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Não é crime!

Entidades discutem o direito ao aborto e a luta contra o controle do corpo feminino

Dia de Luta pela Descriminalização e pela Legalização do Aborto na América Latina e Caribe debate a urgência do tema

28.set.2020 às 18h57
São Paulo (SP)
Nara Lacerda
Mujeres brasileñas protestan por la despenalización del aborto en el marco de la discusión en el Supremo Tribunal Federal

Mujeres brasileñas protestan por la despenalización del aborto en el marco de la discusión en el Supremo Tribunal Federal - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nem mesmo a subnotificação consegue esconder os números alarmantes da América Latina e Caribe em relação aos direitos reprodutivos e à violência contra a mulher. O continente é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mais perigoso do mundo para essa população. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), as agressões sexuais são "generalizadas" em todos os países da região. A gravidez indesejada, umas das consequências mais cruéis dessa realidade, não encontra solução consistente na maioria das nações. Em tempos de crescimento do fundamentalismo, o desafio é ainda maior.

Aprofunde-se: Aborto legal, direito negado: um mapa da América Latina

O problema não é apenas legal. O aborto é permitido por lei em diversos países do bloco. Os empecilhos estão também diretamente ligados ao acesso, à desigualdade, à estrutura dos serviços de saúde e ao desmonte de políticas públicas. Para marcar o Dia de Luta pela Descriminalização e pela Legalização do Aborto na América Latina e Caribe, movimentos brasileiros debateram o tema em um encontro virtual nesta segunda-feira (28). 

A antropóloga, feminista e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras, Liliane Brum, iniciou o evento com um alerta sobre a ameaça ao estado democrático de direito explicitada nos esforços de controle do corpo feminino. "A gente vive um momento profundamente marcado pelo fundamentalismo religioso no Brasil, conjugado a outras expressões, como o fundamentalismo político e econômico", contextualiza ela.

"Essas forças escancaram um projeto de governo focado sobre o controle e a sexualidade das mulheres. Tais forças vêm se acirrando e adquirindo cada vez mais conotações medievais. Vêm provocando consequências gravíssimas para a já complexa conquista de nossa liberdade e de nossa autodeterminação reprodutiva. Esse cenário denuncia um forte elo entre política de aniquilação e controle", completou a antropóloga. 

O controle do nosso corpo é central para manutenção do sistema capitalista.

Entenda: O calvário das mulheres que decidem pelo aborto legal no Brasil

A socióloga, Maria José Rosado Nunes, do coletivo Católicas pelo Direito de Decidir ressaltou que o avanço ultraconservador precisa ter como resposta a ampliação da luta e dos movimentos de defesa das mulheres. "Essa tragédia governamental está colocando em risco a cidadania e a soberania nacional", considerou. 

Segundo ela, a falta de autonomia sobre o próprio corpo guarda características que distanciam a humanidade do processo civilizatório. "A dignidade da maternidade está diretamente ligada à possibilidade de negá-la. Se nós não podemos negar a maternidade, se eu sou obrigada pela minha anatomia a ser mãe, eu não sou uma cidadã, eu sou na verdade uma reprodutora. Isso não é exigido dos homens. Por que nós somos obrigadas? Porque o nosso corpo nos permite? Isso é animalesco!"

Leia também: Saiba em quais casos o aborto é um direito garantido no Brasil

Representante da Marcha Mundial das Mulheres no evento, Maria Julia Montero, afirmou que o ataque aos direitos das mulheres no movimento fundamentalista é uma política conscientemente construída, "Não é a toa que para o governo Bolsonaro essa é uma pauta central, é tão central a ponto de eles intervirem para que não sejam realizados procedimentos previstos em lei. É central porque o controle do nosso corpo é central para manutenção do sistema capitalista."

Segundo a militante, frente ao desmonte, a legalização do aborto precisa ser uma pauta geral, defendida por todos que pregam uma sociedade mais justa.

"Isso tem a ver com a precarização do nosso trabalho, com a sobrecarga das mulheres no serviço doméstico. Quando a gente tem um momento de crise internacional, avanço do neoliberalismo e destruição das políticas públicas, o trabalho da mulheres é usado como uma variável de ajuste. Não tem hospital, não tem creche, quem vai cuidar das crianças, dos doentes e assumir postos de trabalho extremamente precarizados? São as mulheres."

Para assistir o evento na íntegra, clique aqui.

Editado por: Rodrigo Chagas
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