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Ousadia

Vozes quilombolas: coral de mulheres junta tradição e modernidade

Integrantes fazem novos arranjos a músicas tradicionais, como do Reinado, e emocionam público por onde passam

17.jun.2019 às 18h49
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Em mais de 100 anos de história do quilombo, é a primeira vez que as mulheres organizam uma manifestação totalmente feminina

Em mais de 100 anos de história do quilombo, é a primeira vez que as mulheres organizam uma manifestação totalmente feminina - Foto: Jonathan Robert

Em Ribeirão das Neves, cidade da Região Metropolitana de BH, no distrito de Justinópolis, uma igrejinha azul resiste à “sociedade moderna”. O terreiro do quilombo de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis já criou um número enorme de festas como as de Reinado, para São Benedito, para Nossa Senhora do Rosário, Folia de Reis, Guarda de Congo e o Candombe. Filhas e netas de toda essa cultura, as mulheres da Irmandade rearranjaram as músicas de tradição para leva-las ao palco.

O Coral Vozes de Campanhã, conta Patrícia Diniz, começou com um convite para que as mulheres do quilombo cantassem em um casamento. Ela confessa que achavam que os convidados não iam gostar, mas acabou acontecendo o contrário. “A gente foi sendo convidada para os eventos vizinhos”, conta. “Todo mundo achou muito interessante, porque aqui na comunidade as mulheres têm uma força muito grande, mas nunca tinha sido feito nada só de mulheres”.

Manifestação totalmente feminina

Em mais de 100 anos de história do quilombo, é a primeira vez que as mulheres organizam uma manifestação totalmente feminina. Sem esquecer das suas raízes, homenageiam a Capitã Nenzinha, uma das fundadoras da Guarda de Congo Estrela Dalva, e que treinava as mulheres do coral desde que eram crianças.

“Ela cantava em vários tons de vozes diferentes por um dom, ninguém ensinou isso pra ela. Ela ensinou cada uma de nós a cantar num tom de voz diferente pra fazer os duetos e a cantoria. A gente canta assim não por aula de canto, técnica vocal, curso, nada, a gente aprendeu a cantar com ela”, relembra Nayane Ferreira. Inclusive, “pessoas entendidas” em técnicas vocais ficam surpresas com o coral, ao saberem que elas não usam essas técnicas. “O que pra gente é natural”, completa.

A palavra “natural” é muito dita pelas mulheres do Vozes de Campanhã também sobre a escolha das músicas. Elas escolheram canções do Reinado e de outras manifestações e colocaram nelas um novo ritmo, um novo arranjo, com uma nova dança, enfim, “modernizaram”. “A gente fala sobre a história do negro como autor da sua história, nosso povo é um povo que festejava, que era rei e rainha, e foi interrompido pela escravidão”, diz a integrante do Coral, Natiely Ferreira.

O quilombo

A igrejinha de Nossa Senhora do Rosário, assim como o centro cultural, é parte do Quilombo de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis. A irmandade foi fundada em 1919, mas só em 2015 – quase cem anos depois – foi reconhecida pelo governo como um quilombo. Suas manifestações culturais são consideradas as maiores e mais antigas da cidade de Ribeirão das Neves.

Conheça o Coral Vozes de Campanhã.

Editado por: Elis Almeida
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