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INTERNET

“O próprio governo pode ser um agente de perseguição nas redes”, explica pesquisador

O Brasil de Fato Pernambuco entrevistou André Ramiro, diretor do IP.Rec, sobre privacidade e segurança na internet

05.fev.2020 às 14h05
Recife (PE)
Redação

Alguns cuidados na internet podem impedir que usuários caiam em crimes virtuais, explica André Ramiro do IP.Rec - Marcello Casal Jr/ABr

Com a internet, os dados de todo mundo são disponibilizados para cadastros em e-mails, redes sociais, lojas on-line e diversos outros sites. Nem todas as páginas da web, no entanto, são seguras, o que pode fazer com que seus dados sejam disponibilizados para outras pessoas. Essas informações podem ser usadas por estelionatários para realizar compras ou crimes virtuais. O Brasil de Fato Pernambuco entrevistou André Ramiro, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.Rec), para explicar como proteger seus dados na internet. 

Brasil de Fato – Quais são as atitudes dos usuários que deixam informações pessoais mais vulneráveis na navegação na internet?

André Ramiro – A gente deixou para trás algumas políticas públicas de inclusão e educação digital, então a forma como são usados os programas mais famosos, como as redes sociais, esse tipo de comportamento gera uma visibilidade exagerada das vidas e informações do usuários. Muitas vezes, eles começam a usar esses aplicativos sem saber quais são as configurações de privacidade, por exemplo, e terminam expondo mais suas vidas do que eles pensam, e também a dos amigos, familiares, parceiros. 

Quais as ameaças das redes sociais em relação à confidencialidade dos nossos dados?

A configuração padrão das redes sociais que a gente mais usa, o Facebook, Instagram, YouTube, navegadores, o Google, nos induzem a essa superexposição e os riscos são diversos. Por exemplo, se no mundo off-line já vemos uma série de vulnerabilidades a minorias, como negros, indígenas, feministas, LGBTQ, na internet esse tipo de violência e perseguição é possibilitado por padrões de configurações de privacidade somados a um desconhecimento da nossa parte sobre como estamos vulneráveis.

Fora isso tem a ação dos hackers, que invadem os computadores e até mesmo de governos. O próprio governo pode ser um agente de perseguição e usar dessa falta de privacidade que as redes oferecem. Imagine se uma agência de inteligência ou a Polícia Federal quiser mapear o perfil de um ativista, ela consegue apenas entrando no Facebook dele. Uma série de fatores tecnológicos e sociais possibilitam uma vigilância cada vez maior em relação a gente, sobretudo, quem tem uma vida política ativa.

Qual o papel das senhas para as redes sociais onde nos cadastramos? Como fazer senhas seguras?

Segurança total, nenhuma senha tem. Na segurança da informação, costuma-se dizer que segurança total não existe, assim como no mundo off-line não existe. A gente pode ter três trincos na nossa porta mas ainda vai ter uma vulnerabilidade que alguém pode explorar e entrar na sua casa. Com aplicativos é a mesma coisa. As senhas são os primeiros passo para ter o controle das próprias informações. Costuma-se dizer que quem tenta quebrar senhas faz uso de dicionários, então essa é uma dica para ter senhas seguras, tente procurar palavras que só você conhece, que não está nos dicionários, porque quem ataca contas procura por palavras conhecidas, misturar números, usar frases. Senhas grandes e com criatividade, foi-se o tempo do "1234" e "ABDCE". 

Quais os maiores riscos em relação a segurança dos dados nas redes sociais? 

Existem várias formas de ver os riscos. A invasão da vida privada é consequência de uma segurança fraca. Alguém que esteja lhe perseguido pode lhe localizar e saber o que você fez, e ter acesso a você, sua família, seus filhos. O momento político talvez seja o que mais me chama atenção, com a criação de perfis políticos e que podem gerar uma ameaça à democracia. A partir do momento que o nosso senso crítico e a opinião política são desmontados, a gente não tem como ter o diálogo e construção política transparente bem informada. 

As redes sociais foram um instrumento de disseminação de notícias falsas nas eleições do Brasil em 2018, o que gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Qual sua opinião sobre o papel das redes nas últimas eleições?

As pessoas que a gente conhece que votaram em candidatos que disseminam fake news tiveram sua opinião política formada por essas informações. Mas não dá pra saber exatamente como isso funcionou, não tem como saber exatamente por quais motivos as pessoas foram induzidas a votar. Por mais que seja uma grande manobra por trás dessas eleições é difícil ter clareza até que ponto elas influenciam. O que a gente sabe é que há uma grande indústria política e econômica por trás disso que se favorece da ignorância e da confusão. A desinformação se combate com informação e não com leis que criminalizam, por exemplo, o ato de compartilhar notícias falsas, porque é difícil medir a parcela de culpa de quem compartilha esse conteúdo. Todo mundo já compartilhou algo sem saber até que ponto era verídico. Essa pessoa deve ser presa por compartilhar algo que talvez ela nem saiba que é falso? A solução pra isso passa por uma questão mais social e de fiscalização.

Editado por: Camila Maciel e Monyse Ravena
Tags: facebookinstagramPERNAMBUCOSegurança
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