Vai doer?

Leia a cartilha da Unicef que orienta sobre a vacinação infantil em meio à pandemia

Documento feito em parceria com associações brasileiras alerta para aumento de doenças como sarampo e febre amarela

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

Ouça o áudio:

Cartilha orienta gestores e profissionais de saúde a manter vacinação mesmo em meio à pandemia, mas também serve a famílias - Foto: Altemar Alcantara/Semcom

A preocupação em conter a circulação do coronavírus não pode permitir que as famílias se descuidem com outros vírus e bactérias. Esta é a campanha da cartilha Pandemia da COVID-19: o que muda na rotina das imunizações", lançada pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

:: Médicos contestam decisão do governo de usar cloroquina em crianças e gestantes ::

O documento é voltado a gestores e profissionais da saúde, mas sua apresentação didática e ilustrada permite entendimento para todo mundo. A cartilha faz parte da campanha, “Vacinação em dia, mesmo na pandemia". Ela contém orientações sobre como as ações de vacinação podem continuar durante a pandemia e estratégias de comunicação com a população. As medidas devem ser adaptadas pelos gestores de acordo com a realidade local.

:: Em meio à covid-19, Brasil tem 23 vezes mais casos de sarampo em 2020 ::

Logo no começo da cartilha, é alertado que "interromper a vacinação rotineira, em especial de crianças menores de 5 anos, gestantes e outros grupos de risco, bem como as estratégias de seguimento e contenção de surtos (sarampo e febre amarela, por exemplo), pode levar ao aumento de casos de doenças"

O documento chega a alertar que esse descuido com outras doenças pode gerar consequências ainda piores que os efeitos da covid-19.

:: Junto ao coronavírus, dengue avança no Brasil com mais de 630 mil casos ::

A cartilha é mais que justificada pelos números registrados em 2020. Por exemplo, 19 estados brasileiros registram circulação ativa do sarampo. O Pará é a região que apresenta maior presença da doença, com 40,9% dos casos confirmados.

O documento alerta também para o aumento de casos de febre amarela, principalmente no Sul do Brasil. 

:: Radinho BdF: biólogo explica às crianças como fazer uma horta caseira ::

Faça o download da cartilha e de outros materiais divulgados:

Edição: Lucas Weber