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Incertezas

Sem confirmar candidatura, Cristina Kirchner busca unidade para eleições argentinas

Ex-presidenta, eleita senadora em 2017, lidera coalizão que busca agrupar setores de oposição ao atual presidente Macri

12.abr.2019 às 18h48
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
Buenos Aires (Argentina)
Aline Gatto Boueri
Senhora segura cartaz em apoio à Cristina Kirchner durante marcha na Praça de Maio, em agosto de 2018

Senhora segura cartaz em apoio à Cristina Kirchner durante marcha na Praça de Maio, em agosto de 2018 - Foto: MONK Fotografía

A dois meses do prazo final para confirmação de candidaturas nas eleições argentinas, Cristina Kirchner ainda não anunciou sua participação na corrida presidencial. Em meio à incerteza sobre o nome que disputará o pleito de outubro de 2019, a Unidad Ciudadana, coalizão que a ex-presidenta integra e pela qual se elegeu senadora em 2017, tenta construir acordos para fazer frente à aliança Cambiemos, do atual presidente Mauricio Macri. 

Com um apelo à articulação política e à construção de consensos, o espaço político que Kirchner lidera pretende agrupar setores da oposição em torno a críticas às políticas econômicas de Macri, seu principal ponto de debilidade. Sob lemas como "existe outro caminho" e "queremos voltar a ter futuro", a estratégia da Unidad Ciudadana é evitar discussões sobre o passado e esvaziar o discurso do governo de Macri, que se apoia no que chama de "pesada herança" kirchnerista como obstáculo para a melhora da economia argentina.

"Para Macri, a candidatura de Cristina é necessária, porque é a única que permite polarizar e confrontar em uma campanha baseada na ideia que ele defendeu desde o primeiro minuto de seu governo, a de que há uma luta contra o passado, contra uma herança pesada. Acredito que, se Cristina Kirchner não for candidata, as poucas chances que ele ainda tem de ganhar terminam. Cristina é necessária para a disputa de Cambiemos", avalia Elizabeth Gómez Alcorta, advogada e referência política da Frente Patria Grande — organização criada em outubro de 2018 com o objetivo de se criar um espaço popular para as eleições de 2019.

Mauricio Macri

Enquanto a candidatura de Cristina Kirchner não se confirma, Macri enfrenta desafios relacionados a seu desempenho como governante. 

Em 2015, a aliança Cambiemos chegou não só ao governo nacional, mas reafirmou seu domínio sobre a cidade de Buenos Aires, capital do país, e venceu a disputa pelo governo da província (estado) de Buenos Aires, que concentra quase metade dos argentinos e é um tradicional território político do peronismo — movimento político que agrupa lideranças posicionadas à esquerda e à direita no espectro político.

Em 2017, Cambiemos confirmou seu favoritismo nas eleições legislativas e venceu em 13 das 24 províncias da Argentina. A coalizão de Macri conquistou os cinco distritos eleitorais mais importantes do país, as províncias de Buenos Aires, Córdoba, Santa Fé e Mendoza, e a cidade de Buenos Aires.

Já em 2018, a Argentina registrou uma inflação de 47%. Em junho daquele ano, o governo de Macri acertou um empréstimo de US$ 57 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o maior valor destinado pelo fundo ao país.

Para o cientista político Nicolás Tereschuk, a situação crítica da economia argentina faz com que os planos de reeleição de Macri se vejam ameaçados, especialmente pela perda de poder político diante dos resultados na economia, o que afeta também o alcance do Judiciário sobre seus opositores — e aumenta a possibilidade de que ele também seja alvo de investigações.

"A figura central do sistema político da Argentina é o presidente. Se esse presidente tem muito poder, o Judiciário se movimenta da maneira que o presidente determina e, quando esse presidente perde poder, o Judiciário não segue a sua própria canção, espera que alguém coloque a partitura", explica Tereschuk.

Diante de um presidente enfraquecido, o peronismo vê uma possibilidade de apresentar candidaturas de maior consenso, que apaguem algumas nuances ideológicas em nome da possibilidade de reconquistar o poder perdido nas eleições de 2015. "O que se vê agora é o kirchnerismo fazendo acordos com diferentes setores do peronismo, acordos que não vimos nas eleições de 2017, quando o peronismo se mostrou muito dividido", aponta o cientista político. 

Cristina Kirchner

A situação jurídica de Cristina Kirchner também é motivo de alerta. A ex-presidenta já conseguiu, no Senado, evitar a perda de foro privilegiado diante de pedidos de prisão preventiva, que não puderam ser cumpridos. No entanto, a mesma casa legislativa aprovou por unanimidade que fossem realizadas operações de busca e apreensão em dois endereços da senadora — ela mesma votou a favor. Em 21 de maio, a ex-presidenta deve sentar pela primeira vez no banco de réus em um processo em que é acusada, junto a integrantes de seu governo e empresários, de integrar uma associação ilícita para desviar recursos do Estado em obras públicas. 

"Eventualmente ela teria que sentar no banco dos réus durante a campanha e acredito que isso forma parte das variáveis que ela avalia para decidir se se candidata ou não e, eventualmente, para decidir quando lança essa candidatura", pondera Gómez Alcorta. A data estipulada para a apresentação de candidaturas é 22 de junho.

A causa mais importante contra Kirchner é o caso chamado Cadernos da Propina, iniciado a partir de anotações em um caderno de um ex-motorista de Cristina e Néstor Kirchner, ex-presidente (2003-2007) morto em 2010. A causa também conta com a colaboração de delatores ligados ao casal de ex-mandatários. 

No entanto, o próprio Judiciário se encontra hoje no centro de um debate sobre sua legitimidade, com a revelação de contribuições regulares entre promotores, juízes e agentes ocultos de inteligência, especialmente a partir do caso de Carlos Stornelli, promotor que investiga a causa dos Cadernos e é acusado de extorquir empresários supostamente citados em delações. 

A falta de transparência sobre a forma como atuam e o alcance das informações que agentes de inteligência coletam na Argentina reforçaram o debate sobre a necessidade de reformar o Poder Judiciário do país, segundo Gómez Alcorta.

"Sem dúvida, o Judiciário é utilizado como principal ferramenta política para a disputa eleitoral. Essas revelações expuseram isso. Agora, ninguém pode fingir que não vê, porque é evidente o papel que o Judiciário tem e suas relações promíscuas com a agência de inteligência e o poder político", explica a advogada, que lembra que esse problema não é exclusivo do macrismo e persistiu em todos os governos democráticos desde 1983.

Editado por: Aline Carrijo
Tags: argentinacrisecristina kirchnereconomiaeleiçõesjudiciáriopresidênciaradioagência
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