Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Política

Articulação

Rejeição popular à reforma da Previdência leva Senado a discutir “projeto paralelo”

Duas PECs em questão tramitam de forma conjunta, mas terão calendários diferentes de votação

05.set.2019 às 21h36
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e relator da reforma, Tasso Jereissati, estão entre principais articuladores da proposta na Casa

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e relator da reforma, Tasso Jereissati, estão entre principais articuladores da proposta na Casa - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em meio ao contexto de rejeição popular à reforma da Previdência, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado discute atualmente uma medida paralela, chamada tecnicamente de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 133, com pontos retirados da PEC 6, o texto principal da reforma, e ajuda a inflamar os debates em torno da pauta.   

Apelidada informalmente de “PEC paralela”, a nova proposta passou a tramitar na quarta-feira (4), mesmo dia da aprovação da reforma pelo colegiado, após uma costura feita por líderes partidários e integrantes da CCJ.  A ideia já vinha sendo alinhavada nos bastidores nos últimos meses e se efetivou após o relator da reforma, Tasso Jereissati (PSDB-CE), fazer uma recomposição dos pontos da medida, apresentando, na terça (2), o texto paralelo.     

O reordenamento dos trechos da reforma é uma estratégia utilizada pelos apoiadores da medida para evitar que a PEC 6 retorne à Câmara dos Deputados para uma nova avaliação, o que seria obrigatório em caso de mudança no texto.  

A PEC 133 tem como eixo central a inclusão de estados e municípios na reforma, considerada um dos pontos mais polêmicos da PEC 6. Por conta disso, esse foi um dos aspectos que ajudaram a desacelerar a tramitação da medida na Câmara, o que fez governistas e aliados excluírem o trecho da proposta, na tentativa de encurtar o percurso da matéria.  

Sob pressão de atores econômicos, com destaque para o mercado financeiro, a maioria dos senadores se movimenta atualmente no sentido de chancelar a divisão feita por Jereissati entre os dois textos.

“O argumento que é usado é de que, seja qual for a reforma, tem que atingir a todos [os entes federados], porque todos perderão. Ela já está muito ruim no que foi aprovado. Nós tentaremos colocar nessa outra PEC mudanças que venham de fato diminuir o prejuízo para o povo brasileiro, porque melhorar não vai”, (2:35) disse o senador oposicionista Paulo Paim (PT-RS), membro da CCJ.  

Entre outras coisas, a PEC paralela também propõe normas menos rígidas para algumas categorias profissionais, como é o caso da dos policiais. Além disso, implanta regras como a cobrança de contribuição previdenciária para os setores do agronegócio e das entidades filantrópicas.

“Acho que [isso] vai numa PEC paralela justamente porque tem a polêmica. Tem temas que reabririam a discussão e obrigariam a fazer um debate que ninguém fez. É um debate interessante porque aumentaria a arrecadação. Acho que o melhor caminho era que essas alterações fossem feitas no texto principal, pra obrigar a discussão e a finalização do debate da reforma da Previdência de uma vez”, defende o vice-líder da bancada do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE).

O governo argumenta que, em caso de aprovação da PEC 133, o impacto fiscal chegaria a R$ 1,312 trilhão em uma década, se somado com a redução de gastos já prevista pela PEC 6. Para Paim, o equacionamento das contas previdenciárias poderia ser pensado a partir de outro viés, conforme sugerido anteriormente pelo relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, aprovado pelo colegiado em outubro de 2017.

 “Se quisessem enfrentar, de fato, o problema da falta de receita da Previdência, teria que começar com o combate à sonegação, que é de R$ 600 bilhões por ano. Renderia muito mais pro país do que a própria reforma. Grandes devedores, por exemplo, já estão em R$ 700 bilhões. Se pegarem grandes devedores não só da Previdência, mas de tudo que se deve pra União, já dá mais de R$ 1,5 trilhão. Por que não vão por aí?”, questiona o parlamentar, que presidiu a CPI.  

Velocidade  

As duas PECs em questão tramitam de forma conjunta, mas terão calendários diferentes de votação, segundo informou, nesta quinta-feira (5), a presidenta da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS). A ideia do governo é votar a PEC 6 em plenário até meados do próximo mês no plenário da Casa, que precisa avaliar a matéria em dois turnos diferentes de votação. Caso seja definitivamente aprovada, ela é promulgada em sessão do Congresso Nacional.

No tocante à PEC 133, a oposição tenta frear a medida, que ainda não tem calendário definido de votação e aguarda apresentação de emendas (sugestões de alteração). A liderança do PT apresentou, por exemplo, um pedido para anular a tramitação de urgência, mas o requerimento naufragou diante de um acordo orquestrado pela maioria dos líderes partidários e o pedido foi indeferido pela senadora Simone Tebet.  

Aliado do governo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse, nesta quinta, que atua no sentido de garantir ainda este ano a apreciação da medida. Ele é um dos principais articuladores da pauta na Casa, que tem perfil neoliberal mais acentuado que o da Câmara e por isso tende a aprovar os textos da reforma com ampla maioria.  

“Vou fazer a leitura. O próprio senador Tasso disse que em dois ou três dias vai entregar o seu parecer da CCJ. Como há um amplo entendimento em relação a esse tema, eu acho que a gente vai conseguir dar muita celeridade à PEC paralela na CCJ e no Plenário”, afirmou.

Do outro lado da disputa, a rapidez na tramitação das matérias continua sendo um dos principais motivos de preocupação e crítica tanto de entidades do campo popular quanto de parlamentares que se opõem à reforma. Para a oposição, a população ainda não teria sido devidamente esclarecida a respeito do conteúdo da reforma, apontada como uma pauta de caráter técnico e denso.

“Nós queremos mostrar à população o que está acontecendo. Se a população soubesse o que é essa reforma, com certeza nós teríamos grandes movimentos que iriam parar essa reforma”, argumenta Paim.

Editado por: Rodrigo Chagas
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

INTERNACIONALISMO

Músico gaúcho integra missão da Flotilha da Liberdade de ajuda humanitária a Gaza

CONCLAVE

Papa Francisco não estava entre favoritos, relembra professor: ‘O imponderável ocorre’

PERDÃO A GOLPISTAS

Três dias após alta, Bolsonaro participa de ato esvaziado em Brasília e pede anistia

RESPIRO DEMOCRÁTICO

Após anos de desmonte, Lula retomou políticas e abriu diálogo com PCDs, avalia ativista

Alimentos sem veneno

Com alimentos sem veneno, Feira do MST é alternativa a ‘projeto de morte imposto aos brasileiros’, diz coordenadora

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.