Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vem se concentrando em estudar os testes para o novo coronavírus. O objetivo é oferecer meios para diagnóstico mais rápido, ainda no começo da internação.
A infectologista e professora coordenadora do grupo, Sônia Raboni, explica que “o teste deve ser realizado à beira do leito. Isso ajudará na orientação para onde deve ir o paciente, se para UTI, enfermaria ou retorno para isolamento em casa.” A proposta é fazer validação dos testes de diagnóstico rápido, a partir dos que já foram adquiridos pelo Ministério da Saúde e Hospital de Clínicas.
No momento, o hospital utiliza para o diagnóstico da infecção o método molecular, quando se coleta o material do paciente internado com suspeita da doença. A amostra, então, é levada e analisada no Laboratório de Virologia de Biologia Molecular para a identificação do vírus. Essa é uma técnica que demanda mais tempo para a sua execução. A pesquisa busca avaliar o desempenho de testes mais rápidos, comparando os resultados aos obtidos com a análise molecular.
A intenção da pesquisa é saber mais sobre a dinâmica de produção dos anticorpos e avaliar o momento ideal para sua aplicação, visando melhoria do diagnóstico. Participam do estudo infectologistas do Complexo Hospital de Clínicas (CHC), da UFPR, a equipe responsável pelas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) do HC e estudantes dos cursos de Medicina e Farmácia da Universidade.
Edição: Gabriel Carriconde