Nascidos em novembro e dezembro recebem nesta terça-feira (26) o pagamento da segunda parcela do auxilio emergencial. O pagamento do benefício de R$ 600 em razão da pandemia do novo coronavírus está sendo divido em três grupos.
O primeiro, para aqueles que receberam a primeira parcela até 30 de abril. Este grupo recebe o crédito da segunda parcela do auxílio emergencial direto na conta digital.
O segundo grupo é o dos beneficiários do Bolsa Família, com número do NIS terminado em 7. E por último, aniversariantes de setembro que entraram na segunda fase do programa tem direito a sacar em dinheiro da primeira parcela nesta terça feira.
Cerca de 60 milhões de pessoas estão inscritas no programa do governo federal para receber o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mulheres mães e chefes de família). O benefício é pago a trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos no cadastro social do governo e no Bolsa Família.
O programa foi criado pelo governo federal para garantir uma renda básica emergencial durante três meses, para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. A primeira parcela já foi paga.
A segunda parcela começou a ser depositada na semana passada, conforme calendário divulgado pela Caixa Econômica, que está operacionalizando o pagamento do benefício. O cadastro no programa pode ser feito até o dia 3 de junho. Mais informações pelo telefone 111 ou pela internet, no site caixa.gov.br
Problemas e atrasos
Apesar do cronograma, desde o início dos pagamentos, o Brasil de Fato vem acompanhando uma série de reclamações e denúncias sobre erros do governo que geraram atrasos e deixaram milhões sem o auxílio. Em abril, por exemplo, famílias já relatavam sofrimento pela demora, desde o processo de cadastramento até o depósito, que muitas vezes acabava retido por problemas no sistema.
No início de maio, A primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal ainda não havia chegado para 26 milhões de brasileiros que tiveram o pedido do benefício negado porque, de acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), não se encaixavam nos requisitos solicitados. Alguns, no entanto, possuíam informações incorretas nos bancos de dados do governo, e, ainda que precisassem do dinheiro, não era possível acessá-lo. Considerados CLT, muitos desempregados também tiveram acesso negado à renda emergencial
Balanço
A Caixa Econômica Federal pagou aproximadamente R$ 65,5 bilhões referentes ao auxílio emergencial. O valor inclui as primeiras e a segunda parcela depositadas até esta segunda-feira (25). A informação partiu do presidente do banco, Pedro Guimarães.
Ao todo, quase 60 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício. Se somente a segunda parcela for levada em conta, desde a semana passada, quando os pagamentos foram liberados, cerca de 37 milhões de brasileiros receberam algo em trono de R$ 26 bilhões.
*Com informações da Agência Brasil
