Saúde

Setembro Amarelo: o debate de saúde mental é urgente

Tema é questão de saúde pública e passa pelo fortalecimento de política públicas como o SUS

Brasil de Fato | Natal (RN) |
Em 2015, o Brasil iniciou a campanha ‘Setembro Amarelo’
Em 2015, o Brasil iniciou a campanha ‘Setembro Amarelo’ - Agência Brasil

O Brasil é o oitavo país com mais suicídios no mundo, 32 pessoas tiram a própria vida por dia. De acordo com o Mapa da Violência, entre 2002 e 2012, o total de suicídios teve um aumento de 33,6%, ficando acima do aumento nas taxas de homicídios (2,1%) e acidentes de trânsito (24,5%). No ano de 2017, o Rio Grande do Norte, registrou 180 casos de suicídio. Segundo a Organização mundial da Saúde, 90% dos suicídios poderiam ser evitados. Estima-se que para cada 1 caso, existam 20 tentativas.
Em 2015, o Brasil iniciou a campanha ‘Setembro Amarelo’ com o objetivo de promover espaços para debater e alertar sobre o tema. O suicídio é uma questão de saúde pública e a diminuição dos casos passa também pelo fortalecimento de política públicas como o SUS. A oferta de uma rede de saúde mental bem estruturada, com profissionais aptos a reconhecer os fatores de risco e que acolham a todos que buscam as unidades básicas de saúde (UBS) do seu bairro, os centros de atenção psicossocial (CAPS), hospitais e Unidades de pronto atendimento (UPAS) é fundamental.
Caso não saiba o que fazer e para onde ir em sua cidade entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), ligando para o 188.

* Sanitarista e militante da Consulta Popular.

Edição: Marcos Barbosa