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SAÚDE

Surto de chikungunya atinge estado do Rio e especialista explica como prevenir

Já são mais de 6700 casos de chikungunya, que correspondem a mais da metade dos casos em todo país

01.fev.2020 às 18h49
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
A chikungunya causa, dentre outras coisas, dores articulares que podem se prolongar por meses ou anos

A chikungunya causa, dentre outras coisas, dores articulares que podem se prolongar por meses ou anos - Divulgação

Quase mil cidades brasilieras apresentam surto de dengue, zika e chikungunya neste ano. De acordo com primeiro levantamento de índices de infestação pelo aedes aegypti realizado em 2019, 994 municípios do país apresentaram alto índice de infecção. No Rio a situação não é diferente. Só no estado foram constatados mais de 6700 casos de chikungunya, mais da metade dos casos em todo país.

Em entrevista ao programa Brasil de Fato, o infectologista e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, André Siqueira, explicou como acontece o surto dessas doenças. 

“O que acontece é que várias cidades tem alto índices de infestação pelos aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Então tendo essa alta quantidade de mosquito, isso favorece a transmissão. Lembrando que a chikungunya é relativamente recente no nosso estado e no país como um todo, então muitas pessoas ainda não foram infectadas e quem está suscetível é quem nunca teve chikungunya. A gente ainda tem uma população muito grande que pode sofrer com essa doença. A presença do vírus, com mosquitos em alta quantidade e pessoas suscetíveis, é uma bomba relógio para epidemia”, afirmou.

Segundo o especialista, mesmo quem já teve outras doenças como a dengue, ainda corre o risco com a chikungunya e a zika. O mosquito transmissor é o mesmo, o aedes, mas são vírus diferentes. 

A melhor arma contra as doenças ainda é a prevenção, evitando que o mosquito se prolifere. Ainda não existem vacinas e nos últimos anos o inseto vem desenvolvendo resistência a vários inseticidas. A saída é cuidar dos criadouros. Com uma situação sanitária complicada em diversas cidades, a maioria dos criadouros, cerca de 80%, estão dentro das residências. Outra questão é exigir do poder público o recolhimento correto do lixo, limpeza de áreas públicas, cuidado com terrenos baldios, e medidas educacionais, motivar a população a seguir esses cuidados. Qualquer acúmulo de água pode vir a ser um criadouro, a melhor forma é evitar.

Diferenças

Num primeiro momento as três doenças são muito parecidas e os sintomas iniciais são febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas no corpo. O que diferencia classicamente uma da outra: a dengue ocasiona febre muita alta, uma dor no corpo acentuada e costuma durar cerca de 5 dias. A preocupação maior é quando tem as complicações hemorrágicas, que é quando pode acontecer algo mais grave e até mesmo óbito. No caso da zika, a febre é um pouco mais baixa, as manchas no corpo se parecem uma alergia e coçam bastante, olhos ficam vermelhos e em alguns casos há também dor nas mãos. Os sintomas duram entre dois ou três dias.

Já no caso da chikungunya o que chama atenção também é a febre alta, parecida com a da dengue, mas as dores, ao invés de serem musculares intensas, acontecem nas articulações, nas “juntas”. Dificuldade de fechar a mão, de mexer a perna, de pisar no chão, e principalmente quando se acorda de manhã o corpo está todo rígido, explicou o infectologista. E o problema da chikungunya é que ela tanto pode passar por complicações na fase aguda, com 10 dias de doença, mas em algumas pessoas, cerca de 40% a 60% do pacientes podem ficar com essas dores articulares por meses e até mesmo anos. Essas dores articulares podem incapacitar a pessoa para o trabalho, para suas atividades corriqueiras e dependente de tratamento de longo prazo.

“É importante procurar o serviço de saúde para avaliar se já tem algum sinal de alerta, principalmente na fase aguda, de complicação. Porque a principal medida nessa fase aguda são os remédios para diminuir a dor e a hidratação rigorosa”, contou. Ele ainda faz um alerta. “Uma das preocupações que a gente tem e é importante que a população esteja bastante atenta, é que o uso de algumas medicações podem levar a uma maior complicação de risco, que é o caso do uso de antiflamatórios, como diclofenaco, ou corticoides, e quando tomados até 10 dias de doença podem causar maiores complicações. Então é importante não se automedicar. Tem ocorrido muito da vizinhança toda ficar doente e acabar pegando um remédio de alguém, sem passar por um médico e essa medicação levar a maiores complicações”, concluiu. 

Editado por: Vivian Virissimo | Redação: Flora Castro | Entrevista: Denise Viola
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