Como é rotina no futebol brasileiro, quando ler esse texto ele já pode estar desatualizado. Se há algo que une os times da série A e B do Brasileirão, rivais como Coritiba e Athletico, ou Sport e Náutico, são as trocas constantes de técnicos.
Do início até a décima rodada das duas séries do campeonato nacional, onze técnicos já tinham perdido o emprego. Sete na A e quatro na B. Os últimos deles, Thiago Nunes, no Corinthians, e Enderson Moreira, no Cruzeiro. Não à toa times que eram para estar na parte de cima das tabelas e terão de suar muito para não caírem para as séries B e C.
Na série A, as primeiras trocas foram na quarta rodada, no Goiás e no Coritiba. Ney Franco, que agora assumiu o Cruzeiro, foi um dos pioneiros. Como Eduardo Barroca, no Coxa. Os times até tiveram pequenas melhoras, mas, rodadas depois, ainda estão perigando voltar para a segundona.
No Athletico, que sentiu tanto a saída de Thiago Nunes no ano passado, se a diretoria engolir o orgulho e os problemas do abandono, pode até trazer de volta o ex para o lugar do demitido Dorival Júnior.
A exceção
Até o momento, a exceção entre as duas séries do Brasileirão é o Operário de Ponta Grossa (PR). O técnico Gerson Gusmão está há quatro anos e meio no banco, com acessos contínuos no Brasileirão e a manutenção do time na Série B em 2019.
Times que trocaram de técnicos
Athletico
Bahia
Corinthians
Coritiba
Cruzeiro
CSA
Figueirense
Goiás
Náutico
Red Bull Bragantino
Sport