Paraná

Eleições 2020

Eleitos terão que ser governantes “pós-pandêmicos”, avaliam candidatos a prefeituras

Paulo Porto, de Cascavel, e Dr. Antenor, de Guarapuava, foram os entrevistados do BdF Onze e Meia

Curitiba (PR) |
BdF Onze e Meia entrevistou candidatos a prefeituras do interior do Paraná - Arte: Vanda de Moraes

Toda semana, o Brasil de Fato Paraná apresenta nomes de candidatas e candidatos das eleições 2020 que fazem parte do campo progressista. As entrevistas são feitas às sextas, no programa BdF Onze e Meia, veiculado ao vivo, às 11h30, na página de Facebook e no canal do Youtube do Brasil de Fato Paraná.

Na última sexta (16), os entrevistados foram Paulo Porto, candidato à prefeitura de Cascavel pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e Dr. Antenor, candidato à prefeitura de Guarapuava, pelo mesmo partido.

Paulo Porto - Cascavel

Professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e doutor em Educação, foi eleito vereador em Cascavel por duas vezes. Porto é o único candidato progressista disputando a prefeitura em Cascavel. Em suas palavras, sua candidatura pretende “romper a panelinha das elites e o ciclo vicioso” das eleições na cidade.

“Nós vamos fazer uma gestão democrática, transparente, em que o povo se sinta representado pelos seus gestores. A população está esperando um debate de propostas que modifique a vida dela”, afirma.

Dentre suas propostas, uma das principais é colocar a população como protagonista da gestão. “Pensamos na possibilidade de implantar o orçamento participativo. Criar conselhos comunitários nos bairros da cidade, trazer a população para ser protagonista. Quando se faz orçamento participativo, trabalha-se também a formação política da população. Criar também conselhos municipais de saúde, cultura. Vamos ter que gerar emprego e renda também. Nós temos que cuidar das pessoas”, diz.

Dr. Antenor - Guarapuava

Médico formado pela Universidade Evangélica do Paraná, foi vereador por três mandatos em Guarapuava. Dr. Antenor defende uma gestão participativa para o município, que coloque o “controle social nas mãos da população”.

“Eu não acredito em política se nós enxergarmos apenas o lado institucional. Nós precisamos do social. Eu acredito na revolução silenciosa, na capilaridade. A revolução vem pela presença junto à sociedade, entra primeiro no coração das pessoas e depois na alma”, diz.

Para o candidato, as pessoas eleitas em 2020 terão que ser “governantes pós-pandêmicos”, que trabalharão com a recuperação dos municípios dentro das crises ampliadas pela pandemia da Covid-19.

“Nós vamos ter que juntar a sociedade. Criar um conselho de desenvolvimento econômico, social e ambiental, que coloque na mesma mesa os interesses da economia e da sociedade. Venho para a política para cuidar de gente. E governar é cuidar principalmente dos mais necessitados. O primeiro passo é tirar muita gente de perigo e da vulnerabilidade social”, afirma. 

Edição: Pedro Carrano