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Conheça a primeira mestra da Capoeira Angola em Minas Gerais

Alcione é uma das poucas que assumiram o posto no Brasil e espera que sua experiência abra portas para mais mulheres

08.ago.2018 às 15h54
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes
A mestra inaugurou um espaço para viver de cultura popular em Belo Horizonte

A mestra inaugurou um espaço para viver de cultura popular em Belo Horizonte - Foto: Ronaldo Nina

Com 41 anos, Alcione Alves de Oliveira está ultrapassando barreiras que ainda resistiam na Capoeira Angola do estado. Ela conheceu a prática por incentivo do irmão mais velho, ainda na adolescência, e desde então se encantou e não parou de praticar. Agora ela se tornou mestra e está ao lado de poucas outras mulheres que assumiram o posto no país, como Janja e Paulinha, de Salvador, a Gege, do Rio de Janeiro, e a Elma, do Maranhão.
Para se tornar mestre na Capoeira Angola, primeiro é preciso passar pela fase de treinel (quando se é aluno, mas já treina outras pessoas) e depois para contramestre. Hoje existem algumas contramestras angoleiras em Belo Horizonte, mas Alcione também foi a primeira de Minas.
“Atualmente, muitas mulheres estão envolvidas com a capoeira, mas ao longo da história os homens foram as lideranças”, comenta. 
Ao protagonismo masculino, ela atribui vários motivos. Por exemplo, desde pequenos foram incentivados a brincar, correr, explorar o corpo e as milhões de possibilidades de brincadeiras. À mulher, no entanto, era aconselhado se manter protegida, quieta, ficar em casa e se envolver apenas com as tarefas do lar. Para Alcione, isso interfere na maneira como percebemos o corpo, a mente e o que eles têm capacidade de fazer.
“A capoeira é um ambiente em que você toca, joga, brinca… É uma vadiação, como a gente fala. E a mulher não podia estar de jeito nenhum nesse lugar. Porém, o mundo está mudando e a capoeira acompanha. Já conseguimos ver como essa prática é um instrumento forte para elas, assim como para os homens, a nível físico, emocional, psicológico”, defende.  
Alcione inaugurou há cinco meses um espaço no bairro Floresta, na região central de Belo Horizonte, para viver de cultura popular. Ela reconstruiu o local, e afirma que conquistou o resultado por crer no valor da tradição e da sabedoria ancestral. Em suas aulas, busca repassar o aprendizado que assimilou nessas mais de duas décadas: a visão de mundo da capoeira. 
“A capoeira tem dois lados. O bem e o mal, o lúdico e o sério. Traz muita coisa para lidar com a vida. São coisas de base para o ser humano”, diz. Outro conhecimento que ela faz questão de transmitir é a importância da insistência e da constância. “Demora, não é fácil. Mas tem a resistência. Tudo que a gente consegue criar uma rotina é bom, segura a gente mais na terra, com o pé no chão. Ajuda a ser mais feliz", ressalta.

Editado por: Joana Tavares
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