Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Saúde

Coronavírus

O que é o Plano São Paulo de reabertura das atividades econômicas no estado?

O governador João Doria afirmou que qualquer abertura irá se basear na ciência e na medicina

23.abr.2020 às 00h15
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Em duas semanas, o número de mortes causadas pelo novo coronavírus triplicou em São Paulo - AFP

Depois do dia 10 de maio, quando o distanciamento social obrigatório perde a validade no estado de São Paulo, ocorrerá a reabertura gradual dos setores produtivos do comércio por meio do “Plano São Paulo”, conforme anunciou o governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (22).

Na ocasião, o governador fez questão de mencionar que a atividade econômica estado não parou, em contraposição a “informações mentirosas que são colocadas na internet”. Ele afirmou que “salvar vidas é a prioridade máxima do governo do estado de São Paulo, mas sempre, desde que decretamos a quarentena, e o primeiro estado a fazer isso foi o de São Paulo, sempre garantimos o maior o número possível de atividades na economia do estado de São Paulo, que representa quase 40% do país”. Desde o início da quarentena, 74% da estrutura econômica paulista continuar a funcionar.

Doria também afirmou que a abertura se dará “com o suporte da ciência e da medicina". Segundo ele, "aqui em São Paulo, nem economia nem política se sobrepõem à instrução da saúde e da medicina. Em uma pandemia como essa, quem determina os nossos passos é saúde e medicina, saúde e ciência”.

:: Teich anuncia militar como braço direito e diz ter "plano de saída" para restrições ::

Plano São Paulo

Apenas partes mais gerais do plano de saída do isolamento, que deve ocorrer de forma “gradual, heterogênea e segura”, foram divulgadas. No dia 8 de maio, se “a medicina permitir” e “as pessoas respeitarem a taxa de isolamento de 50% da população”, o governo paulista então deve divulgar protocolos sanitários específicos para cada setor da economia. 

O detalhamento, portanto, deve esperar a observação do comportamento da covid-19 nas próximas semanas em cada região do estado, uma vez que o plano será concretizado de forma regionalizada. Isso significa que, para permitir a abertura, cada município deve ser analisado individualmente a partir de três pontos: o avanço do número de casos de contaminação e de óbitos, a abrangência da testagem e a capacidade de atendimento da rede hospitalar. 

:: Senado aprova liberação de auxílio emergencial para outras categorias ::

Para analisar a situação de cada região, o governo utilizará um sistema de mapeamento das regiões mais críticas, que devem ser classificadas em faixas sinalizadas com “verde”, “amarelo” e “vermelho”. Essas distinções ajudarão o governo no faseamento da retomada, ou seja, para a abertura deve-se analisar os setores com maior índice de contaminação e maior vulnerabilidade econômica.

Segundo Ana Carla Abraão, integrante do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo, o plano conta a ajuda de projeções da curva de contaminação e de possíveis cenários com base em dados, “para que a gente possa monitorar os impactos dessa abertura e calibrá-los para que conseguir justamente o equilíbrio entre a retomada da economia e a garantia de atendimento à saúde e a preservação da vida das pessoas no estado de São Paulo”.

O plano levou em conta a duração da quarentena em outros países, que iniciaram a retomada após 40 e 60 dias do início de lockdown, que é o fechamento total das atividades. No dia 11 de maio, a quarentena paulista completará 47 dias, o que está na média de outros países, embora o estado não tenha passado por lockdown.

:: Parlamentares de oposição rechaçam possível retorno de conteúdo da MP 905 ::

Como está a pandemia em São Paulo?

Apesar do fim do isolamento estar previsto para 10 de maio, os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e da pasta paulista informam que o início efetivo do aumento do número de casos deve ocorrer a partir da 17º ou 19º semana epidemiológica, daqui a 10 e 21 dias, ou seja, exatamente no início de maio.

Isso significa que “nós ainda estamos no início da epidemia no nosso país”, afirma Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff e professor-adjunto do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). “Ainda que seja extremamente importante começar a pensar sobre o que faremos a partir do momento” em que os números começarão a regredir “é absolutamente extemporâneo esse debate”.

