Paraíba

POR DIREITOS

Profissionais da educação paralisaram atividades na Paraíba

Dentre outras reivindicações, a luta é pelo novo PCCR e a incorporação da bolsa desempenho à remuneração

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
Comissão do Sintep- PB no Palácio do Governo da Paraíba.
Comissão do Sintep- PB no Palácio do Governo da Paraíba. - Reprodução

Os professores e professoras da rede estadual de ensino da Paraíba paralisaram as atividades escolares nesta quarta-feira, 24, para chamar a atenção da sociedade e cobrar que o governador João Azevedo (PSB) receba o Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado da Paraíba (SINTEP-PB).
Os profissionais se reuniram na sede do SINTEP, centro de João Pessoa, debateram problemas da categoria, e de lá foram em marcha para o Palácio da Redenção, sede do governo estadual, onde protocolaram um ofício solicitando uma audiência com o governador.


Comissão do Sintep. / Reprodução.

“Nossa pauta de reivindicações é extensa, mas os principais pontos são: imediata aprovação do PCCR unificado, respeito à carga horária dos profissionais da Educação, escolha direta para gestor escolar e elevação das gratificações, situação das Escolas Integrais, Cidadãs e do EJA”, afirma Antônio Arruda, coordenador-geral do SINTEP-PB.
Nas demais regiões de ensino da Paraíba, os/as professores/as foram para as gerências regionais de educação, também protocolando ofício para audiência. Segundo Antônio Arruda, coordenador do SINTEP, a paralisação aconteceu dentro da previsão com adesão da grande maioria das escolas estaduais.
O SINTEP-PB luta pela revisão e a unificação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais da Educação com a incorporação das bolsas aos vencimentos. Aproximadamente 40% do salário dos/as professores/as é uma bolsa, fazendo com que os profissionais que se aposentam a percam. Além disso, existe a reivindicação para incluir no PCCR os trabalhadores de apoio, que hoje não possuem plano de carreira. 
No último dia 16 de julho, o SINTEP-PB foi recebido pelo secretário de Educação da Paraíba, Aléssio Trindade, e pela secretária executiva de Gestão Pedagógica, Giovanna Marques. Contudo,  o governador desde que assumiu em janeiro não atendeu nenhum pedido de audiência do sindicato.
O sindicato tem insistido na realização de uma audiência com o governador porque é prerrogativa do Poder Executivo enviar à Assembleia Legislativa projetos de lei que gerem despesas aos cofres estaduais.
 

Edição: Heloisa de Sousa