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Polarização

Bolsonaro e ditadura dividem rua Maria Antônia 50 anos depois

Presidente eleito exalta comemoração do golpe militar e cancela visita à Universidade Mackenzie em São Paulo

27.mar.2019 às 16h08
São Paulo (SP)
Juca Guimarães e Vanessa Nicolav
Estudantes fizeram um ato de repúdio ao presidente Bolsonaro; apoiadores do governo causaram tumulto

Estudantes fizeram um ato de repúdio ao presidente Bolsonaro; apoiadores do governo causaram tumulto - Vanessa Nicolav

Apoiadores do governo de extrema direita do presidente Jair Bolsonaro provocaram confusão nas ruas que cercam a Universidade Mackenzie, em um bairro nobre de São Paulo (SP), nesta quarta-feira (27). No mesmo local, o movimento estudantil do Mackenzie e de outras faculdades e universidades da capital paulista faziam um protesto contra o governo e as comemorações do golpe militar de 1964.

O presidente Bolsonaro havia anunciado uma visita ao Mackenzie com o ministro de Ciências e Tecnologia, Marcos Pontes. Porém, horas antes, transferiu os compromissos com a direção da instituição de ensino para uma base do Exército.

A polarização entre os movimentos de esquerda e os apoiadores da ditadura militar reviveu, de certo modo, os conflitos do dia 2 de outubro de 1968, quando estudantes do Mackenzie, ligado ao grupo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), atacaram e dispararam tiros contra estudantes da faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) — que, na época, ficava na mesma rua.

“Esse ato é uma recado para dizer que ele [Bolsonaro] não é bem-vindo nas universidades. Os estudantes estão muito indignados com o que o Brasil tem vivido. Ele determinou que no dia 31 e no dia 1 [de abril], o exército comemore o golpe militar. Um homem como esse, ainda que presidente, não é bem-vindo. A resposta para a comemoração do golpe é esse grito de liberdade, de democracia, educação livre, que fazemos aqui hoje ”, disse Mariana Dias, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE).

De acordo com a estudante, o ato foi organizado em conjunto com os diretórios e centros acadêmicos do Mackenzie, com a UNE e a União Estadual dos Estudantes (UEE).

Por outro lado, o grupo que foi prestar apoio ao presidente gerou uma série de confusão provocando os estudantes e quem passava pela rua. Um estudante negro do Mackenzie que estava filmando o ato foi hostilizado pelos bolsonaristas. Os seguranças do universidade tiveram que intervir para evitar brigas no ato pró-Bolsonaro.

“Eles partem do pressuposto que a verdade é uma só e que essa verdade é a deles. Eles não estão abertos para discutir com a gente”, comentou a estudante do Mackenzie, de 17 anos, sobre as pessoas que foram até lá com bandeiras verdes e amarelas para ver o Bolsonaro.

O estudante de jornalismo Vítor Diniz, uma das pessoas do ato de apoio ao presidente, comentou o clima do protesto.

“Viemos saudá-lo e homenageá-lo porque é o nosso presidente. Um estudante negro de esquerda chamou uma ativista nossa, que também é negra, de capitãzinha-do-mato. Então o racismo não foi nosso. Realmente, os seguranças do Mackenzie fizeram um excelente trabalho porque quando viram que o clima estava esquentando, afastaram o nosso lado e o outro lado também”, disse.

Grupo de apoio ao Bolsonaro provocou os estudantes e quem passava pela rua / Crédito: Vanessa Nicolav

O Coletivo AfroMack, formado por estudantes e funcionários negros e negras da instituição, publicou uma nota de repúdio à presença do presidente, autor de diversas declarações racistas, na universidade.

“Jamais deixaríamos de registrar nossa indignação e revolta em relação a ameaça que essa visita representa aos estudantes e funcionários negros — além dos pertencentes à outros grupos minoritários. Desde a sua campanha e candidatura, Jair Bolsonaro vêm nos agredindo e usando isso como base ideológica do seu plano de governo, distribuindo seus preconceitos nos âmbitos em que possui poder”, diz um trecho da nota.

O grupo também relembra que já ocorreram vários casos de racismo dentro do Mackenzie ou envolvendo seus alunos. Um dos mais recentes e notórios aconteceu em outubro do ano passado, quando um aluno do último ano de Direito, fã de Bolsonaro, apareceu armado em um vídeo dizendo: “a negraiada iria morrer” após a eleição.

O aluno passou por um processo de expulsão, porém foi readmitido para concluir o curso.

Editado por: Luiz Felipe Albuquerque
Tags: bolsonarobrasilconflitodemocraciaditaduragolpeprotesto
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