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Injustiça

Jurista paranaense diz que direito não está valendo na condenação de Lula

Falta de caracterização de crimes são falhas graves em todo o processo, segundo Carlos Frederico Marés

16.fev.2019 às 12h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas
Professor de Direito Carlos Frederico Marés fez uma análise sobre os últimos capítulos desses processos

Professor de Direito Carlos Frederico Marés fez uma análise sobre os últimos capítulos desses processos - Arquivo Pessoal

A juíza federal substituta Gabriela Hardt condenou, em 06 de fevereiro, o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro em ação da Lava Jato sobre o chamado “sítio de Atibaia”. Os principais argumentos utilizados pela juíza na sentença são depoimentos dados como delações premiadas, em que condenados negociam perdões em troca de denúncias a outras pessoas. Vários juristas já questionaram a qualidade jurídica da sentença, bem como a fragilidade e inconsistência de provas em todo o processo que levou o Lula à prisão. Em entrevista ao Brasil de Fato, o professor de Direito Carlos Frederico Marés faz uma análise sobre os últimos capítulos desses processos.

BDF-PR – Como o senhor analisa a última sentença proferida pela juíza substituta Gabriela Hardt contra Lula? 

Carlos Marés – A sensação que dá ao ler a sentença é de que ela fez apressadamente para que pudesse assinar e não deixar na mão do juiz que assumiu. Talvez nem ela, nem Moro tivessem confiança que os juízes seguiriam a mesma linha dos mesmos.

O texto e argumentos usados por ela foram muito criticados por vários juristas. Qual sua opinião?

A primeira coisa que se tinha a provar era de que a propriedade, seja do Sitio de Atibaia, seja do apartamento, pertenciam ao Lula. Não existe essa prova nem antes, nem agora. De novo, não aparecem provas. A segunda questão analisada é relativa aos benefícios e melhorias nas propriedades. Não há provas materiais novamente neste processo. Portanto, não tem nenhuma novidade, ela segue a mesma linha de Sérgio Moro. Quer dizer, uma sentença juridicamente fraca e inconsistente.

O senhor tem dito que o processo contra Lula é um desrespeito ao Direito. Como isso se relaciona a esta última sentença?

Do ponto de vista jurídico, a sentença da juíza Gabriela Hardt apenas confirma que não é o Direito que está valendo para as condenações à Lula. Sendo assim, podemos falar que Lula é preso político. Digo isso porque as sentenças baseiam-se em juízos políticos. Não dá menor relevância para provas, não busca provas.

O que deveria existir no processo para que fosse jurídico e não político?

A corrupção, a lavagem de dinheiro são crimes tipificados no Código Penal. Tipificado quer dizer tem que ter uma conduta específica para isso. Por exemplo, a lavagem de dinheiro para ser caracterizada, segundo o Código Penal e citado no livro do Sergio Moro, acontece quando há depósitos frequentes no banco, como aconteceu recentemente com o filho do Bolsonaro. Com Lula, isso não está caracterizado. Lula não tem nenhum depósito em sua conta.

                                                                                             

Editado por: Laís Melo
Tags: lula
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