VAZAMENTO

Eleições do Senado são celebradas por Lava Jato que vislumbrou saída de Gilmar Mendes

Novo episódio da "Vaza Jato" é divulgado por UOL e The Intercept e mostra esforços da Lava Jato contra ministro do STF

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Em conversas divulgadas, Dallagnol chama Mendes de "brocha institucional"
Em conversas divulgadas, Dallagnol chama Mendes de "brocha institucional" - Wikimedia Commons

Em reportagem divulgada nesta quinta-feira (8) pelo UOL, em parceria com o The Intercept Brasil, a partir das conversas vazadas da Lava Jato, procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba demonstraram otimismo com os resultados do primeiro turno das eleições. Principalmente por conta da renovação no Senado, onde 24 das 32 cadeiras foram ocupadas por novos integrantes.

A alegria se explica porque é o Senado que pode realizar o impedimento de ministros do Supremo Tribunal Federal e Gilmar Mendes é visto como desafeto e tratado como inimigo da Lava Jato. Na conversa, os procuradores fazem contas e “sonham” com sua saída.

Os procuradores também discutem formas de desgastar Mendes, pedindo aos senadores que o chamem para “puxões de orelha”. 

Em 10 de junho de 2018, em entrevista ao Estado de S. Paulo, Gilmar disse que as “10 medidas contra a corrupção”, apadrinhadas por Dallagnol, tinha iniciativas “completamente nazifascistas” e se tratavam de “coisa de tarado institucional”.

Pelo chat, Deltan diz: “Vou responder dizendo que Gilmar é um brocha institucional”.

Nesta semana, o El País, também em parceria com o The Intercept Brasil, havia divulgado que procuradores da Lava Jato, sob a batuta de Deltan, tentaram coletar informações sobre Mendes que pudessem levantar “suspeição” para conseguir seu impeachment.

Leia a íntegra do vazamento publicado pelo UOL.

Edição: Pedro Ribeiro Nogueira