Para ele, é necessário que exista um grupo que pense “no futuro”, mas o momento lhe parece ser de ampliação do isolamento horizontal, do acesso aos equipamentos de proteção individual, da contratação de novos trabalhadores da saúde e da testagem, essencial para saber a magnitude e o comportamento da doença no país. “Nós só estamos testando casos graves, óbitos. A gente não tem noção efetivamente do que é a propagação e a prevalência da covid-19 na nossa comunidade”. Desde o início da pandemia, foram realizados 35,5 mil testes em São Paulo.

:: Ministério da Saúde registra 2.906 mortes e 45.757 casos confirmados pelo coronavírus ::

Para ele, estimular “esse debate só fragiliza para determinados gestores que são muito mais mobilizados pela pressão política, que determinados segmentos econômicos fazem, a deixarem de tomar as atitudes graves, corajosas, responsáveis, que os atuais gestores são chamados a tomar”, afirma o ex-ministro. 

Nesse sentido, Chioro afirma que é muito provável que aconteça com as autoridades brasileiras o mesmo que aconteceu com algumas autoridades europeias, como o prefeito de Milão, Giuseppe Sala. Ele apoiou a campanha “Milão não para”, iniciada no dia 27 de fevereiro, estimulando a população a sair de casa. Um mês depois, quando a cidade saltou de 14 mortes para 9 mil óbitos, Sala veio a público se desculpar pela defesa da campanha.

Hoje, países europeus que “fizeram a lição de casa”, como Áustria, Dinamarca e Alemanha, têm planejando o fim gradual do isolamento social somente após duas semanas da queda efetiva do número de novos casos. 

:: Empregos precários tornam negros e latinos mais vulneráveis à covid-19 nos EUA ::

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo dessa terça-feira (21) mostram que, em duas semanas, o número de mortes causadas pelo novo coronavírus triplicou: no dia 7 de abril, foram 371 óbitos; nesta terça-feira, 1.093. Desses, 642 são homens e 451 mulheres. Em 77,8% dos casos, as vítimas tinham 60 anos ou mais, o que confirma o grupo de risco pela idade. Os principais fatores associados à mortalidade são cardiopatia (61,5% dos óbitos), diabetes (42,9%), pneumopatia (14,2%), doença neurológica (11,7%) e doença renal (10,8%). No estado, foram registrados 15.385 casos confirmados da doença, o maior registro entre os estados brasileiros.

No Hospital das Clínicas, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTIs) chegou a 92%, na última segunda-feira (20). No estado todo, a taxa média gira em torno de 60%. Enquanto que na região metropolitana, sobe para 80%. Em outros hospitais de referência, como o Emílio Ribas, a capacidade já está chegando ao limite. No total, são 1.284 internadas em UTI, e 1.341 em enfermaria.

:: Com aumento das mortes, Manaus enterra vítimas da covid-19 em valas coletivas ::

A condução da pandemia, para Chioro, é realizada como se o Brasil estivesse “no hemisfério norte”. “Antecipar a volta à normalidade é cometer um suicídio, na verdade um crime contra a vida das pessoas. Haverá uma taxa de transmissão extremamente acelerada exatamente no momento em que a epidemia tende a começar a crescer.”

O isolamento social foi decretado, pela primeira vez em São Paulo, no dia 24 de março. Desde então, já foi prorrogado duas vezes, no dia 8 de abril, com vencimento para esta quarta-feira (22), e no dia 17 de abril, com vencimento para 10 de maio. No último fim de semana, 18 e 19 de abril, o estado de São Paulo atingiu a taxa de isolamento de 57%, o que o governador classificou como “razoável”. 

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: economia
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

SOLIDARIEDADE

Ato em Brasília exige libertação de ativistas da Flotilha da Liberdade sequestrados por Israel

12h

Enfermeiros do DF paralisam atividades por 12 horas em protesto por melhores condições de trabalho

opinião

Por que a parceria do Rio com a China é estratégica para o futuro do estado?

Gaza

Brasil pede libertação dos ativistas e condena bloqueio à ajuda humanitária

BRASIL-CARIBE

No retorno da França, Lula terá encontro com chefes Estado e governo do Caribe

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.