Foi bater o olho no confronto da última sexta-feira, dia 8, diante do Vitória, que a mente já embarcou para 11 de julho de 1992. Mais especificamente para a cidade de Salvador, onde conquistamos nosso primeiro título nacional. Eram 60 mil baianos contra a gente. Na bagagem, tínhamos a vantagem do empate, um time unido, um treineiro chamado Otacílio Gonçalves e dois cidadãos chamados Saulo e Maurílio. Seria a primeira vez entre tantas que o Paraná Clube chamaria a atenção do país.
Reza a lenda que, naquele dia, o Otacílio Gonçalves, acostumado com longas preleções, disse poucas palavras aos jogadores no vestiário: “obrigado por me fazer campeão”. Em 2019, estamos longe do título, corremos por fora pelo acesso. Mas meu sentimento de gratidão é parecido. Obrigado por nos permitir sonhar, eu diria a esses jogadores.
Edição: Lia Bianchini