Alimentação Saudável

Entenda por que os alimentos ultraprocessados não devem fazer parte do seu cardápio

"Eles viciam as papilas gustativas com muito açúcar, deixando os alimentos in natura sem gosto" diz nutricionista

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Os alimentos ultraprocessados são responsáveis pelos primeiros sintomas de inúmeras doenças
Os alimentos ultraprocessados são responsáveis pelos primeiros sintomas de inúmeras doenças - Pixabay

O consumo dos chamados "alimentos ultraprocessados", transformados em laboratório por técnicas e processamentos e que concentram alta quantidade de sal, açúcar, gorduras, realçadores de sabor e texturizantes, tem crescido no mundo. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão desse tipo de produto aumentou em mais de 50% nos países de baixa renda entre 2000 e 2013.

Recentemente, a Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) reuniu uma série de pesquisas que contém evidências científicas sobre a associação entre doenças crônicas e o consumo de salgadinhos, biscoitos e refrigerantes, por exemplo.

Os dados da OMS enquadram o Brasil na 34ª posição entre os países que mais vendem alimentos e bebidas ultraprocessados por pessoa. Enquanto isso, as pesquisas da FAO já apontam, por exemplo, que se o consumo deste tipo de alimento não for regulado até 2030, teremos uma população com cerca de 3,28 bilhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade. 

Para debater a importância do tema para a saúde e conscientização pública, o Brasil de Fato entrevistou a nutricionista Ana Paula da Silva, que falou sobre as consequências do consumo dos alimentos ultraprocessados para a saúde. 

Confira a entrevista na íntegra.

Edição: Tayguara Ribeiro