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Início Política

Afastamento

Witzel alega ser vítima de perseguição e MPF diz ter provas robustas; entenda o caso

Governador foi afastado do cargo após decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, do STJ

28.ago.2020 às 14h16
Brasília (DF)
Erick Gimenes

No Rio, as buscas foram realizadas no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, e na casa de Witzel no Grajaú - Antonio Cruz / Agência Brasil

Afastado do cargo por uma decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirma ser vítima de uma perseguição política pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ele negou as irregularidades e disse ser vítima de “investigações rasas e buscas e apreensões preocupantes” para atender a “interesses poderosos”. Ele garantiu que não destruiu provas e está colaborando no processo.

O governador afirmou que há um “uso político da PGR” e sugeriu que a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, atende a interesses políticos do presidente Jair Bolsonaro, ex-aliado do próprio Witzel na eleição passada, quando ambos foram eleitos com discursos alinhados.

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“Quero desafiar a pessoa da doutora Lindôra, a questão agora é pessoal. Ela me adjetivou como chefe da organização criminosa. Quero que ela apresente um único e-mail, um único telefonema, uma prova testemunhal, um pedaço de papel, em que eu tenha pedido qualquer tipo de vantagem ilícita para mim”, confrontou o governador.

Ao questionar a fragilidade de delações premiadas, Witzel declarou que “o sistema processual brasileiro está se transformando em um circo”. Ele citou o livro Como as democracias morrem, de Steven Levitsky, para, pela primeira vez publicamente, admitir que o ex-presidente Lula foi vítima de um juiz parcial.

“Não sou a favor de Lula nem contra Lula, mas o STF está chegando à conclusão de que o ex-ministro Sergio Moro foi parcial. Com essa decisão, evitou-se que o ex-presidente Lula disputasse a presidência da República”, disse.

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Cerca de uma hora depois do pronunciamento de Witzel, o coordenador da Lava Jato no Rio, o procurador da República Eduardo El Hage, o rebateu, afirmando que não há qualquer viés político na operação. Entenda o caso:

O que se investiga, exatamente?

O Ministério Público Federal (MPF) acusa Wilson Witzel de liderar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro nos contratos emergenciais para o combate à covid-19. A denúncia aponta diversas formas de desvios – a principal delas, por meio do escritório de advocacia da primeira-dama, Helena Witzel.

Ainda segundo os procuradores, os desvios eram feitos por meio da contratação emergencial e liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo.

Segundo o delegado da Receita Federal, Fábio Cardoso do Amaral, superintendente adjunto da 7ª Região Fiscal, os fatos investigados são de 2020 e bastante semelhantes a esquemas antigos no governo fluminense, com a utilização de doleiros no Uruguai e laranjas.

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“Há a utilização de vários mecanismos muito semelhantes ao governo Cabral. Foi como um túnel do tempo, revendo velhos fatos que já havíamos investigado, mas agora com outros personagens”.

Qual a participação de Witzel, segundo o MPF?

Para o MPF, Witzel recebeu R$ 554 mil em propina por meio do escritório da mulher, valor constatado pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF), o antigo Coaf. O dinheiro saiu de contratos firmados com ao menos quatro entidades de saúde ligados a “organizações criminosas”, afirma a denúncia.

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O procurador Eduardo El Hage afirma que há “uma quantidade de provas muito extensas em desfavor do governador”, entre elas e-mails de contratos enviados por Witzel e telefonemas interceptados. “É uma organização criminosa bem sofisticada, embrenhada no Rio de Janeiro”.

Quem mais está envolvido?

Foram expedidos mandados de prisão contra 17 pessoas na operação desta sexta-feira – entre elas, o presidente do PSC e ex-presidenciável Pastor Evaraldo, e o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão. De acordo com o MPF, as investigações ainda estão em andamento e mais pessoas podem ser presas.

Até onde vai afastamento?

Witzel está afastado do cargo por seis meses, inicialmente. Ele está impedido de ter contato com outros investigados e de ter acesso às dependências do governo do estado. O governador pode permanecer no palácio das Laranjeiras, contanto que não tenha contato com funcionários.

Por que Witzel não foi preso?

O MPF pediu a prisão do governador ao STJ, alegando que havia risco de que os crimes continuarem, mas o ministro Benedito Gonçalves não acatou ao entender que o afastamento do cargo já era necessário para que a prática fosse interrompida.

Decisão monocrática

A decisão individual do ministro Benedito Gonçalves é questionada por juristas e foi alvo de críticas pela defesa do governador. “A defesa do governador recebe com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade”, disseram os advogados, em nota.

A medida será analisada pela corte especial do STJ, que reúne os 15 ministros mais antigos do órgão, na próxima quarta-feira (2).

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: wilson witzel
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