no final de 2018, com fotos, textos e músicas dos Garibaldis e Sacis.

Fotógrafo e um dos maiores entusiastas do carnaval promovido pelo bloco, o autor teve como objetivo fazer um livro – exposição. Nesta obra, as imagens vão contando a história e se misturam com as músicas e os personagens. O livro pode ser adquirido através das páginas do Garibaldis e Sacis: via facebook ou site http://www.garibaldisesacis.com.br/ ou https://www.facebook.com/garibaldise.sacis/

 

 

 

Editado por: Pedro Carrano
Tags: radioagência
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