Rio de Janeiro

ELEIÇÕES 2020

Primeira pesquisa do segundo turno aponta Paes disparado com 71% e Crivella com 29%

Enquanto o ex-prefeito recebe apoios críticos de outros partidos, Crivella segue isolado com apoio de Jair Bolsonaro

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
No primeiro turno, Eduardo Paes conseguiu 37,01% dos votos válidos nas urnas, enquanto Marcelo Crivella teve 21,90% - Tomaz Silva/ Agência Brasil

Na última terça-feira (17), a primeira pesquisa de intenção de voto para o segundo turno no Rio de Janeiro, divulgada pela CNN Brasil em parceria com o RealTime Big Data, aponta uma grande diferença entre os candidatos.

No levantamento, o ex-prefeito da cidade Eduardo Paes (DEM) lidera com 71% , enquanto o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) aparece com 29% dos votos válidos.

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No primeiro turno, Eduardo Paes conseguiu 37,01% dos votos válidos (974.804 votos) nas urnas. Marcelo Crivella teve 21,90% (576.825 votos).

Apoios

No dia seguinte ao resultado do primeiro turno, alguns apoios políticos aos candidatos já foram divulgados, reposicionando os partidos na disputa. O Partido dos Trabalhadores (PT) foi um deles e divulgou seu apoio a Eduardo Paes. Em nota, o partido orienta a militância e a base social ao voto "contra Crivella e Bolsonaro".

“Nós, petistas, temos clareza de nossa responsabilidade com a cidade e com os cariocas. Consideramos que derrotar Crivella e Bolsonaro é a prioridade. Precisamos virar a página dessa administração desastrada e incompetente”, afirma a nota do partido.

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Já o deputado federal Marcelo Freixo (Psol) afirmou que aguarda uma deliberação do Psol para se posicionar. A proposta do parlamentar ao partido é fazer "voto crítico" em Eduardo Paes contra Crivella e Bolsonaro.

"Essa é uma decisão do partido, mas acredito que derrotar Crivella seja muito importante", disse à imprensa.

O PSB ainda não divulgou seu posicionamento, mas o deputado Alessandro Molon já postou nas redes sociais a necessidade de ser contra Crivella e Bolsonaro nesse segundo turno.

Crivella, por outro lado, segue isolado com o apoio do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, não conseguiu o apoio de Luiz Lima (PSL), vice-líder do governo na câmara, que declarou neutralidade.

Martha Rocha (PDT), que ficou em terceiro lugar na disputa do primeiro turno, afirmou que não fará campanha a nenhum dos candidatos que a atacaram durante a disputa neste ano.

Edição: Mariana Pitasse