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Entrevista

Foi totalmente sem noção acabar com o Mais Médicos

Doutora em saúde pública, Alaerte Martins fala em entrevista sobre os efeitos da diminuição dos investimentos na saúde

01.fev.2020 às 18h51
Curitiba (PR)
Fredi Vasconcelos e Pedro Carrano
"Quando a gente fala em saúde, existem dois indicadores que são universais, a taxa de mortalidade materna e de mortalidade infantil".

"Quando a gente fala em saúde, existem dois indicadores que são universais, a taxa de mortalidade materna e de mortalidade infantil". - Divulgação

Mais de 30 anos na luta pela saúde feminina fizeram da enfermeira e doutora em saúde pública Alaerte Martins uma referência nessa área no Paraná. Atualmente aposentada, faz parte da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e da Rede de Mulheres Negras do Paraná. Como servidora pública do estado, coordenou programas de saúde da mulher, saúde da população negra e indígena. 

Brasil de Fato Paraná – Como especialista, qual o impacto do atual empobrecimento da maioria da população e da diminuição dos investimentos em saúde? 

Alaerte Martins – Quando a gente fala em saúde, existem dois indicadores que são universais, a taxa de mortalidade materna e de mortalidade infantil. Se a saúde piora, as taxas aumentam imediatamente. Se as pessoas não têm emprego, ganham mal, vão se alimentar mal, com toda a certeza isso piora a saúde. E, desde o impeachment da presidente Dilma, a mortalidade infantil já aumentou.

Com a piora de condições de vida dos mais pobres, aumenta a demanda pela saúde pública, e daí cortam-se recursos do setor, como fica? 
A questão do financiamento é uma grande luta desde o princípio do SUS. E o que a gente tem visto no atual governo foi praticamente o fim dos conselhos de segurança alimentar e nutricional, o corte de medicamentos da farmácia básica do SUS e o fim do programa Mais Médicos. 
A grande mudança que a gente precisa fazer é implantar um modelo em que, em lugar de fazer uma consulta quando está doente, os profissionais de saúde vão até a casa das pessoas conversar e evitar que fiquem doentes, como faziam as equipes do Mais Médicos. O nosso problema é que tratamos da doença, não da saúde das pessoas.

Mas de 70 cidades do Paraná estão sem médico desde o fim do programa, por que isso?

São os municípios pequenos, com baixa arrecadação, que não conseguem contratar os profissionais, por isso precisavam do Mais Médico. Agora, acham que vão contratar pagando o mesmo que antes, mas pela CLT (em que terão descontos maiores, receberão menos). Você acha que os médicos vão para essas cidades? Não vão. Foi totalmente sem noção ter acabado com o Mais Médicos. 

 

Editado por: Laís Melo
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