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Início Opinião

El pibe

Adeus ao Spartacus dos gramados

Maradona seguirá presente porque ousou romper os grilhões da indústria do esporte

26.nov.2020 às 11h56
Breno Altman
|Opera Mundi
Maradona durante encontro com Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, então presidentes do Brasil e da Venezuela, respectivamente.

Maradona durante encontro com Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, então presidentes do Brasil e da Venezuela, respectivamente. - Ricardo Stuckert

A morte súbita de Diego Armando Maradona adoeceu um pouco mais a humanidade. 

No mesmo dia que faleceu Fidel Castro, há quatro anos, despediu-se o derradeiro personagem da era dos deuses do futebol mundial. 

Depois que El Pibe abandonou os estádios, as torcidas tiveram que aprender a se contentar com jogadores que podiam ser craques fenomenais, como seu compatriota Lionel Messi, mas que perderam a rara combinação entre magia nos pés e sangue nos olhos que tornam inigualáveis os grandes campeões.

Leia mais: Adeus a Maradona comove Argentina; multidão é esperada para velório na Casa Rosada

Não foi o maior jogador da história, mas provavelmente tenha sido o mais carismático, ao lado de Garrincha. 

Os feitos e números de Pelé não têm paralelo e talvez nunca venham a ser alcançados, tampouco sua diversidade técnica ou estabilidade desportiva. Mesmo o rei do futebol, no entanto, é uma personalidade opaca perto de don Diego. 

Sempre polêmico e senhor de si, o argentino seguiu pela vida rasgando o manual de boa conduta, negando-se à domesticação que os donos do espetáculo buscam impor a seus contratados. Maradona jogou e viveu como um rebelde. 

Canhoto dentro e fora de campo, foi amigo do líder da revolução cubana, do venezuelano Hugo Chávez e do brasileiríssimo Lula. Tatuado com a face do Che, abraçou a causa daqueles que, como ele, desafiavam a ordem e tentavam reinventar o mundo. 

Suas jogadas épicas jamais serão esquecidas. 

A fila de ingleses driblados como se fossem bonecos de pano, nas quartas-de-final da Copa de 1986, até a bola ser engolida pelas redes de Peter Shilton, em saborosa vingança pela humilhação argentina na Guerra das Malvinas. 

Leia também: Morte de Maradona repercute entre líderes políticos no Brasil e na América Latina

O gol com a mão de Deus, na mesma partida, transformando uma aberrante contravenção em vitrine de seu ilimitado talento para o futebol e a troça. 

A caminhada divina e o passe magistral para Caniggia, em 1990, fulminar a seleção brasileira, desclassificada sem dó nem piedade.

Essas e muitas outras lembranças viverão para sempre, geração após geração. 

Maradona também seguirá presente porque ousou romper os grilhões da indústria do esporte. Insurgiu-se como Spartacus, colocando sua arte e seu prestígio a serviço dos povos que lutam pela libertação.

Vida eterna ao deus argentino do futebol!

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: diego maradona
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