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Início Bem viver Saúde

Coronavírus

O que é o Plano São Paulo de reabertura das atividades econômicas no estado?

O governador João Doria afirmou que qualquer abertura irá se basear na ciência e na medicina

23.abr.2020 às 00h15
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Em duas semanas, o número de mortes causadas pelo novo coronavírus triplicou em São Paulo - AFP

Depois do dia 10 de maio, quando o distanciamento social obrigatório perde a validade no estado de São Paulo, ocorrerá a reabertura gradual dos setores produtivos do comércio por meio do “Plano São Paulo”, conforme anunciou o governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (22).

Na ocasião, o governador fez questão de mencionar que a atividade econômica estado não parou, em contraposição a “informações mentirosas que são colocadas na internet”. Ele afirmou que “salvar vidas é a prioridade máxima do governo do estado de São Paulo, mas sempre, desde que decretamos a quarentena, e o primeiro estado a fazer isso foi o de São Paulo, sempre garantimos o maior o número possível de atividades na economia do estado de São Paulo, que representa quase 40% do país”. Desde o início da quarentena, 74% da estrutura econômica paulista continuar a funcionar.

Doria também afirmou que a abertura se dará “com o suporte da ciência e da medicina". Segundo ele, "aqui em São Paulo, nem economia nem política se sobrepõem à instrução da saúde e da medicina. Em uma pandemia como essa, quem determina os nossos passos é saúde e medicina, saúde e ciência”.

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Plano São Paulo

Apenas partes mais gerais do plano de saída do isolamento, que deve ocorrer de forma “gradual, heterogênea e segura”, foram divulgadas. No dia 8 de maio, se “a medicina permitir” e “as pessoas respeitarem a taxa de isolamento de 50% da população”, o governo paulista então deve divulgar protocolos sanitários específicos para cada setor da economia. 

O detalhamento, portanto, deve esperar a observação do comportamento da covid-19 nas próximas semanas em cada região do estado, uma vez que o plano será concretizado de forma regionalizada. Isso significa que, para permitir a abertura, cada município deve ser analisado individualmente a partir de três pontos: o avanço do número de casos de contaminação e de óbitos, a abrangência da testagem e a capacidade de atendimento da rede hospitalar. 

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Para analisar a situação de cada região, o governo utilizará um sistema de mapeamento das regiões mais críticas, que devem ser classificadas em faixas sinalizadas com “verde”, “amarelo” e “vermelho”. Essas distinções ajudarão o governo no faseamento da retomada, ou seja, para a abertura deve-se analisar os setores com maior índice de contaminação e maior vulnerabilidade econômica.

Segundo Ana Carla Abraão, integrante do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo, o plano conta a ajuda de projeções da curva de contaminação e de possíveis cenários com base em dados, “para que a gente possa monitorar os impactos dessa abertura e calibrá-los para que conseguir justamente o equilíbrio entre a retomada da economia e a garantia de atendimento à saúde e a preservação da vida das pessoas no estado de São Paulo”.

O plano levou em conta a duração da quarentena em outros países, que iniciaram a retomada após 40 e 60 dias do início de lockdown, que é o fechamento total das atividades. No dia 11 de maio, a quarentena paulista completará 47 dias, o que está na média de outros países, embora o estado não tenha passado por lockdown.

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Como está a pandemia em São Paulo?

Apesar do fim do isolamento estar previsto para 10 de maio, os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e da pasta paulista informam que o início efetivo do aumento do número de casos deve ocorrer a partir da 17º ou 19º semana epidemiológica, daqui a 10 e 21 dias, ou seja, exatamente no início de maio.

Isso significa que “nós ainda estamos no início da epidemia no nosso país”, afirma Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff e professor-adjunto do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). “Ainda que seja extremamente importante começar a pensar sobre o que faremos a partir do momento” em que os números começarão a regredir “é absolutamente extemporâneo esse debate”.

Para ele, é necessário que exista um grupo que pense “no futuro”, mas o momento lhe parece ser de ampliação do isolamento horizontal, do acesso aos equipamentos de proteção individual, da contratação de novos trabalhadores da saúde e da testagem, essencial para saber a magnitude e o comportamento da doença no país. “Nós só estamos testando casos graves, óbitos. A gente não tem noção efetivamente do que é a propagação e a prevalência da covid-19 na nossa comunidade”. Desde o início da pandemia, foram realizados 35,5 mil testes em São Paulo.

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Para ele, estimular “esse debate só fragiliza para determinados gestores que são muito mais mobilizados pela pressão política, que determinados segmentos econômicos fazem, a deixarem de tomar as atitudes graves, corajosas, responsáveis, que os atuais gestores são chamados a tomar”, afirma o ex-ministro. 

Nesse sentido, Chioro afirma que é muito provável que aconteça com as autoridades brasileiras o mesmo que aconteceu com algumas autoridades europeias, como o prefeito de Milão, Giuseppe Sala. Ele apoiou a campanha “Milão não para”, iniciada no dia 27 de fevereiro, estimulando a população a sair de casa. Um mês depois, quando a cidade saltou de 14 mortes para 9 mil óbitos, Sala veio a público se desculpar pela defesa da campanha.

Hoje, países europeus que “fizeram a lição de casa”, como Áustria, Dinamarca e Alemanha, têm planejando o fim gradual do isolamento social somente após duas semanas da queda efetiva do número de novos casos. 

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Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo dessa terça-feira (21) mostram que, em duas semanas, o número de mortes causadas pelo novo coronavírus triplicou: no dia 7 de abril, foram 371 óbitos; nesta terça-feira, 1.093. Desses, 642 são homens e 451 mulheres. Em 77,8% dos casos, as vítimas tinham 60 anos ou mais, o que confirma o grupo de risco pela idade. Os principais fatores associados à mortalidade são cardiopatia (61,5% dos óbitos), diabetes (42,9%), pneumopatia (14,2%), doença neurológica (11,7%) e doença renal (10,8%). No estado, foram registrados 15.385 casos confirmados da doença, o maior registro entre os estados brasileiros.

No Hospital das Clínicas, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTIs) chegou a 92%, na última segunda-feira (20). No estado todo, a taxa média gira em torno de 60%. Enquanto que na região metropolitana, sobe para 80%. Em outros hospitais de referência, como o Emílio Ribas, a capacidade já está chegando ao limite. No total, são 1.284 internadas em UTI, e 1.341 em enfermaria.

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A condução da pandemia, para Chioro, é realizada como se o Brasil estivesse “no hemisfério norte”. “Antecipar a volta à normalidade é cometer um suicídio, na verdade um crime contra a vida das pessoas. Haverá uma taxa de transmissão extremamente acelerada exatamente no momento em que a epidemia tende a começar a crescer.”

O isolamento social foi decretado, pela primeira vez em São Paulo, no dia 24 de março. Desde então, já foi prorrogado duas vezes, no dia 8 de abril, com vencimento para esta quarta-feira (22), e no dia 17 de abril, com vencimento para 10 de maio. No último fim de semana, 18 e 19 de abril, o estado de São Paulo atingiu a taxa de isolamento de 57%, o que o governador classificou como “razoável”. 

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: economia
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