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Início Política

Bilionários

Empresário da saúde privada é o homem mais rico do Ceará

O Ceará é o terceiro estado com maior número de bilionários do Brasil; número escancara a desigualdade social no estado

19.ago.2020 às 10h48
Fortaleza (CE)
Redação

A Hapvida deve ao SUS um total de R$ 174 milhões - Governo do Ceará

O homem mais rico do Ceará, Candido Pinheiro Koren de Lima, é também um dos 10 maiores bilionários do Brasil, segundo informações da Revista Forbes, além dele, seus dois filhos Cândido Jr e Jorge Pinheiro também estão presentes entre as maiores fortunas brasileiras. A empresa por trás deste sucesso é a Hapvida, fundada por Candido Pinheiro em 1993, e que atualmente está entre as três maiores operadoras de planos de saúde do Brasil e é a líder nas regiões Norte e Nordeste. O Ceará é o terceiro estado com maior número de bilionários e, ao mesmo tempo, o estado se encontra nas piores posições de desigualdade social.

Na lista da Forbes divulgada em 2018, o médico oncologista Candido Pinheiro aparece em primeiro lugar no Ceará e em décimo lugar no Brasil, com um patrimônio estimado em R$ 13,82 bilhões, seus filhos Cândido Jr e Jorge Pinheiro aparecem, respectivamente em terceiro e quarto lugar entre os maiores bilionários cearenses e dividem a 45ª posição nacional, cada um com um patrimônio estimado de R$ 7,43 bilhões.

Segundo o professor de Economia do Ceará da faculdade de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Alfredo Pessoa, “o fato do Ceará ter bilionários e ser um dos estados mais pobres do Nordeste e do Brasil, reflete em uma tremenda desigualdade social, onde você tem uma gama de pessoas muito ricas, e uma massa de pessoas miseráveis, esse é um problema que a sociedade cearense precisa enfrentar”.  Para Alfredo é necessário que haja, além de políticas de redistribuição de renda, um esforço para repensar a política tributária, “o imposto brasileiro é calcado no consumo, o que faz com que os pobres paguem mais tributos que os ricos”.

O início do que viria ser a Hapvida se dá no fim da década de 1970, quando Candido Pinheiro constrói a primeira clínica, a Clínica Antônio Prudente, em Fortaleza, contando com três consultório, três apartamentos e enfermaria. Hoje a Hapvida conta com 31 hospitais, 18 postos de pronto atendimento, 79 clínicas e 99 laboratórios próprios em vários estados. Com uma proposta de vender planos de saúde a baixo custo, a empresa se firmou durante o período de crescimento econômico que o Brasil vivenciou nos governos Lula e Dilma. Outro marco para a expansão do negócio foi a entrada da Hapvida na bolsa de valores, através de uma Oferta Pública Inicial de ações, o que gerou um caixa de R$ 3,4 bilhões.

Para Alisson Sampaio, integrante da Rede Nacional de Médicos Populares, um dos motivos para a alta lucratividade do setor da saúde privada está na isenção de impostos, “ desde 2003 as empresas de plano de saúde deixaram de pagar em impostos ao estado brasileiro R$ 450 bilhões, anualmente corresponde a um terço do orçamento do Ministério da Saúde”. Outro elemento é o uso do Sistema Único de Saúde (SUS) pelas empresas operadoras de planos de saúde, uso esse que por lei deveria ser reembolsado ao SUS. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Hapvida é a terceira maior devedora ao SUS, do montante total de R$ 174 milhões devidos, nada foi pago até hoje.

No início da pandemia houve uma proposta para que houvesse a formação de uma fila única para ocupação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), tendo em vista que o setor privado detém 50% dos leitos e atende somente 24% da população, algo parecido já é feito nas filas de transplante de órgãos e medula óssea, explica Alisson Sampaio, “ em um momento de crise sanitária e humanitária como vivemos na pandemia, o Estado brasileiro precisa contratar os leitos do setor privado. A formação da fila única é para que a possibilidade de um paciente grave de covid-19 tenha acesso ao leito de UTI seja levada por critérios técnicos, médicos e não econômicos. Os planos de saúde e a agência reguladora, a ANS, se recusaram. O direito à propriedade está acima do direito à vida”.

Desde a abertura do capital na bolsa de valores, a empresa tem se dedicado a comprar outros negócios, como o Grupo América Planos de Saúde, por R$426 milhões, o Grupo São Francisco, por R$ 5 bilhões, a aquisição dos dois grupos integra a estratégia de nacionalização da Hapvida. A operadora de plano de saúde obteve, em 2018, um faturamento de R$ 1 bilhão.
 

Editado por: Monyse Ravena
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