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DESEQUILÍBRIO

Artigo | As dez pragas do Egito e as atuais

“Passados 4 mil anos, agora são os desempregados que lutam por libertação”

08.jul.2020 às 13h02
Belo Horizonte
Antônio de Paiva Moura
Fila, desemprego

Número de desempregados cresce na pandemia - Rovena Rosa/Agência Brasil

Hegel disse que a história se repete e Marx completou: a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.

Na passagem bíblica “Êxodo”, os israelitas rogaram pragas, isto é, pediram a Deus que enviasse pragas ao Egito para forçar o Faraó a libertá-los da escravidão. Quando chegou na décima praga, Ramsés II se convenceu e os libertou.

A primeira praga foi a transformação das águas do rio Nilo em sangue, depois invasões de rãs, piolhos, moscas, morte de gado, chuva de pedras e nuvens de gafanhotos. Os arqueólogos chegaram à conclusão que houve uma cadeia de catástrofes naturais na África e que os judeus as usaram como metáforas. Sabe-se que a cor avermelhada do Rio Nilo não era sangue, mas o desenvolvimento de algas em face de mudanças climáticas.

Por analogia, os rios no Brasil vêm se tingindo sangue. Lembrar que os rios Paraopeba e Doce se tingiram de vermelho de óxido de ferro nas tragédias de Mariana e Brumadinho. Em 2016, um navio com 5 mil bois naufragou no estado do Pará e os peixes os devoraram tingindo o rio de vermelho.

Há 10 anos vêm intensificando as invasões de moscas transmissoras de dengue, chikungunya, febre amarela e outros, facilitadas pela interferência humana na natureza. Neste ano de 2020, as cidades do sudeste do Brasil foram inundadas por intensas tempestades, causando mortes e destruição de inúmeras benfeitorias públicas urbanas.

A pandemia avassaladora do coronavírus é resposta da natureza às agressões contra os animais silvestres e confinamento de animais domésticos.

Agora, vinha da Argentina uma nuvem de gafanhotos, devorando lavouras e transmitido doenças. Sabe-se que este tipo de fenômeno tem a ver com regiões semidesérticas, e com os desequilíbrios que as monoculturas e o agronegócio produzem. Desde o governo Temer a política ecológica vem favorecendo o desmatamento no Brasil.

Passados 4 mil anos das dez pragas do Egito, desta vez não foram os israelitas que rogaram à natureza todas essas pragas. Possivelmente, sejam os milhões de desempregados, degredados e flagelados pela pobreza a pretexto de que os ricos devem lucrar infinitamente mais. Eles têm os olhos fundos de tanto ver os ricos jogarem toneladas e toneladas de alimentos no lixo.

Antônio de Paiva Moura é docente aposentado do curso de bacharelado em História do Centro Universitário de Belo Horizonte (Unibh) e mestre em história pela PUC-RS.

Editado por: Elis Almeida
Tags: desemprego
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