Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

poder branco

SP: cinco candidatos não citam negros no plano de governo e ignoram o racismo

Guilherme Boulos e Jilmar Tatto são os que mais se preocupam com o tema

13.out.2020 às 17h54
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

“É uma reafirmação do racismo e do sexismo dessa política institucional branca e heteropatriarcal", critica Bianca Santana - Foto: Eu Voto em Negra

Dos 14 candidatos que disputam as eleições à Prefeitura de São Paulo, cinco não citam a palavra “racismo”, “negro” ou “negra” em seus planos de governo, são eles: Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota), Celso Russomanno (Republicanos), Filipe Sabará (Novo) e Levy Fidelix (PRTB).

Na outra ponta está Jilmar Tatto (PT). Somadas, as palavras racismo (21), negro (13) e negra (25), aparecem 59 vezes nas 152 páginas de seu Plano de Governo. Nas propostas para Educação, o petista inclui políticas afirmativas para as populações preta e parda.

“Implementar medidas efetivas e imediatas para que a escola seja um espaço antirracista, com o fortalecimento dos Núcleos de Estudos e Relações Étnico-Raciais (NERER), para combater o racismo estrutural nas escolas e todas as formas de discriminação e preconceito”, aponta Tatto.

Em seguida, vem Guilherme Boulos (PSOL). O candidato menciona por 50 vezes as palavras racismo (8), negro (15) e negra (27). Em seu programa de governo, o pessolista destaca um tópico para apresentar propostas para combater o racismo na capital paulista.

“Constituir o Fundo Municipal de Políticas de Combate ao Racismo com um percentual fixo do orçamento municipal, prioridades definidas pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (já existente) e gerenciado por Secretaria de Igualdade Racial a ser reconstituída”, diz Boulos em seu programa.

Leia também: Racismo reverso, Magazine Luiza e Defensoria Pública da União

Marina Helou (Rede) cita 28 vezes as palavras racismo (7), negro (4) e negra (17). O título de um dos capítulos do programa de governo da candidata é “Emancipar as pessoas”. Nele, a campanha sugere:

“Implantar o Plano Municipal de Ações Afirmativas e Combate ao Racismo, atualizado por meio da construção junto aos movimentos negros e à população negra e indígenas a partir de mecanismos participativos de escuta, diálogo e construção.”

No programa de governo de Antônio Carlos Silva (PCO), que é negro, as expressões racismo (0), negro (12) e negra (1) aparecem 13 vezes.

Carlos, porém, não apresenta propostas para aplacar o racismo na capital. O uso das expressões são em contexto de análise da população negra em São Paulo ou convocatória da população às manifestações. “É preciso sair às ruas para parar o genocídio que tem o povo negro como maior alvo, exigindo-se testes em massa para toda a população, estatização do sistema de saúde, contratação em larga escala de profissionais de Saúde, abertura de milhares de leitos nos hospitais públicos, etc”, enfatiza o programa do PCO.

Orlando Silva (PCdoB), que é um dos três negros que disputam a eleição paulistana, cita 13 vezes as palavras racismo (8), negro (4) e negra (1). O comunista tem um capítulo em seu Plano de Governo para tratar do tema: “São Paulo, cidade antirracista”. Nele, o candidato propõe medidas estruturais da administração pública.

“Na composição do secretariado, na distribuição dos cargos de chefia, na formulação das políticas públicas, em todas as decisões relevantes, a temática antirracista estará representada. Será tarefa dessa equipe, em articulação com a sociedade civil e com o Legislativo Municipal, propor um Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial, peça central da futura gestão da cidade”, diz o programa do PC do B.

Em um Plano de Governo de apenas seis páginas, Vera Lúcia (PSTU) cita por 8 vezes as palavras racismo (2), negro (3) e negra (3). Negra, a candidata apresentou seu documento de campanha com poucas propostas e mais análises ou críticas à atual gestão.

Em um dos trechos do Plano de Governo, Lúcia pede: “Por uma política de combate ao racismo, machismo, lgbtfobia e xenofobia nas escolas! Fortalecimento dos Conselhos Escolares e da Gestão Democrática, buscando maior diálogo, participação e controle pela comunidade escolar.”

Nas 84 páginas de seu Plano de Governo, Joice Hasselmann (PSL) não fala sobre racismo e cita a palavra negra uma vez e negro em outra oportunidade. “Há equipes especializadas para atendimento das necessidades de saúde da população indígena, da comunidade LGBT, da população negra etc”, explica a candidata, ao detalhar a aplicação do orçamento de Saúde em São Paulo. Não há propostas para o combate ao racismo no município.

Bruno Covas (PSDB) cita apenas a palavra racismo, e uma única vez, em seu Plano de Governo de 46 páginas. No capítulo “SP para todos”, o atual prefeito apresenta, genericamente, medidas adotadas por seu governo.

“Com ações de inclusão social, de defesa dos direitos humanos, das minorias, das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, a acolhida aos imigrantes, o respeito à diversidade e à igualdade de gênero, o combate ao racismo e a todas as formas de preconceitos e discriminação, os direitos e as pautas das mulheres, com ações firmes de enfrentamento à violência doméstica, o cuidado especial com nossos idosos e as políticas públicas desenhadas para a população de rua. Em São Paulo, todas as vidas importam”, encerra Bruno Covas, usando uma expressão rechaçada pelo movimento negro.

Leia também: Artigo | Conflitos Raciais nos Estados Unidos e no Brasil

Márcio França (PSB) também ignora o racismo em São Paulo e não apresenta propostas para combatê-lo. A única palavra citada pelo candidato é negro, apenas uma vez, em um texto também genérico, em que pede mais diálogo no município.

“Para o bem de São Paulo é preciso manter um diálogo permanente com os trabalhadores, as classes médias, os empresários, os trabalhadores rurais, os religiosos, os jovens, os idosos, os servidores, os negros, as pessoas com deficiências e demais setores da sociedade paulistana”, propõe o programa de França.

Editado por: Rogério Jordão
Tags: racismosão paulo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

DEPOIMENTO

Ex-ministro diz que alertou Bolsonaro sobre gravidade de golpe

MEMÓRIA CULTURAL

Multipalco revive a história e a obra de Plínio Bernhardt, um grande artista que viveu à sombra dos holofotes

AMEAÇA À DEMOCRACIA

‘Dia nefasto para a pátria’: reações após condenação de Cristina Kirchner apontam injustiça e perseguição

Repressão nos EUA

Polícia paralela, crianças algemadas e imigrantes desaparecidos: ‘Clima nos EUA é de Estado sem direito’, relata brasileiro

PERSEGUIÇÃO JUDICIAL

Líderes, movimentos e sindicatos protestam contra condenação de Cristina Kirchner

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.