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AMÉRICA LATINA

Argentina anuncia congelamento de preços para tentar conter inflação

Medidas fazem parte do acordo com Fundo Monetário Internacional (FMI); moeda local está cada vez mais desvalorizada

17.abr.2019 às 15h21
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
São Paulo (SP)
Redação
Mauricio Macri, presidente da Argentina, tem enfrentado dificuldades no campo econômico

Mauricio Macri, presidente da Argentina, tem enfrentado dificuldades no campo econômico - Foto: Juan Mabromata/AFP

O governo da Argentina, liderado pelo presidente Mauricio Macri, anunciou nesta quarta-feira (17) que congelará o preço de cerca de 60 produtos básicos, além de conter o aumento das tarifas dos serviços públicos, para tentar frear a inflação do país, que aumentou 55% nos últimos 12 meses.

As medidas fazem parte do plano acordado entre o país e o Fundo Monetário Internacional (FMI) no ano passado e dão prosseguimento à decisão anunciada pelo Banco Central nesta terça-feira (16) de fixar a flutuação cambial argentina até o fim de 2019. O governo considera que a desvalorização do peso é a principal causa da inflação, que chegou a 47,6%, segundo os dados mais atualizados. 

“As medidas principais que estamos lançando são fruto de um acordo com empresas líderes para manter por ao menos seis meses os preços de 60 produtos essenciais e o não aumento de tarifas de serviços públicos para este ano”, afirmou o presidente em nota oficial.

Entre os produtos que terão seus preços congelados durante o período estão óleos, macarrão, leite, farinha, açúcar e iogurte. Conforme divulgado pela agência de notícias AFP, a medida também inclui alguns tipos de carne bovina. 

Já o congelamento das tarifas abarcará serviços públicos como energia elétrica, transporte público, telefonia celular e gás. Segundo o governo do país, não haverá nenhum aumento durante os próximos seis meses — aqueles que já foram acordados, mas ainda não entraram em vigor, serão assumidos pelo estado. 

:: Sem confirmar candidatura, Cristina Kirchner busca unidade para eleições argentinas ::

A crise econômica foi desencadeada cerca de há um ano, quando o país passou por uma drástica desvalorização do peso argentino frente ao dólar. Como medida para tentar solucionar o problema, o país recorreu a um empréstimo de US$ 56 bilhões junto ao FMI. A remessa será paga no decorrer de quatro anos. Até o momento, o país recebeu US$ 38,9 bilhões. 

Frente às dificuldades de cumprir com parte do acordo feito com o FMI por conta do mal desempenho econômico argentino, especialistas afirmam que o país poderá recorrer a uma renegociação da dívida. 

"Política barata"

Em entrevista à Agência Farco, o representante da Associação de Defesa de Direitos Humanos de Usuários e Consumidores (ADDUC), Osvaldo Bassano, afirmou que as novas medidas representam a adoção de uma “política barata, porque não serve ao povo”. 

“Há um monopólio da produção e comercialização de alimentos, que com uma lei deste tipo não vão conseguir solucionar. O Estado tem que intervir diretamente, e tem outras ferramentas. Tem que intervir nos lugares onde há monopólios, onde foram destruídas as cadeias de comercialização. Existem leis concretas que não são aplicadas porque não é a ideia. Lamentavelmente, isso não serve para nada”. 

Alguns dos serviços mais afetados pela inflação foram os de energia e transporte. Embora o setor energético tenha apresentado inúmeros problemas nos últimos anos, o valor das contas de luz cresceu 2000% entre 2016 e 2018. 

Uma conta de luz que custava em média 20 pesos em 2015 passou a custar 642 pesos. No mesmo período, o salário mínimo, hoje fixado em 9.500 pesos [aproximadamente R$ 941], cresceu apenas 102%, enquanto a aposentadoria aumentou 117%. 

Para Bassano, é necessário esperar que “em outubro [mês em que ocorrem novas eleições presidenciais] o povo tome a decisão de terminar com isso, porque caso contrário, vamos começar dezembro com algo pior do que temos agora”. Segundo ele, “poderá haver um mês sem movimentos dos preços, mas o desastre já está feito”.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: argentinafmiinflaçãomauricio macri
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