Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

SEGURANÇA

Witzel comemora morte de sequestrador enquanto polícia mata inocentes nas favelas

Índice de homicídios com estado como autor é o maior em 20 anos, segundo Instituto de Segurança Pública

20.ago.2019 às 15h01
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h51
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Governador desceu de helicóptero na Ponte Rio-Niterói, logo após desfecho do caso, e comemorou morte do sequestrador

Governador desceu de helicóptero na Ponte Rio-Niterói, logo após desfecho do caso, e comemorou morte do sequestrador - Reprodução/Record News

A comemoração com risos e socos no ar do governador Wilson Witzel (PSC) pela morte de William Augusto da Silva, de 20 anos, após o desfecho do sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói, na manhã desta terça-feira (20), esconde um dos piores índices de segurança pública dos últimos anos em todo o estado do Rio.

Dados divulgados recentemente pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) mostram que os seis primeiros meses de governo de Witzel bateram o recorde de mortes violentas, com 881 homicídios que tiveram policiais como autores em favelas. Desde 1998, quando esses dados começaram a ser compilados, o índice não era tão alto.

Nos últimos meses, especialistas em segurança pública e entidades locais e internacionais assistem, atônitos, à escalada da violência do Estado. Entre os dias 9 e 14 de agosto, cinco jovens – incluindo uma mãe com um bebê no colo – foram mortos em comunidades em decorrência de operações policiais. Diversas testemunhas afirmam que nenhuma delas tinha ligação com o crime.

Para Filipe dos Anjos Pereira, secretário geral da Federação das Associações de Favelas do Rio de janeiro (Faferj), Wilson Witzel oficializou a “necropolítica”, uma política de morte em que o Estado é autor, mas o governador não conseguiu, segundo ele, apresentar nenhum plano de inteligência de combate ao crime.

“Como marginais têm acesso a tantas armas? Essas armas passaram por uma estrutura gigantesca do Estado, furaram barreiras, atravessaram portos, aeroportos e rodovias. O Estado brasileiro tem muito interesse nessa narrativa da ‘guerra’, sabemos que ela gera capital político. Políticos como Witzel têm a resposta errada aos anseios da população e não apresentam um plano com mais inteligência e menos impacto”, avalia o representante da Faferj.

As diferenças entre a ações para salvar reféns do sequestro desta terça-feira (20) e as entradas da Polícia Militar e a autorização do governador para “atirar na cabecinha” nas favelas foram lembradas pelo deputado estadual Flávio Serafini (Psol). Ele disse que o estado vive seu momento mais violento da política de segurança pública.

“O governador tenta se apropriar de uma situação dramática, como foi essa do sequestro do ônibus, para se promover. É completamente diferente uma ação orientada para salvar reféns da política diária que estimula tiroteios e vitimiza pessoas nas favelas e nos territórios de pobreza do nosso estado”, afirmou Serafini, lembrando que nos últimos meses Niterói a polícia aparece na liderança da autoria de mortes.

Doutorando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), o cientista social Pablo Nunes lembrou que a favela da Cidade de Deus, na zona oeste da cidade, era alvo de bombas da Polícia Civil ao mesmo tempo em que o sequestro do ônibus ocorria na Ponte.

“Temos uma política pública que não tem respondido à redução de crimes que atingem a população, ao aumento das milícias de forma avassaladora. Sobre isso o governador pouco ou nada faz e não vem a público falar. A violência continua acontecendo nas favelas. Enquanto o ônibus estava sequestrado, um helicóptero da Polícia Civil derrubava bombas sobre a população da Cidade de Deus”, comentou Nunes. 

Segundo o cientista social e pesquisador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), enquanto governos debatem a redução da letalidade que afeta a população e a polícia, Witzel estimula e sedimenta uma política de altos índices de morte em ações do estado e comemora a eliminação de pessoas “como se fosse um gol”.

“Nesses seis meses, a polícia foi responsável por 28% de todas as mortes violentas que aconteceram no estado do Rio. Na capital, esse índice chega a quase 40% e poderemos terminar 2019 com a polícia como autora de metade das mortes violentas na cidade. É esse o feito que a segurança pública quer deixar como legado?”, questionou o pesquisador.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: radioagênciasegurançaviolênciawitzel
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Disputa

Em meio a queda de braço com governo, Câmara aprova urgência de projeto que derruba mudanças no IOF

SEGURANÇA

Prefeitos e outros políticos brasileiros em visita a Israel ignoraram orientação do Ministério das Relações Exteriores

Tensão global

Conflito entre Irã e Israel muda pauta do G7 e pressiona mercados; Lula deve fazer apelo por trégua

Tel Aviv

‘Netanyahu busca sobrevivência política atacando o Irã’, afirma deputado israelense

Participação Popular

Termina nesta segunda (16) o prazo para convocação das Conferências Municipais das Cidades no RS

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.